quinta-feira, 22 de julho de 2010

2 º Capitulo - Descobertas loucas

Truz Truz. O-o

Posso vir cá, sem ser morta por facas lançadas ou maldições? Ainda posso entrar por aqui?

Bom, aqui têm o capitulo novo. Desculpem. Ele era para ser ontem. Mas não deu.
O meu exame correu super, mas super mal. Depois de tanto estudo, sei que não vou passar. Como é obvio fiquei super mal e nem me apetecia fazer nada. E nem queria vir dar a noticia, pois não queria desiludir-vos. Deram-me apoio e tal e eu não passo… :S
Mais um ano, apenas para matemática.
E também não tive muito tempo para escrever, porque além de me lamuriar –lol – tive que andar a tratar dos papeis para a minha transferência e inscrição noutra escola. O meu colégio é muito exigente. E assim sei que para o ano noutra escola, consigo! Tenho que conseguir! :P
E a tal secundaria é um tanto longe, e tenho que andar sempre de um lado para outro a levar este ou aquele documento. Uma confusão e não deu tempo de escrever o capitulo.
Mas agora já está aqui, para quem quiser ler! :) A demora foi longa, mas compensei com o tamanho! :P
Muito obrigada pelo apoio que me têm dado. A todas que mandaram mensagens de apoio! Vocês sabem quem são! :P
E mais uma vez desculpem por não ter postado ontem...
P.S-) Margarida e Soraya o meu tlm não anda bem, por isso não posso rxp ás sms… :S Mas estou bem, e muito obrigada por se lembrarem de mim! :) Mesmo! :)




Bati com a cabeça nas almofadas da minha nova cama. Estava com raiva. Já eram umas 2 da tarde lá e eu não tinha saído do quarto. Deviam pensar que eu estava a habituar-me aos horários, mas não. Pareci que alguma coisa dentro de mim me fazia perceber tudo. As funcionalidades, a relação das pessoas. Durante o dia anterior ficava excitada e até surpresa com as coisas que via. Mas era natural. E era natural aceitar tudo, como os humanos (incluindo eu) aceitam o mundo deles. Aceitam que a terra é redonda, aceitam que pássaros voam e eles não, aceitam a sua cultura. E eu aceitava tudo naquele mundo, porque eu era parte dele. Era natural, como se algo estivesse impresso nos meus genes.
Ali sentia-me em casa. Nunca me tinha sentido em casa, realmente. E o problema era que ali vivia Dominick. O irmão do meu namorado. Namorado esse q ue sorrateiramente veio até o meu quarto e fizemos… sexo. Amor nunca tinha sido bem a palavra. Amor só tinha feito uma vez, e não fora com Kyle. Tinha sido com Dominick, porque eu amava-o.
Com todo o coração e aquilo que para ele tinha sido uma mera aposta, para mim tinha sido o momento mais perfeito da minha vida, que se tornara no meu pesadelo. Eu sou uma pessoa forte, com grande capacidade de aceitação e apesar de as coisas me magoarem não choro (acho que é uma coisa dos habitantes daquela cidade) e tentei superar. Sentia saudades embora o desapressasse, queria que ele sofresse, mas queria-o comigo.
Depois encontrei Kyle e aquilo adormeceu, ficou em hibernação no meu peito. Eu amava Kyle, mas era um amor diferente. Kyle é o rapaz que se encontramos temos que agarrar pois ele nos dará a felicidade. Não queria Dominick. Eu queria Kyle!
Eu queria que aquele animal ruidoso que ontem acordara no meu peito decidido a marcar todo o território do meu coração fosse Kyle. Mas não era. E eu só podia ser doente, pois não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo. E eu no fundo sabia que isso não me acontecia, que amava apenas um. Mas lutava desesperadamente para que o tipo de amor que sentia por Kyle se transformasse em mais.
Antes estava bem com o facto de Kyle ser o meu companheiro. Não era importante ele acelerar o meu coração e fazer borboletas voarem no meu peito. Ele era perfeito para mim, dava-me segurança e amava-me pelo que era. Sentia-me bem com ele, sem vergonha. Meu companheiro.
Mas agora queria que ele despertasse o que Dominick despertava. O coração rápido, a adrenalina, as borboletas, a electricidade.
E acima de tudo queria que durante o orgasmo com Kyle, não tivesse que imaginar os olhos castanhos de dominick, ao invés dos olhos azuis de Kyle. E depois sentir nojo de mim mesma.
Sentia-me suja! Dominick não prestava, eu sabia disso.
Mas ali todos pareciam idolatravam, incluindo Kyle. Kyle sabia o que um Dominick fizera, não sabia era que esse era o irmão. E eu não tive coragem de contar. Ele adorava o irmão.
E afinal de contas, tinha sido tão insignificante para Dominick, que ele nem me reconhecera. O que no fundo era normal pois estava diferente. Muito diferente. Mas se ele sentisse algo por mim, ele tinha reconhecido, por pequenas coisas.
Eu não tinha conhecido o bastardo mesmo através daquela mascara de porcelana?


Depois de tomar um banho fui ter com Kyle, que me levou para comer algo. Mas ali comer algo significava tomar uma pílula. Não existia comida ali. Era tudo mais evoluído e ali não nasciam as proteínas necessárias para a sobrevivência. Tínhamos uma pílula que representava uma refeição do dia, com as vitaminas em doses certas que nos tornava mais saudáveis que humanos que comiam coisas que prejudicava a saúde e até alimentos poluídos e de má qualidade pela contaminação que fazia no seu próprio solo e ambiente. Aquelas pílulas saciavam a fome e poupavam muito mais tempo. E tinham sabores variados. A minha foi de melancia. Adorava melancia. Enquanto a comia sorri ao lembrar-me de uma amiga da superfície que morava longe. Nikka. Ela um dia vomitou quando me viu comer deliciosamente uma melancia inteira. Só o cheiro a enojava. Teria que saber alguma coisa dela. Desde a pascoa que não sabia nada.
- Kyle – chamei a atenção – Ontem disseste que podíamos entrar em contacto com o exterior, como posso faze-lo?
- Queres falar com os teus pais?
- Não. Eu disse-lhes que estava contigo numa longa viagem onde não ia poder contactalos. Eles não estão preocupados. Quando fazia viagens por causa das competições aquáticas eles ficavam habituados. Queria entrar em contacto com uma amiga…
- Olha, aqui não podes utilizar coisas como telemóveis… Não temos cobertura de rede… - por isso antes Kyle só usava a net…
- Espera! Tu usavas a net para falares comigo! Falávamos pela Web e tudo!
- Isso podes. Se a tua amiga tiver net, é fácil. Fizemos umas ligações de cabos e assim. TTudo subterrâneo mas funciona como na tua casa.
- Fixe! – sorri – Podes levar-me até lá?
- Claro!
Kyle levou-me até uma sala que era o mais parecido com a superfície que já tinha visto. Era uma sala tipicamente “humana”. Era sempre onde via Kyle. O único senão é que a tela do computador, era um plasmado tamanho da tela de um cinema. E não existia teclas reais. Era tudo como se fosse suspenso no ar, meio invisíveis e que pareciam apenas reflexos. Mas parecia que já sabia mexer naquilo, como se sempre tivesse sabido.
Entrei no msn.



