Prometi um capitulo diferente. Espero que gostem, ou pelo menos entendam a razão de ter acabado assim!
Não me matem! Rsrsrs
Bom, este ultimo capitulo vai para todos que seguira a história e que até se emocionaram com este par tão diferente da relação explosiva de Alex e Nikka. Eu pelo menos gosto muito destes dois, também!
Divirtam-se!
Não sabia porque me sentia tão apreensiva. Afinal era um dia grandioso para Dominick. E eu só pensava na recente amizade de Kyle com Rosa.
Dominick não me ouvia. Por mais que o alertasse ele não ligava! Estava demasiado feliz por reaver a sua virilidade, que acreditava que o seu irmão não estava assim tão magoado, e que nos ia perdoar facilmente. Não ia. Eu via os olhos de Kyle. O ódio lá. E Dominick não queria ver, porque para ele, Kyle sempre seria o irmão que o admirava desde pequeno. Mas Kyle não admirava Dominick. Não mais.
Kyle odiava-nos. E sabia que tanto ele como Roza, esperavam uma abertura para nos separar. Eu via muito bem isso. Dominick, estava cego! Por mais que tentasse, ele não me ouvia!
Mas hoje, não me podia sentir assim. Hoje era um grande dia para Dominick. O dia da sua coroação. O palácio estava em festejos, a cidade em euforia. Todos aclamavam ao mais bondoso soberano.
A cerimonia, foi maravilhosa, ainda mais quando mesmo antes de receber a coroa, Dominick olhou-me, sorriu e tirou a mascara de porcelana. O salão, ficou em silêncio absoluto.
Mal a coroa de cristal, cravejada de rubis lhe tocou a cabeça, aplausos e gritos de alegria deram as boas vindas ao novo Rei. Lágrimas formaram-se nos meu olhos.
Ninguém mencionou nada sobre o aspecto de Dominick. Ninguém. Olhavam, mas nada mais que isso. Não olhavam com nojo, olhavam com orgulho do seu próprio rei.
Dominick recebeu abraços dos mineiros, e apertos de maus afectuosos das suas famílias. No inicio ele sentia vergonha com tantos olhares, mas foi acalmando. E tinha-me sussurrado ao ouvido “ Foi por ti. Obrigado por me fazeres um melhor homem, meu amor”. Afinal, Dominick era um herói. O meu herói.
E nunca seria esquecido. Seria sempre lembrado com orgulho por cada ser da nossa pequena cidade de Cristal submersa nas profundezas do oceano.
A festa no palácio era linda. Tudo mostrava a felicidade que sentíamos, por termos um rei tão bom. Kyle até estava descontraído, e vi a sinceridade no seu olhar quando apertou a mão de Dominick e lhe disse que era o melhor Rei que a cidade já mais teria.
- Arianna! – Clint puxou-me pela mão todo animado.
- O que foi desta vez? O B aprendeu um novo truque? – ultimamente era chamada a cada 5 minutos para ver um boxer a dar a pata ou a fingir de morto.
- Não. – Clint devia estar mesmo animado com alguma coisa, pois estava corado de entusiasmo.
- O que foi? – ele meio que desviou o olhar. NÃO! Clint não estava entusiasmado! Ele estava ENVERGONHADO!
Segui o olhar dele, e deparei-me com uma menina um tanto familiar. Era a Lilith, uma prima minha. E ela olhava meia envergonhada para Clint! Não acredito!
- Ela é da tua família não é? – perguntou esperançoso – Apresentas-ma? Por favor?
Soltei uma gargalhada.
- Puto, tu apaixonas-te ou algo assim? Não és muito novo?
- Não. Apresentas-ma? Ela é linda! Tens uns olhos lindos…
- Obrigada!
- O quê?
- É da minha família. Tem os olhos iguais aos meus.
- Mas os delas são mais bonitos…
Revirei os olhos. A menina era linda sim. Com lindos cabelos pretos, e olhos azuis límpidos como os meus. Era a minha prima mais linda, e a menina mais bonita da Cidade Perdida. Era também muito espertinha e respondona, apesar de parecer ser uma menininha muito querida. No fundo era, depois de se passar um tempo com ela.