A Nikka estava of. E a mensagem que tinha era estranha “ A moda é estar doente”- ok, ela era um ouço estranha - Provavelmente seria hora de dormir no Alasca. Não fiz as contas sequer. Ela também poucas vezes andava lá, e nunca a apanhava. Ela não era viciada em internet como eu. Ela era mais do tipo de fazer esquemas e loucuras. E descobrira na pascoa pelo e-mail dela, que o facto de ter um namorado que definia como “o homem mais lindo do mundo”, devia ocupar o seu tempo livre. Ela dizia que era “ciumento” e que até tinha ciúmes do tempo que ela passava com a Nereida.
Mas então reparei num contacto que estava one.
“Michael – Sinto a tua falta...”
Achei estranho o irmão burro de Nikka ter uma frase séria. Só tinha frases porcas de musicas de rep. No fundo Michael, Mik como eu o chamava e cabeça oca para a Nikka, era bom. Ajudara-me muito e eu tinha uma enorme amizade por ele. Sabia que ele ainda tinha aquela paixoneta aguda por mim, mas com o tempo ele iria encontrar alguém compatível com ele.
Arianna disse:
“Olá Mik, tudo bem?”
Michael – Sinto a tua falta… disse:
“Olá Arianna. Tudo bem contigo miúda?”

Estranho. Ele nem respondera como estava. Normalmente dizia que estava devastado por não estar perto dele, ou que não podia sobreviver sem mim. E dizia freses incrivelmente românticas – mais tarde a Nikka disse-me que ele ia busca-las á net, antes de mas enviar. Era bem a cara de Michael, já que a inteligência nunca fora o forte dele. No entanto, era bem bonito e bom atleta. E no fundo era boa pessoa. E sentia mais do que admitia.
Arianna disse:
- Estou bem. :) E tu, não estás devastado? ;)
Michael – Sinto a tua falta… disse:
- Muito.

Algo se passava, pois aquele muito não parecia ser divertido. E não parecia ter a ver comigo, pois não vinha com um boneco qualquer a mandar beijos e corações gigantes.
Seria possível que ele finalmente me tivesse superado? Seria bom, pois ele merecia. A frase dele… Seria que a namorada dele tinha ido passar férias longe?
Arianna disse:
- Posso perguntar porque?
Michael – Sinto a tua falta… disse:
- Podes ligar a câmara?
Arianna disse:
- Claro :)

Aceitei a ligação e vi Mik na tela gigante. Assustei-me um pouco, pois ele tinha a barba um pouco grande e ele andava sempre com ela feita. O rapaz bonito estava cansado e um pouco péssimo. Pouco, estava a ser simpática. E nem fizera um filme por estar a falar comigo.
- Que se passa Mik?
- Não sei como dizer isto… - a voz dele estava tensa.
- Diz lá! Já estou a ficar nervosa.
- A Nikka… Morreu.
- Ah ah Mik! – revirei os olhos – Muito engraçado! Como se eu caísse na tua!
Duas lágrimas caíram pelo rosto dele.
- Céus! – sentei-me na cadeira – Estas a falar a sério, não estas? – perguntei aflita e desnorteada.
Ele suspirou e limpou os olhos. Eu tinha lágrimas nos meus, mas apenas uma caiu. A dor era grande, mas a minha natureza não me fazia chorar pela morte de uma grande amiga. O único que me fazia chorar era o bastardo do Dominick.
- Como aconteceu? – esfreguei os meus braços subitamente frios pela grande perda – Ela era tão cheia de vida!
- Foi uma coisa tão parva… - mais lágrimas caíram pela face bonita de Mik. E senti um aperto no coração ao lembrar-me que eles eram como cão e gato, sempre se picavam e ali estava Mik devastado pela ausência da irmã. Sinto a tua falta… - ela foi com o namorado numa viagem… Por lá teve um acidente de carro…
- E… - engoli em seco, com os olhos a arder.
- Não. Só teve algumas costelas partidas. Aí descobriram um coagulo no cérebro… Sabes o que é? – assenti sem fala – Era inoperável… - a voz dele falhava muito – O Alexander sempre dizia que não era para ela operar… Mas ela preferiu fazer a operação do que esperar pela morte. E ela não tinha planos… Devia ter dado tudo certo…
- Ela morreu na operação. – foi uma das frases mais difíceis de dizer, em toda a minha vida.
- Ela nem chegou a fazer a operação. Ouve uma explosão… Não consegui salva-la… Devia ter entrado lá dentro… Eu tentei, mas não me deixaram…
- Oh Mik! Não digas isso! Não tens culpa nenhuma!
- Sabes… Eu disse-lhe que a amava. Ao menos a cabeça de fósforo – riu e chorou ao dizer o “nome” da irmã – Sabe que a amava. E ela também me amava.
- Claro que sim!
- Foi á um mês, mas parece que foi ontem… Nem imaginas como a casa fica sem ela… Sem os seus histerismos, os seus dramas, os gritos… Os seus esquemas loucos. Tenho saudades de implicar com ela, tenho saudades das brigas… Tenho saudades dela.
- Mik… tenho a certeza que ela não quer que chores…
- O meu pai anda de rastos. O velhote nem se ri mais. Mas espero que com o tempo as coisas mudem.
- Vais ver que sim… Queria ter ido ao funeral…
- Não sobrou corpos. Nada. – fechou os olhos com dor – Nem o dela, nem os dos médicos e enfermeiros. Mas fizemos uma lápide para ela e tudo o mais…
- Eu lamento tanto…
- E o filha da puta do namorado dela nem deu as caras! – disse com raiva – E ele sempre esteve ao lado dela, sempre lá. Nem saia de perto quando a família estava com ela. Sempre pensei que aqueles dois iam casar e isso mais, daqui a uns anos… Tenho que admitir que nunca vi ninguém apaixonado como eles. Parecia que quando os víamos eles estavam envoltos em chamas de paixão. Eu não admitia, pois era um tanto errado… Ele tinha sido nosso professor…
- Eu sabia isso. A Nikka… - um nó na minha garganta – Tinha-me dito que se tinha apaixonado e namorava com o professor de Inglês. E que tu te passavas por ele não te ter dado positiva…
Ele riu e assentiu.
- Mas ela gostava do gajo. E tanto para mim como para o meu pai, aprendemos a ver que era o melhor para ela. Mas o bastardo desde que ela entrou na operação, desapareceu! Se o apanho, até o mato… Ok, ele é um tanto grande para meter a porrada nele, mas arranjava amigos.
Tive que rir de Michael.
- Se poder fazer algo… Por favor diz-me…
- Obrigado, mas por enquanto apenas o tempo vai ajudar… Pelo menos o meu pai deixou de ficar bêbado. É um começo.
- Oh Mik…
- Arianna vê se te cuidas. Agora tenho que ir estudar…
- O quê? – engasguei-me – Tu? Estudar?
Ele riu.
- Estou a tentar aplicar-me. Sei que tenho umas notas péssimas, mas tento recuperar. Nem que esteja mais 5 anos…Vou ver se entro para medicina. Não faças essa cara, eu se quiser consigo. Ao menos tento…
- Porquê medicina?
- Para… - desviou o olhar – Salva a irmã de outros. Adeus miúda. – e a ligação acabou.





Passou-se duas semanas, e Dominick nem dera sinal de me conhecer. Era simpático, gentil. Alias, até estava sempre a perguntar se precisava de algo, sempre atencioso. O irmão de Kyle e Dominick, o puto Clint era um terror. Só obedecia a Dominick. E eu sentia-me cada vez mais presa a Dominick. Já não conseguia ter intimidade com Kyle e isso revoltava-me de mais.
- Bom dia. – cumprimentou Dominick no corredor.
- Morre cretino! – gritei com raiva. Só me apetecia esbofetear a cara dele para apagar o que sentia por aquela espécie de homem.
- Desculpa? – perguntou confuso – Fiz algo que te desagradasse?
- Sim! Existires! – dei meia volta e comecei a afastar-me dele.
Ele agarrou o meu braço rapidamente. Agora já não mancava sequer, e era muito rápido.
Um calor bom correu as minhas veias com o toque dele. Ele largou-me.
- A minha aparência incomoda-te? – ele resumia tudo á aparência.
- Não tanto como o facto de ser uma gorda porca! – ripostei zangada. E percebi que ele nem fizera ligação.
- Mas não és gorda…
- Pelo amor de Deus! Não te lembras mesmo de mim, pois não? Ou não queres admitir? Porque passas a vida a evitar-me? Parece que foges de mim!
- Eu… - não soube o que dizer e percebi que se sentia inferior pela mascara que usava. Realmente não sabia quem era. Percebi isso nele. – Só acho que o meu irmão não ia gostar muito que passasse tempo com a namorada dele…
- Sei. – ri irónica.
- Querias… que passasse mais tempo contigo? – perguntou um tanto corado.
Sim, ele corava. Sempre corava. Estranho num homem.
- Não. Quero que fiques bem longe!
- Percebi.
- Óptimo! Não quero que sejas simpático para mim, nem quero sorrisinhos discretos. Quero que nem olhes para mim, que não espies quando beijo Kyle! Isso mete-me raiva, nojo! – avisei num sussurro – Pensas que não reparo, que nos observas?
Ele parecia ter levado uma bofetada na cara. Nem sabia o que dizer.
- Pensas que não sou boa o suficiente para o teu irmão, não é?
- Nada disso! – defendeu-se – É isso que pensas?
- Que mais poderia ser? – perguntei já exasperada.
Ele deu de ombros.
- Nada importante.
Suspirei.
- Apenas… Pára de olhar para mim. Não gosto. – caminhei na direcção contrario e ainda ouvi o “desculpa” dele.
Não queria contactos com ele. Não mesmo.