- Clint, mas tu ainda não tiveste uma erecção! – meti-me com o puto, a relembrar a primeira vez que o tinha visto.
- Ariana, não sejas vulgar. – olhei-o sem acreditar – Vou respeita-la, todos os dias da minha vida!
Gargalhei muito. Aquele puto não existia. Embora algo me dizia que se ele se tivesse apaixonado mesmo – o que no fundo quem era eu para dizer que ele não podia amar com aquela idade? Ele já provara ser muito mais adulto e sábio que a maioria das pessoas que conhecia – Clint até poderia mesmo ficar com lilith. Sabe-se lá?
- Anda lá então! – Clint passou a mão pelos cabelos, e com aqueles grandes olhos azuis salpicados de castanho, tão parecidos com os de Kyle, focou-me inseguro. – Estás lindo, miúdo! És o menino mais bonito daqui, e o mais lindo que conheço, que tal?
- Perfeito! Agora nada de mencionares o meu passado, cheio de pensamentos pervertidos, ok?
Segurei a gargalhada e assenti. Aquilo era importante para o puto.
- Olá Lilith! – cumprimentei a minha prima, e ela presenteou-me com um sorrisinho e um olhar de esguelha para Clint que corou – Então, este aqui meio que é… Bem, é como se fosse meu cunhado, mas pessoalmente vejo-o mais como um irmão.
- Eu sei quem é o príncipe Clint… - Clint inchou como pavão! Não podia rir deles.
- Eu sei que és a mais linda da cidade… - Clint.
- Pronto… Acho que vocês se vão dar bem, e eu vou ver se falo com Dominick, está bem?
- Sim! – responderam os dois, mortos por me ver fora dali!
Andei pela multidão e fui trocando comprimentos, e parei para falar com o meu pai biológico.
Conversava-mos sobre os meus pais adoptivos embora eu passasse a vida a trocar olhares com Dominick que estava sentado no trono. Com a sua coroa e sem a mascara. Para mim, o mais lindo de todos, que ainda me olhava de esguelha também.
Então, fui tudo muito rápido. Muito rápido para poder interferir.
Vi Roza, no meio da multidão, um sorriso maldoso nos lábios. E vi ela apontar um arco para Dominick.
- DOMINICK! – O grito que arranhou a minha garganta foi tarde de mais. Um grito que no meio das risadas dos presentes o tornava como um sussurro que ninguém notara!
Então, a flecha chegava cada vez mais perto, e por mais que empurrasse as pessoas, estava longe de mais para fazer alguma coisa.
Então, aconteceu. Foi tudo muito rápido.
Não assimilava as coisas. Só vi o corpo que caia, a flecha que acertara o coração e fazia a camisola manchar de sangue. Sangue vermelho que brotava de uma ferida mortal.
Estaquei. Lágrimas caíram pelo meu rosto pálido. Acabava assim? A vida fazia aquilo?
Gritos de horror saiam das bocas dos cidadãos. O pânico instalara-se enquanto Roza se misturava na multidão. Não me importava com ela.
Um corpo estava a ficar vazio, e eu estava parada ali enquanto a família se aproximava do corpo do herói para tentar socorre-lo embora sabendo que não adiantava.
Havia uma pessoa que também tinha a mesma reacção que eu. O irmão dele, olhava-me chocado. Atormentado. E a nossa troca de olhares, fez-nos agir.
Corri até ao lugar do trono, perto do corpo que lutava pelos últimos segundos de vida. O irmão dele, no entanto estava mesmo ao lado.
A boca ensanguentada, devia ter algumas palavras para mim. Algumas palavras para o seu irmão.
Porque Dominick não me ouvira? Porque não percebeu que tinha razão no que dizia de Roza e a deixara entrar ali? No entanto, seguindo os factos e observando tudo, Dominick estava certo sobre Kyle. Ele não fazia parte do plano monstruoso que tinha como objectivo destruir o Reinado de Dominick.
Cheguei perto do corpo que era abrasado pelo seu irmão mais velho.
- Porquê? – perguntava atormentado.
- Serás um bom – tossiu e sangue espirrou – Rei… Sei disso… Cuida bem dela, está bem?