Quando estávamos no final da tarde, andava toda a gente num alvoroço para receber um convidado importante. Ia-mos receber um vampiro. Sim, vampiros aparentemente existem. Existe os chamados puros, e os dito normais. Os puros têm poderes e vivem para sempre - alem de só poderem ser destruídos pelo fogo. Os normais têm uma esperança media de vida, de 200 anos. E são basicamente como toda a gente conhece… alérgicos a alho, crucifixos, água benta…
Vampiros existirem. Já nada me surpreendia. Eles até tinham um rei. Que aparentemente todas as raças temiam e respeitavam. Por ser indestrutível – obviamente era um puro.
Sorri triste ao pensar em quem adoraria saber disto. Nikka. Nicholaa era obcecada por vampiros.
Todos tínhamos que estar no salão do palácio da família de Kyle, para receber o tal vampiro.
O Rei. Sim, e no fundo todos estavam com um bocado de medo. Eu incluída. Por isso estava um pouco inquieta.
- Paras quieta? És insuportável. – repreendeu-me o puto do Clint.
Simplesmente o olhei.
- Isto é um assunto sério Arianna. O Rei veio em pessoa… - segredou.
- Que Rei? – ri irónica e um tanto nervosa – É o Rei dos vampiros, não o nosso. Nem dos humanos nem desta cidade. Que eu saiba o nosso governa-te é o teu pai.
- Mas é como se fosse. Ele controla todas as raças. – murmurou – É o ser mais velho e mais poderoso do mundo!
- Acho isso uma estupidez. – afirmei - Porque um vampiro têm poder sobre todos os outros?
- Porque ele é imortal e indestrutível. Dãã – bateu na minha testa - E tudo corre pelo melhor. Ele faz com que nenhum ser extrapole as regras. Se algo acontecer por nossa causa, é o meu pai que lhe tem que prestar contas e o mesmo com as outras raças. O meu pai dita as ordens aqui em função de algumas das dele. Percebes?
- Clint, posso ser metade humana, mão não sou burra ok? Sou mais inteligente que tu pirralho.
- Continua a sonhar… Não pagas imposto por isso.
Ok. Eu não conseguia responder á letra àquele miúdo. Nem adiantava.
- Porque ele veio? – perguntei curiosa. – Ou ele vem cá muitas vezes?
- A última vez que um vampiro esteve cá, foi antes de eu nascer.
- Pouco tempo, portanto… - piquei-o.
Ele olhou-me irritadinho. Tal como uma criança da idade dele, mostrei-lhe a língua.
- Tanto faz. – olhou-me como se eu fosse a criança ali - Dominick esteve no comando quando o meu pai esteve doente durante uns meses… E ajudou o Rei em tempos. Acabou com o responsável pelo atentado que fizeram á mulher de Alexander.
- Ele é casado? – estranhei – Desde quando vampiros casam? Kyle disse que eles não sentiam…
- Legalmente não sei, mas é como se fosse… - deu de ombros – Não sei o que ele sente ou isso. Mas é louco por ela. Deve ser tesão – ouvir Clint falar de coisas sexuais era perfeitamente normal. Apesar de só ter 6 anos. Era um puto pervertido - Quando ela entrou na vida dele, todos soubemos. Como os vampiros são a raça superior, foi uma noticia e tanto. E quem lhe fizesse mal, estaria perdido. Era como se fosse a primeira lei. – ficou pensativo, os olhos azuis com pintas castanhos, exactamente como os do Kyle ficaram brilhantes – Deve ser cá um boazona!
- Ela é uma pura? – ignorei o ultimo comentário.
- Agora sim, na altura era uma simples humana. – deu de ombros.
- E uma humana ficou com alguém como Alexander King? – perguntei confusa. As histórias do Rei dos vampiros eram um tanto obscuras – Dizem que têm mais de 5 mil anos… E que não pode ser morto. Controla o fogo. Como uma humana caiu nessa história toda? – aquilo era uma história interessante.
- Bem, não sabemos bem como se conheceram. Rumores dizem que ele era professor dela e acabaram por se apaixonarem perdidamente. Outros dizem que ela era uma alimentadora e acabaram juntos. Outros dizem que ele a raptou. – deu de ombros – Ninguem sabe bem como foi. Na minha opinião… - segredou baixinho – Eles devem ter feito sexo quando se viram pela primeira vez. Ela devia ser uma boazona e pronto, ele ficou com ela.
- Sério, Clint. – olhei-o séria – Tens que parar de pensar em sexo. Miúdo, tens 6 anos pelo amor de Deus! Nem erecções tens!
- Falta só alguns anos! – defendeu-se.
Suspirei.
- Esquece. – olhei todos que estavam no salão – Olha lá, e como é que uma humana fica com o vampiro? Tipo, ela já é velha?
- Isso é outro mistério. – Segredou – Ele tem uma regra para idades de transformações. E ela era uma adolescente. Á pouco tempo soubemos que ele quebrou as regras e a transformou. Agora ela é imortal. Um puro como ele. – sorriu pervertido – Agora imagina como ela deve ser! Deve ter umas mamas… Pelo menos do tamanho das tuas. – Quase apertei o pescoço do miúdo.
- Que história linda. Tão diferentes, mas mesmo assim ficaram juntos… - admiti assim que respirei fundo e não matei um príncipe.
- Os rumores são que ela o recusa agora. Ele transformou-a contra a sua vontade…
- A sério… Mas ele é Rei e o criador dela… Os vampiros têm uma coisa estranha com os criadores. Nunca ninguém percebe muito bem isso…
- Juro, que pareces ter mais de 6 anos Clint. Não é normal.
- Sou aquilo que lá na superfície chamam de sobredotado. – sorriu orgulhoso. Ele parecia um anjinho. Mas era mais um diabo. Pervertido.
Passado algum tempo, todos começaram a ficar mais entusiasmados e ouvimos o som da Cirene que simbolizava que alguém entrara na cidade. Uns minutos depois um homem entrou no salão.
Deus do céu! O que era aquilo? Clint deu-me uma cotovelada e eu fechei a boca, com medo de babar. Estava mesmo na frente e podia ver bem aquela perfeição. Ouvia-se suspiros pelo salão.
Ele era muito alto, musculado mas não em demasia. A definição para ele, adaptando o vocabulário de Clint, era um bonzão.
E era lindo de mais. Kyle dissera que os puros eram sem pré belos. Mas aquele homem… O seu rosto era irreal. Mas tinha toda uma aura de perigo e eu teria medo de me aproximar dele.
Ele simplesmente olhou para todos na sala e assentiu.
- Ok… - murmurei para Clint – Como alguém pode recusar um homem destes?
- Eu sabia que eras pervertida! HÁ-hã! Vais por os palitos ao Kyle? Era fixe!
Ignorei-o. Era o melhor.
Alexander King olhou os membros da família real, a mãe e o pai de Kyle. E Kyle (clint não estava lá no topo, pois ainda era muito jovem e a mãe dele (que realmente era insana como o filho mais novo) achara melhor não o ter perto de um vampiro. E eu fiquei com o puto.
Mas todos vimos a espécie de gratidão no olhar de Alexander ao fitar Dominick.
- Venho pessoalmente aqui – traduziu-me Clint – para mostrar a minha gratidão para contigo.
O rei dos vampiros apertão a mão de Dominick que não mostrou medo. Apesar de o homem ser um pouco mais alto e intimidante. E isso era louvável.
- Obrigado. Tens o meu apoio no futuro. Os vampiros estarão ao teu dispor. – continuou a traduzir Clint, pois até a língua dos Atlantis um vampiro sabia e eu tinha dificuldades – E eu pessoalmente também. Nunca poderei pagar completamente. Nicholaa está a salvo com a tua ajuda pessoal, matas-te o líder da revolução. Estarei sempre disponível. Não exites em ligar.
- Não me deves nada. – Clint traduziu o que Dominick disse. – Espero que a tua parceira se encontre bem.
- Ficará. – o vampiro acabara de esboçar um sorriso? Hã? – Nikka consegue ser teimosa, mas acima de tudo amo-a e isso bastará.
- Espero que sim. – Dominick disse e isso apesar de Clint traduzir eu percebi. – E sabes que és sempre bem vindo cá. Tu e a tua companheira. Podes sempre passar uma ferias para acalmar a fera. – pelos vistos aqueles dois tinham um certo companheirismo pois o vampiro pareceu tolerar a ideia. Salvas a namorada de um vampiro e parece que ele te respeita. – Aqui o nosso cristal não vos incomoda como o sol.
- Considerarei o convite. No entanto tenho que ir. Não convêm deixar Nikka sozinha por muito tempo. Nunca se sabe o que ela tramará. – voltou a apertar a mão de Dominick. Olhou-nos e saiu.
Tanta coisa por isto?
Enquanto falava com alguns habitantes que diziam ser meus primos em 3 grau uma espécie de click fez-se na minha cabeça. Nikka… Nicholaa… Não era um nome comum. Assim como ALEXANDER KING! O namorado da Nikka! O professor! Será?
Sai do salão a correr e avistei o Rei dos vampiros (porque digo ele dava nas vistas) Já prestes a entrar na areia.



- EI! VAMPIRO! – Ele parou e olhou-me enfadado. E sem paciência. – ESPEREEEEEEE!
Rápido cheguei perto dele, e engoli em seco. É, ele podia ser o homem mais lindo de todos mas metia medo como o caraças!
Ele falou algo em Atlantis, mas não percebi nada.
- Inglês? – arrisquei.
- Algum recado de Dominick? – falou perfeitamente em Inglês. Pelos vistos mais de 5 mil anos, dava para aprender todas as línguas.
- Não. – ele virou costas e ia continuar o seu caminho.
- Nikka. – ele parou. – Nicholaa. Nicholaa Brown. É esse o nome da sua companheira?
Ele olhou-me feros e eu quase morri de medo. Fechei os olhos pronta para a morte. Deus! Ele ia matar-me!
- Como sabes? Ninguém sabe o seu ultimo nome. – rugiu.
- Ela é ruiva. Olhos verde-esmeralda. Impulsiva, e um tanto respondona?
Silencio.
Abri um olho ainda apavorada. Ele olhava-me atento. A perceber se representava uma ameaça.
- Ela morava numa Vila. No Alasca. E a ultima vez que falei com ela, ela disse que namorava com o seu antigo professor de Inglês… O que bate com uma das muitas histórias que contam. Ela têm um irmão chamado Michael, que estava sempre a implicar com ela. – o rosto dele, apesar de impenetrável, mostrava que eu estava certa – É ela! – Saltei feliz – A Nikka! Nem acredito!
- Conheces Nikka? – aproximou-se lentamente, como se me fosse matar. Porra! - - Como?
- Sou… uma amiga…
- Nikka não sabe de Atlantis.
- Nem eu até á pouco tempo. Sou Híbrida. Conhecia Nikka. Mas é ela. Não é?
Ele não respondeu. Ainda me olhava a ponderar se era uma ameaça.
- Ela era louca por vampiros! – gargalhei feliz por saber que a minha amiga estava viva. Ou não? Bem… Ela estava bem, vampira ou não, ela estava ainda neste mundo.
- Não muito depois que descobriu. – não percebi porque parecia irónico.
- Mas… O Michael, disse que ela morreu… Foi uma forma de acabarem com as ligações aos humanos?
- Não é da tua conta.
- Ok! – suspirei feliz – Ao menos ela está bem. E feliz.
- Como poderias saber se ela está feliz?
- Porque ela disse que era apaixonada pelo Alexander. Neste caso, pelo sr. Então, ela está bem e feliz.
Ele olhou-me enigmático.
- Não me lembro de a ver na villa. – disse ainda desconfiado.
- Eu só a conheci no verão passado. – expliquei ainda com um tanto de medo. Como Nikka conseguia sentir-se á vontade com ele? – Passei lá feria e ela foi muito importante para mim.
- O teu nome, seria Arianna?
- Sim… Como sabe?
Ele sorriu com alguma lembrasse, e os olhos não estavam tão frios.
- Ela falou. – esboçou um ligeiro sorriso com outra lembrança – Deu o nome de Arianna a uma égua.
- O que… - ofendi-me – A uma égua?
- Nikka, será sempre Nikka. – ficou um tanto sombrio – Apenas têm que perceber isso.
- Como ela ficou depois da transformação.
- Deslumbrante . – o rei dos vampiros acabou de me parecer apaixonado? – Sempre foi, mas a imortalidade foi desenhada para ela.
- Gostava de a ver um dia… - pensei alto – Poderia dizer-lhe que tenho saudades das suas aulas de skeite?
Ele assentiu.
- Será necessário exigir segredo?
- Não Sr. – aquele rosto era belo, mas demasiado mortífero e perigoso.
- Ainda bem que nos entendemos. – ele procurou dentro do bolso da sua casaca de cabedal (estava calor na cidade, mas parece que vampiros não têm o inconveniente de suar) e tirou uma carteira. Não ri quando percebi que ela estava embrulhada dentro de uma saca de plástico. Não ia rir da porra do rei dos vampiros.
- Estragaria os documentos. – informou e então estendeu-me a carteira aberta. Porra! Ele tinha montes de dinheiro ali!
Mas depressa percebi que ele me mostrava uma foto.
- A minha beleza particular.



Mostrou-me a foto da mulher mais bela que algum dia podia existir. Aquela era a Nikka Vampira? Os mesmos cabelos ruivos mas mais perfeitos ( o que eu acharia impossível) os olhos verdes esmeralda lindos, mas com um toque cruel. O seu rosto uma mascara de beleza. Nenhuma imperfeição, cada ângulo em perfeita criação. A curvatura dos lábios perfeita… A pele…
- Oh! Ela está perfeita! - Murmurei assombrada.
- Ele sempre o foi.
- Mas está…
- Deslumbrante. – completou orgulhoso enquanto voltava a guardar a carteira, depois de a embrulhar na saca.
- Ela quase partiu o castelo ao perceber que lhe tirei uma foto. – sorriu um tanto triste. Mas depressa se recompôs. – A tua mensagem será entregue.
E com a postura de um felino, caminhou para a água. E abandonou a ilha. Quando regressei ao castelo Já ninguém lá estava. Apenas a família real.
- O que fazias lá fora com Alexander? – perguntou Dominick.
Olhei-o um tanto ofendida pelo tom de voz dele.
- Estávamos a falar.
- Eu também queria conversar em privado com ele…
- Sheila! – repreendeu o rei que tinha os olhos de Dominick. Ou melhor, Dominick tinha os olhos dele. Da família de onde vinha o rei. Kyle e Clint tinham essencialmente azul, como a mãe, e pintalgados de castanho como o pai.
- Brincadeira… Sabes que nuca te trairia. Mas olhar não tira pedaço! – coisa que Clint diria.
- Conhecias o Rei dos vampiros, Arianna? – estranhou Kyle – Mas eu pensava que nem sabias da existência deles…
- E não sabia. Só quando o vi é que percebi que tínhamos uma coisa em comum.
- O quê? – Dominick tinha sempre que se meter onde não era chamado.
- Sim, o quê? – perguntou entusiasmado Clint.
- Conheço a companheira dele. – Informei – Somos amigas. Apenas queria saber como ela estava.
- Como ela é? – Clint.
- É tão linda como dizem? – Sheila.
- Como a conheces? – Kyle.
- Não podias perguntar por ela aqui? – Dominick.
- Ela é linda Clint. É mais do que dizem Sheila, e conheço-a á algum tempo Kyle. – Não respondi a Dominick – E não posso dizer mais nada! Mesmo! O Rei ainda me mata!
- Adoro sexy e perigoso…
- Sheila!
- Jared, tu és sexy e perigoso, amor…


Gostas Fatima? ^:P


Então?
Que tal?
Desculpem se não está muito bom, mas o meu clima para escrever não é dos melhores… Espero que compreendam. No entanto queria coments á mesma! :P
Como já referi ando atarefada e vai ser difícil responder aos coments, mas tentarei! :)
Como disse, esta história vai ser pequena, por isso as Cóias se desenrolam rápido. ;)
Gostaram de rever os personagens de Amor e Sangue À Meia Noite?
^Comentem^ Até eu tinha saudades de escrever sobre aqueles dois! :)
O próximo capito deve sair no dia 1. Eu ando mesmo atarefada! Tentarei postar antes! Mas irei postar algumas coisas no blog… Desafios que me passaram e isso. Mas o clima de sentar e pensar na história não está muito bem. E por isso tenho medo de levar a história para o caminho “errado”. Terá sempre coisas novas no blog, passem e comentem! :P
Amanha posto uma prenda que tive! :P
A Soraya e a Margarida enviaram-me um presente para casa! :O Nem imaginam como fiquei quando recebi! :D
Amanha faço um poste sobre isso, porque lá ando eu hoje, super atarefada! Beijos grandes e mais uma vez desculpem qualquer coisa!