Não era o meu corpo que desfalecia, mas sentia-me como tal. Acho que estava em choque.
- Prometo que sim. Prometo que cuidarei, meu irmão. Eu amo-te, mano.
- Eu também te amo…
Ajoelhei-me ainda atordoada, com lágrimas a caírem pelo meu rosto.
- Não podes morrer… Por favor… - implorei.
- Ey… Sê feliz. Deves-me isso, ok?
Assenti com um grande nó na garganta, e lágrimas que não limpavam a dor que sentia.
- Sejam feliz vocês os dois. Meu irmão, ela não era para mim. Era para ti. – falava rouco, com a voz a faltar - Agora percebo isso. Se não forem felizes, juro que volto para voz assombrar…
- Não sejas tonto… Vamos safar-te desta… - prometia o seu pai, Jared.
- Arianna… - os seus dedos, que começavam a ficar gelados, entrelaçaram com os meus – Eu amo-te. Sempre amei.
- E eu amo-te de volta. Apenas…
- Como melhor amigo. Como irmão. Eu sei. – sorriu tranquilo – Está tudo bem. Espero que sejas feliz.
- Kyle… - beijei os seus dedos frios – Obrigada.
- Está tudo bem. Não tenho medo. Pelo menos servi para vos juntar.
- Kyle… - Dominick segurava o corpo do irmão que era arrematado de soluços. – Perdoas-me?
- Sim. Eu perdoo-te. A vocês os dois. – fechou os olhos, e suspirava lentamente.
-Porque te metes-te na minha frente? – perguntava amargurado e revoltado Dominick – Era para ser eu! Era eu que devia estar aqui a esvair-me em sangue! Não tu!
- Porque… A cidade precisa de ti… A família precisa de ti… Arianna precisa de ti…
E então, ele partiu. E nós choramos a sua morte.
Justo?
Não. Nunca seria.
Ponto de Vista de Clint
A última vez que vi a rainha da cidade perdida, ela chorava. A última coisa que a ouvi dizer foi que nunca perdoaria Dominick e que ia pagar bem caro por ter feito aquilo com ela.
O meu irmão Dominick estava aterrorizado. Era até engraçado velo assim. O meu irmão que um dia salvou a minha vida com bravura, tremia com as ameaças que a minha nova irmã fazia entre lágrimas e puxões de cabelos.
Na verdade, eu vi ela desesperada a puxar os cabelos de Dominick. Lágrimas de desespero rolavam pelo seu rosto, gritos de agonia saiam da sua garganta enquanto que fora de si arrancava cabelos do meu irmão que a segurava no colo e implorava pateticamente por perdão.
Um rei deveria portar-se assim? Onde estava o sangue real nestas alturas?
Ele tinha que ser forte.
Arianna jurou que nunca mais iria deixar Dominick tocá-la. Eu pensei que eles eram um casal feliz. Todos pensam isso.
Dominick deixara de vez a mascara, e no dia do casamento deles, ele coroou Arianna como rainha. O dia de casamento deles, seria sempre recordado. Todos os cidadãos foram convidados, e Arianna dizia ter sido um casamento de sonho. Já que tanto ela como o meu irmão choraram quando foram declarados parceiros. Naquele dia, eu segurei a mão de Lilith, a minha linda namorada e prometi-lhe que um dia eu também esperaria por ela num altar.
Aqueles dois, passavam a vida em lua de mel. A cidade nunca estivera tão bem, nem a minha família tão feliz.
Até que Dominick fizera algo que Arianna nunca perdoaria.
Na verdade, ele agora estava sentado no trono, com a cabeça apoiada nos joelhos desesperado. Não sabia o que fazer.
Eu, sentado num sofá virava os olhos entre a figura devastada do meu irmão e a preocupada dos meus pais que focavam Dominick com apreensão.
Todos esperávamos uma reacção dele. Mas ele não fazia nada. Pelo menos era melhor que fazer ameaças ás pessoas ou andar ás voltas no mesmo lado.
Ele não podia fazer mais nada por Arianna. E Sabia disso. Estava encurralado, e nada que fizesse poderia resolver alguma coisa.