terça-feira, 13 de julho de 2010

Aviso

Olá!
Espero que não me matem…
Eu sei que hoje tinha prometido capitulo…
E por mais insano e estúpido que possa parecer, eu simplesmente esqueci-me que hoje era terça.
Juro que quando perguntei á minha mãe que dia era hoje (sim porque não fazia ideia. Pensava que era segunda) pensei que ela estava a gozar comigo.
Não sei se já vos aconteceu… Mas como nem tv tenho visto, não sabia. Nem á net venho, por isso desculpem os atrasos de resposta nos coments, em e-mail, não aparecer no msn ou nos vossos blogs… Mas não tenho feito nada além de estudar.
Só tenho andado a estudar. Eu amo escrever e postar coisas para vocês, mas primeiro estão os meus estudos.
Tenho que tentar ao máximo passar no exame. E se não passar não ficar com o pensamento “se tivesse estudado mais…”. Ao menos se não passar, sem que não foi por falta de estudo e não me vou martirizar para o “resto da vida” por isso.
O meu exame é na segunda, no dia 19. De manhã (acho que ainda vou a dormir) e até lá só me vou focalizar naquilo. Não tinha tempo de escrever uma “coisa decente” e dar atenção aos coments.
Na próxima terça, cá estará o capitulo ( e teremos novidades da outra fic, que vocês sabem… ;))
Tentem compreender, por favor. É a minha vida, e se não passar quero ficar com a certeza que fiz todos os possíveis.

Mas, ei! Pensamento positivo! :)

Espero que não se zanguem ( e se zangarem, esperem até depois do exame para me ofenderem – por favor – para eu depois não “cismar” com isso! :) )

Desculpem mais uma vez. Vocês são impecáveis e eu não posto nada… :S
Depois compenso! Prometo! :)

Espero que pensem positivo por mim! :)
Beijos grandes e mais uma vez desculpem.

AR

quinta-feira, 8 de julho de 2010

1 capitulo - Dominick? És mesmo tu?

Esse capitulo vai para leitores novos do blog, a joana, a SROF e a Chloe!
Bem vindas e muito obrigada por lerem as minhas fics! Espero que gostem! :)

(Assim como obrigada a todas(os) que também continuam aqui para ler! :)

Nota: Quando as musicas acabarem, ponham de novo! :) Divirtam-se! :D





-Kyle, juro que não sei como me convences-te a fazer isto… - sussurrei cheia de medo.
O meu lindo namorado riu divertido.
- Não vais dar para trás agora!
- Não? – perguntei confusa. Eu realmente estava prestes a desistir da ideia insana de SALTAR DE UM PENHASCO!
Kyle deu-me a mão e apertou gentilmente. Então respirei fundo e assenti. Corremos a toda a velocidade.
Senti que os pés já não pisavam mais o chão e caiamos. A adrenalina fez-me gritar e então a água gelada cobriu todo o meu corpo. Não voltei á superfície, pois Kyle puxava-me para baixo. Automaticamente tentei debater-me, mas Kyle continuou a puxar-me e o seu rosto angelical surgiu na minha frente. Segurou o meu rosto e sorriu. Uma onda de calma tomou conta de mim e então abri a boca e expeli o oxigénio dos meus pulmões.
O sorriso de Kyle alargou-se mais, ao mesmo tempo que eu puxava água. E os meus pulmões voltaram a funcionar, como se fosse um peixe.
Era fácil, era bom. Sentia-me livre e incrível.
Kyle fez gestos para o seguir, e apesar de estar escuro conseguia ver perfeitamente naquela escuridão submersa.
Sempre tinha sido uma óptima nadadora, as dezenas de medalhas que tinha, comprovavam-no. Nunca tinha conhecido ninguém que fosse mais rápido que eu na água, nem mesmo atletas mais velhos. Ganhava sempre.
Achavam muito estranho, pois tinha um corpo demasiado volumoso. Não era obesa, mas sem dúvida que não tinha corpo de atleta e a gordura deveria dificultar os meus movimentos. Chegaram a apelidar-me de abelha. Nome ridículo! Sempre odiei. Basearam-se nisso porque as abelhas não deveriam voar, e voam.

Mas sempre ganhava uma corrida. Sempre, até um dia encontrar um lindo rapaz de olhos azulados salpicados de castanho. Kyle. Ela era veloz como um raio! Naquela competição, nas águas do oceano ele aparecera e ganhara o concurso. Ninguém sabia quem era, nem de que cidade viera. E no fim, ele dera-me a medalha.
- Tua, linda loira. – piscou o olho – Acredita que sendo justo, és tu que mereces ficar com ela.
- Mas tu ganhas-te! – protestei.
- Digamos que talvez tenha trapaceado! – riu.
- Obrigada, eu acho. – estendi a mão para ele – Arianna. Vincente. – apresentei-me ainda confusa.
- Kyle. – sorriu e um tanto atordoado apertou a minha mão.
- Kyle… - incentivei.
- Sim. – sorriu e assentiu como se estivesse a confirmar o seu nome.
Suspirei.
- És Kyle, quê?
- Apenas Kyle!- gargalhou – És estranha!
Ok. Era eu que era estranha. Imagina se seria ele.


E foi um salto até a sua alegria contagiar-me. Amava Kyle. Simplesmente pelo facto de ele me amar pelo que eu era. A gordinha Arianna. E com ele, estava bem com isso. Estavamos juntos poucas vezes pois ele estudava longe (mais tarde descobri que era numa cidade perdida), mas eu gostava de estar com ele.
Até que um dia ele veio com uma história totalmente louca. Dizia que era um habitante de Atlantis! Sim, aquela cidade que toda a gente acredita ser um mito. Aparentemente não era!
Acreditei em Kyle depois de ele ter passado 1 hora debaixo de água e voltar como se nada fosse! Sim, ele não era normal.
Aparentemente eu também não. Kyle disse que o meu corpo ficou esguio num tempo demasiado corto. Que o meu corpo, agora esbelto tinha curvas apelativas tal como todas as fêmeas de Atlantis. E que os meus olhos azuis eram exactamente do tom de uns fundadores da tal cidade. E tudo batia incrivelmente certo! A data do meu nascimento, tudo! Sabia que tinha sido adoptada, os meus pai sempre me tinham dito. Não sabia quem era a minha mãe biológica nem o meu pai. Kyle explicou-me que era o fruto de uma aventura de Brad à superfície com uma mulher humana. E aí aparecia a Arianna! Uma híbrida. O Brad – completo estranho para mim – tentara localizar-me durante anos, mas não conseguiu. E por uma coincidência dos diabos Kyle foi namorar com a tal “filha perdida”.
E agora ali estava eu. Debaixo de água, á mais de 20 minutos, praticamente a usar guelras! Não sei como Kyle me convenceu a vir, mas o facto é que estava atrás daquele parvo rápido.
Na verdade a razão que me fez entrar nesta aventura, foi ele contara-me história fantásticas sobre a cidade, a cultura, as línguas. A sua enorme evolução comparada com a que estava habituada. E acho que todos nós temos curiosidade de saber quais as nossas raízes.
Então a água fria, de repente ficou quente. Era bem visível a diferença. Kyle olhou para trás e sorriu presunçoso. Então, desapareceu!
Parei assustada e chamei por ele. O som era limpo e perfeitamente audível. Estranho. Parecia que falava normalmente. Enquanto o chamava avancei. E então foi atingida por uma corrente forte.
Parecia que descia num escorrega de um parque aquático. No minuto seguinte senti o rabo bater na água.
Levantei-me rápido. Não acreditei no que via!
Tal como Kyle dissera, a cidade era enorme. Parecia uma ilha. Debaixo de água.
Pois a uma enorme altitude, parecia existir uma bolha de sabão a envolver a cidade. A cidade estava iluminada e era quente. E mais uma vez o que Kyle contara, era verdade. Uma enorme pedra preciosa, no cimo de uma montanha, iluminava tudo. O sol particular deles, a energia mágica que possuíam. Mas as novidades não acabavam. As construções maravilhosas eram feitas em ouro, mas as mais belas e as que simbolizavam a riqueza naquela cidade eram construídas em cristal.
Nunca tinha visto nada tão belo em toda a minha vida!
- Arianna, estás a sorrir feito uma miúda em frente a uma casa de chocolate! – colocou o braço húmido envolta dos meus ombros.
- Sinto-me como uma! – abri mais ainda o meu sorriso.
- Bem vinda a casa. – automaticamente olhei para a voz áspera que falara.
E então vi que montes de pessoas estavam na areia (sim, porque aquilo meio que era uma ilha e nos estávamos dentro do mar coberto até a cintura pela água quente) todos sorriam.
Na frente estava um homem alto. E o meu sorriso apagou-se. Era obvio que aquele homem era o meu pai biológico. Engoli em seco.
Kyle apertou gentilmente o meu ombro e deu-me incentivo para r ao encontro do homem. Era exactamente como eu, em versão masculina em com uns 40 anos. O seu cabelo era acastanhado, mas os olhos eram os meus. A mesma cor, o mesmo formato. Os meus lábios lagos e bastante carnudos, vinham dele. A minha pele dourada era exactamente da tonalidade da dele.
Ele abriu um sorriso e o rosto parecia ainda mais com o meu! Era atordoador.
- Olá. – olhou-me especulativo – Arianna, não é?
- Si – limpei a garganta – Sim. Brad, suponho? – Outra coisa estranha ali, era não existir últimos nomes. Eu era apenas Arianna ali.
- Não. – gargalhou – Pai. – corrigiu divertido.
Senti-me estranha. Não podia chama-lo pai.
- Estava curiosa para conhece-lo, Brad. – sorri.
- Não mais que eu, acredita pequena Arianna! – deu-me um abraso que não fui capaz de distribuir. Era estranho pensar naquele homem que vestia apenas uma espécie de calções de um tecido que não conhecia, como meu pai biológico. – Tens o cabelo da tua mãe.

Na superfície era noite, mas ali era dia. Uma das muitas coisas estranhas. Fui apresentada a uma quantidade de “tios”, “primos”, “Avós”. E até tinha uma irmã e uma madrasta! Demasiadas coisas!
Como combinado, ficaria na casa (na verdade no palácio) da família de Kyle. Apesar de Brad implorar para focar com eles, não quis. Era demasiado estranho e apesar de partilhar-mos laços de sangue, ainda faltava um bocado para partilharmos mais que isso.
- A tua mãe é uma querida. – murmurei para Kyle assim que me despi da senhora simpática.
- A minha mãe é insana! – gargalhou Kyle – Espera até veres. É tal e qual o meu irmão mais novo!
- Não sabia que tinhas irmãos! – exclamei confusa. – Montes de surpresas hoje, pelos vistos.
- Tenho dois. O mais velho que passa a vida com o meu pai, é exactamente moldado como ele. – os olhos dele brilharam com adoração – É o orgulho da família, e irá governar dentro de uns 7 anos, quanto completar os 27 e aí o meu pai irá ceder-lhe o trono. Será um grande rei.
- Tens um grande carinho pelo teu irmão. – não era uma pergunta.
- Sim. – afirmou cheio de orgulho – Quando o conheceres vais perceber. – garantiu.
Uma miniatura de Kayle apareceu á minha frente e começou a falar muito rápido na língua que se falava na cidade.
- Em inglês, Clint. – resmungou Kyle – E não te atrevas a fazer piadas.
Os olhos iguais aos de Kyle brilharam matreiramente.
- Vais dormir no quarto dele?
OMG! Que puto espevitado!
- Não. – sorri envergonhada.
- Mas vais para o do lado dele… - piscou o olho maliciosamente – Vendo preservativos se quiseres… - ergueu as sobrancelhas.
- Clint, cala-te! – Kyle tentou tirar a peste do caminho.
- Também arranjo femininos, se preferires.
- OMG! Quantos anos tens?
- 6! – respondeu arrogante.
- E eu e a Arianna temos 18. Obedece aos mais velhos! – ripostou Kyle.
- Só obedeço ao Nick! – cruzou os braços – Não a ti!
Kyle respirou fundo.
- Tudo bem, eu arranjo preservativos femininos para ela. Para ti não dá, não tens uma erecção!
Engasguei-me com saliva. Nunca corei na minha vida, mas acho que ver um puto daquela idade a falar aquelas coisas me conseguiu por a corar! Não concordava com Kyle quando dizia que a mãe dele era igual aquela peste. Não podia ser, o miúdo é que era insano!
- Precoce, ele não? – sussurrei para Kyle, ainda constrangida.
- Nem fazes ideia!
- E daqui por uns anos, terei a minha primeira erecção. – sorriu pervertido – Deixa o teu contacto, miúda!
- OMG!
Ouviu-se uma risada contagiante. Daquelas que nos faz um sorriso brotar nos lábios. E fez os olhos da peste brilharem de adoração.
- Nick! – riu o menino.
Então, um vulto apareceu naquele corredor cheio de peças de cristal.
E surpreendi-me assim que começou a ficar visível.