- Filho… Calma… - tentou o meu pai – Vai correr tudo bem…
Dominick, puxava os cabelos. Talvez Arianna, no meio de tanta agonia, tenha deixado alguns.
- Ela… Ela… - não conseguia terminar nenhuma frase.
- Dominick… Querido… Não fiques assim… - a minha mãe olhava Dominick aflita com aquela atitude dele. Ele estava fora de si. Descontrolado.
- Ela nunca me vai perdoar! – gritou agonizado enquanto se levantava do trono como se de repente este começasse a pegar fogo – Eu nunca me vou perdoar… - voltou a jogar-se no trono e olhava-nos meio a tremer.
- Tens de ser forte. – ralhei-lhe. – Tens de ser.
Ele respirou fundo e assentiu.
- És um Rei. – avisei-o – Tens de te portar como tal.
- Sim. – concordou.
Então levantou-se e andava pela sala. Totalmente desconcertado e abalado. Roía as unhas.
- Se não fosses cobarde, into não acontecia. – tive que dizer a verdade.
- Cala-te Clint. – salivou o meu irmão.
- Não tens vergonha? – perguntei sem acreditar – Como é possível?!
- CALA-TE CLINT!
- Ok.
Era impressiona-te! Era algo perfeitamente natural. Tanta coisa por Arianna estar em trabalho de parto? Francamente!
- Mãe… Esta a demorar tanto…
- Tu demoras-te 5 minutos para sair. Clint demorou 8 horas. – evidentemente que a minha mãe não poderia deixar de frisar que era a ovelha negra da família. Ok, não sou. Mas pela conversa dela, qualquer um poderia acreditar que era.
- 8 horas? – Dominick arregalou os olhos e subitamente ficou pálido…. Oh não. Por favor, novamente não! Dominick não pode perder a moral novamente!
- O que não quer dizer que vai ser o caso, agora. Calma. – O meu pai tocou o ombro de Dominick. Ela está em boas mão.
- Sim. – ri – O homem é medico á muitos anos, mas foi ameaçado de morte e de castração se não faria a Arianna parar de ter dores. Deixas-te o homem sobre pressão, Dominick. Isso não é uma boa coisa…
- Cala-te Clint.
- Além disso, a ultima vez que subi as escadas, ouvi os gritos de Arianna…
- Clint… - arfou o meu irmão.
- Ela respirava á cachorrinho e gritava mais…
- CALA-TE CLINT!
- Ok… Só te estava a informar da situação… Fogo! Que mão humor! Nem parece que hoje é o dia do teu aniversário!
- Mãe… Está a demorar de mais! Já lá está á 2 horas! E se algo está mal com a minha Arianna?
- Respira fundo filho. Algum problema avisam. Deixa o homem trabalhar! Ele colocou muitas crianças no mundo, não haverá problema!
- Eu vou lá cima! – exasperou-se Dominick.
- Para desmaiares de novo? – olhei-o.
- Eu não desmaiei.
- Claro que não! – revirei os olhos – Só gritavas como uma menina para que olhassem por Arianna. Primeiro negas-te as dores de parto, dizendo que era ela que imaginava, que era o 3 falso alarme. Quando a bolsa rebentou, entras-te em pânico.
- Não entrei em pânico, Clint.
- Que ideia! Andavas com Arianna no colo a gritar e a arrancar-te cabelos. A única coisa que fazias era pedir-lhe desculpa e gritares também… Enquanto andavas de um lado para o outro, sem saber onde a levares.
- Não fiz isso!
- Acho que fizeste… - concordou o meu pai.
- Não distorçam a realidade, por favor. Fui calmo e ponderado. Estive á altura.
- Claro. – concordei totalmente com ele – Ainda mais quando seguravas a mão da Arianna e viste o sangue. Desmaias-te. E tiveste de ser arrastado até aqui!
- Não desmaiei, Clint. – olhou-me carrancudo – Tropecei.
- Sei…
- Tropecei! Tive que colocar uma touca ridícula enquanto a minha mulher gritava! E aquela bata fez-me tropeçar…
- Claro! A bata que dá pelo joelho! Obvio que tropeças-te…
- Cala-te. Já não te suporto hoje Clint! Deus! E isto que nunca mais termina!
A minha mãe riu suavemente.
- Mãe! Não é altura para rir!
- Para chorar é que não é! A ultima vez que fui vê-la, ela estava a portar-se muito bem. Se não tivesses desmaiado, podias estar lá também…
- Eu não desmaiei!
- Ele caiu. – riu o meu pai.
- Não fales muito Jared. – avisou a minha mãe – Pedis-te para saíres da sala a meio do nascimento do Dominick…
O meu pai fingiu que não ouviu.
- Ela disse alguma coisa? – perguntava frenético Dominick.
- É melhor não transmitir o recado.
- Ela não me vai perdoar…
- Assim que tiver o filho nos braços, nem se lembrara de mais nada!
- Por falar nisso, vou ter um sobrinho ou uma sobrinha? – era tradição não ser revelado o sexo da criança. Apenas diziam se a mãe e o feto se encontravam em condições. Arianna estava muito bem, e o feto também devia estar só pelo tamanho da barriga de Arianna. Seria uma criança bem desenvolvida. – Eu preferia um sobrinho. Assim ensinava-lhe como lidar com as miúdas. Ei! Dominick, eu ainda vou ser o padrinho, certo?
- Deixaras de ser se não paras de me atormentar.
- Parei! – eu ia ser padrinho! O quão fixe é isso? B espreguiçou-se nos meus pés. Este cão anda mal habituado. Um herdeiro para nascer, e ele a dormir!
A porta abriu-se e saiu de lá uma mulher que tirava uma touca da cabeça.
- ENTÃO? – Gritou Dominick. Hoje estava para gritar. – Ela está bem?
- Parabéns. É pai. Pode subir para estar com a sua mulher. Ela quer falar consigo. Diz que tem umas contas para ajustar… - Dominick soltou uma gargalhada de pura felicidade e correu para ir ter com a sua mulher. – Não se esqueça de colocar a bata! Regras de segurança!
Uns segundos mais tarde, ouvimos um barulho. Algo tinha caído.
- Ele desmaiou outra vez? – perguntou preocupada a minha mãe.
- Não. – descartei a hipótese. – Apenas tropeçou.
Trocamos olhares entre nós.
E depois caímos em gargalhadas. Para mais tarde, após dar tempo a Dominick de acertar contas com Arianna, subimos para dar as boas vindas ao novo elemento da Família.
Querida Nikka;
Escrevo-te para partilhar contigo a minha imensa felicidade.
Finalmente encontrei tudo o que algum dia poderia desejar. E encontrei nos braços do meu marido.
Todos os dias construímos a nossa felicidade, e cada dia que passa é melhor que o anterior – se isso é possível.
E de alguma forma, sempre te serei grata. Contribuíste para a Arianna que sou, num momento complicado da minha vida – ironicamente quando pensava que nunca mais iria ver Dominick , que se tornou em meu marido. Obrigada por isso.
A minha vida agora é tudo o que sempre quis. Tenho uma família e vivo com o homem que amo. Um Homem bondoso e carinhoso. Um pai excelente. Afectuoso e dedicado.
Amo-o cada vez mais.
Dominick está tão feliz!
Conseguiu aquilo que pensava que nunca teria. Bem, ele certamente não é impotente. E muito menos estéril.
Dominick está tão orgulhoso de Kyle! Com apenas 5 meses é desenvolvido para a idade. Tem um temperamento brincalhão como o tio que homenageia, e que infelizmente não está fisicamente entre nos. Todos sentimos a falta dele, e de como abandonou as nossas vidas. Mas estamos orgulhosos dele. A sua memoria sempre será preservada. E o meu pequeno Kyle será um Rei á altura do nome que têm. Tem o nome de uma das melhores pessoas do mundo. Se hoje sou feliz, devo-o a Kyle. Eu e Dominick devemos-lhe muito. Kyle sempre será recordado com carinho.
Kyle, tem os olhos castanhos como o pai. Cabelo como o pai, tom de pele como o pai. Lindo como o pai. Dominick orgulhasse muito dele. Na verdade, todos aqui o mimam bastante. Sheila é uma avó atenciosa, Jared um avô cheio de sabedoria. Mas que padrinho que fomos arranjar para a minha pestinha! Clint é uma má influencia. Só fala de coisas que não deve. Apesar de agora andar enamorado por uma prima minha. No fundo, Clint é o melhor padrinho do mundo – ele que não me ouça disser isto!
Devia um dia fazer-me uma visita. Adoraria que conhecesses a minha família.
Verias com os teus olhos a minha felicidade, minha boa amiga.
Esta família é um tanto doida, mas incrível.
Dominick orgulhoso do seu herdeiro Kyle. E está tão apaixonado pela Francesca - A irmã gémea de Kyle.
Francesca… O meu terror! Não sei a quem ela saiu. Falando de temperamento, pois Francesca tem os cabelos como os meus, e os olhos numa misturado meu azul com o castanho de Dominick. As suas feições, são as de Dominick. E é a menina mais linda que possas imaginar.
Mas não herdou o temperamento. Ela faz-me lembrar de ti. Um terror. Tenho que tirar tudo do alcance das mãos dela. É a princesa da família, todos a mimam de mais. E será que eu também não faço isso?
Ela é linda, com um rosto inocente. Mas sempre maliciosa e pronta para fazer das suas. Ela é um geniozinho, como o padrinho. – Clint, realmente deverias conhecer esse rapaz. Vocês iam-se dar bem – coitadas das pessoas que ficassem perto dos vossos esquemas. Por falar nisso, ele têm um cão lindo. Um Boxer baboso – que se dá pelo nome de Brown. Sim, acho que a história da égua seria esquecida?
A vida foi generosa comigo. Dominick foi um presente.
Dentro de uns 7 meses, terei uma nova peste. Espero que realmente seja uma de cada vez.
Porque, dar á luz gémeos não é fácil! Mas estou assustada – não gostei do sorriso enigmático do medico quando lhe perguntei na brincadeira se desta vez iria ser só um. Não gostei daquele sorriso. Mulher sofre! Escusado dizer que Dominick adorou a ideia de ter novos gémeos.
Pelo menos não se importa de ficar babado e trocar faldas. Alias ele adora! E eu também adoro que ele goste de trocar faldas!
É, Dominick está empenhado em me fazer cumprir a palavra. Concordei com ele que lhe daria uma equipa de futebol – só depois que ele prometeu que não se importava em que ficasse com uma barriga do tamanho de uma melancia.
Dominick prometeu que desta vez iria manter-se sempre acordado durante o parto.
Na minha opinião, e cá entre nós…
Ele vai falhar a promessa! Deve tropeçar novamente. Na bata pelos joelhos.
Da tua sempre amiga,
Arianna.
Agora com os coment’s vou saber não? :P
Comentem e digam a parte favorita da historia e isso! Lol
Bom, hoje não estou nos meus melhores dias, mas espero que tenham gostado. Eu sentirei falta desta história e destes personagens, mas pensando por outro lado irei rever os de Amor & Sangue Á Meia-Noite! Estou ansiosa!
Obrigada por todos os coment’s que têm deixado, e por todo o apoio que sempre encontro na minha familia do blog.
Beijinhos e já sabem… COMENTEM! :P
AVISO:
Estou doente, e o tratamento que estou a fazer dá-me um sono desgraçado! Então, todos os tempos livres que tenho é para… Dormir!
É mais forte que eu, e não posso evitar.
Desculpem, mas só irei começar a próxima temporada de Amor & Sangue à Meia –Noite depois de um tempo de descanso.
A estreia será no dia 1 de Outubro.
Não queria ficar sem postar, mas realmente não estou bem para escrever. O tratamento, se tudo correr bem, levará dois meses. Acho que no primeiro é que o sono e as dores de estômago se farão sentir mais, por isso é mesmo difícil escrever nesta situação. Espero que percebam esta minha “retirada” por duas semanas e meia. Bem que queria que fosse de maneira diferente. Desculpem. Mas entre fazer analises, falar com o medico e essas coisas é difícil ter “vontade” para escrever. O que eu mais quero é ficar boa. Espero que compreendam e que daqui a duas semanas gostem do que irei escrever. Até lá, tentarei postar coisas no blog. Tenho uns presentes que recebi – lindos por sinal – para partilhar.
Beijos grandes.