- É o teu irmão? – perguntei num sussurro para Kyle.
- Sim. – assentiu com orgulho.
Era alto, uns centímetros a mais que Kyle. Deveria ter 1.80. Era musculado e um tanto intimidativo. Apoiava-se numa bengala.
Usava uma mascara de porcelana a cobrir o lado esquerdo do rosto.
- Clint, comporta-te. – a sua voz era rouca e fez um arrepio correr pela minha pele.
Uma sensação estranha de deja vu.
- Sim Nick. – a peste parecia um anjo agora. Não uma criança pervertida. (era normal uma criança ser pervertida?)
- Este é o meu irmão mais velho. – apresentou Kyle orgulhoso – Mano, esta é…
- A namorada da superfície. – completou o irmão de Kyle com um sorriso nos lábios – Bem vinda de volta a Atlantis!
- Obrigada.
Aceitei o aperto de mão dele. Novamente a sensação de deja vu.
Ele também deve ter sentido o mesmo pois os seus olhos ficaram inquisitivos.
Eu conhecia aqueles olhos. Castanhos. Aquele castanho como chocolate derretido que apenas tinha visto uma vez. Os mesmos cabelos castanhos um pouco grandes e revoltos. A mesma pele morena…
Era ele. ELE! Só a risada dele me fazia arrepios, só o toque dele fazia o meu coração disparar.
Bastava analisar o que o meu corpo reconhecia, o que acelarava o meu coração. E sabia que era ele.
- Dominick. – falava Kyle – Já estás melhor da perna?
- Bem – delicadamente afastou a mão da minha, pois devia pensar que era uma retardada por ainda segurar a mão que agora era gentil – Estou morto por me livrar dela! – aquela risada contagiante ouviu-se novamente – Além disso, Clint quer uma para ele, não é miúdo?
O menino assentiu rápido. Nem se chateou com a parte do “miúdo”. Aquele era o ídolo dele.
- Era de admirar se não quisesse! – resmungou Kyle – Em tempos usou uma mascara também.
- Mas com a bengala nem penses, Clint. – brincou Dominick – Não te dou uma arma para ferires Kyle.
Todos os irmão riram, como se recordando memórias.
- Bem, espero que te sintas bem cá. – voltei a ter a minha mão apertada pela de Dominick – Arianna, não é? – sorriu – Fixei o nome quando Kyle o mencionou. Bom, até o jantar.
E voltou a caminhar. Clint deitou a língua de fora para Kyle e foi atrás do seu irmão.
- Gostas-te do meu irmão? – perguntou entusiasmado Kyle – Ainda bem que reagiste bem á sua aparência. Alguns dão gritinhos… - informou pesaroso – Ao menos só ficas-te branca, nada de mais. – sorriu – Deveria ter-te dito, ele tem o rosto coberto de cicatrizes profundas e…
Já não ouvia Kyle. Eu devia estar mesmo branca, pois acabara de ver um fantasma.
Dominick. O Dominick por quem me tinha apaixonado. Fazia exactamente 18 meses que o vira pela ultima vez.

Acordei completamente feliz. Sentia-me protegida e quente. Sentia-me linda e perfeita. Aconcheguei-me mais ao corpo musculado ao meu lado.
Ao corpo moreno do rapaz mais lindo de todos. Olhei o rosto dele.
Tão belo, tão masculino. Levei a mão aos cabelos fartos dele e brinquei com os fios.
- Dorme Arianna. – resmungou Dominick enquanto me abraçou e beijou o meu pescoço.
Assenti e fechei os olhos. Claro que não podia dormir. Estava exaltante de mais!
Domnick, o rapaz novo na cidade gostava de mim. Ele trabalhava num bar, e tinha montes de raparigas atrás dele. Por alguma razão escolhera-me a mim.
E no bar em que o vi pela primeira vez, tinha feito amor pela primeira vez. E tinha sido com Dominick. Ainda sentia o corpo a vibrar. Ele tinha sido carinhoso e apaixonado.
Pena que tinha adormecido logo em seguida, sem me dizer ma palavra de amor, ou para me tranquilizar pela insegurança.
Apenas tinha-nos coberto com uma coberta, e dormimos ali mesmo no chão atrás do bar.
Algum tempo depois ele levantou-se e vestiu-se. Continuei deitada e fingi dormir. Tinha vergonha de me levantar e ele ver o meu corpo. Era estúpido pois ele já beijara o meu corpo algumas horas atrás.Com um bocejo virei-me de barriga para baixo e forcei-me a não puxar a manta para cobrir o meu tronco. Dominick dissera que era bonita. Não tinha que ter vergonha.
Não sei bem quanto tempo depois, alguém bateu á porta e ele foi abrir rápido.
- Então? – uma voz masculina e animada perguntou.
- Fala baixo, foda-se! Arianna está a dormir. – dizia Dominick.
- Então, conseguiste mesmo leva-la para a cama? – perguntou entusiasmado o outro.
- Claro. Passa para cá os 50. – riu Dominick.
- Meu, juro que nunca pensei que aquela betinha ia mesmo cair na tua! Tão santinha e tudo… Bom, apostas são apostas. Comeste-a, então pega lá. – ouvi o som de notas e o riso de Dominic.
Choque. Dor. Desilusão.
- E gostas-te? – perguntou animado o outro num sussurro – Ela é boa de cama?
- Uma porca gorda. – respondeu Dominick.
Céus! Comecei a tremer com as lágrimas que queriam escorrer pelo meu rosto, mas não caiam.
- Está atrás do bar? – então ouvi paços ao meu lado. Estava nua da cintura para cima. Sentia-me vulnerável e se não tivesse o rosto contra a almofada e os cabelos a esconder-me as feições, eles saberiam que ouvia tudo. – Meu, conseguis-te tela em cima de ti? Não abafas-te com o peso? – ria o outro.
Dominick veio para trás do bar também e começou a arrumar as coisas para abrir o bar.
- Ela ficou por baixo. – informou Dominick.
O outro gargalhou e quando Dominick o mandou fazer pouco barulho ele sussurrou um “desculpa meu”.
Gelei ao sentir uma mão ao fundo das minhas costas. Sabia que não era a mão de Dominick que tentava levantar a manta.
- Podíamos… - o outro deixou a sugestão no ar.
Poderia ter vomitado ali. Histórias de violação passavam pela minha mente.
- Pára quieto! – Dominick cobriu-me. – Saí antes que ela acorde. Já viste a prova, então vai. Não queres que ela saiba a verdade, certo?
- Não! O meu pai trabalha para o dela! – o outro ficou receoso – Vemo-nos logo á noite, meu.
Tentei acalmar-me. Respirei fundo. Fiquei na mesma posição durante minutos doloridos. Até que uma mão que eu deixara acariciar-me tocou-me no ombro.
- Acorda Arianna. Tens que levantar. Vou abrir o bar…
Respirei fundo, compus uma mascara e sentei-me enquanto me enrolava na manta.
- Tudo bem. – ele não ia perceber que me humilhara.
- Bom dia! – com um sorriso cínico, que só agora percebia não se estender aos olhos castanhos, deu-me um beijo na boca.
Respondi rápido e afastei-me.
No balneário para os empregados tomei um duche e vesti-me. Quando já estava pronta e apareci no bar, Dominick já servia uns clientes.
Puxou-me para a cozinha e abraçou-me.
- Até logo abelhinha!
- Odeio esse nome.
- Mas encaixa contigo! – afagou sorridente os meus braços grossos.
- Não encaixa. – cortei-o fria – Apenas o facto de ser gorda.
- Arianna…
- Não te preocupes em negar. – dei-lhe um sorriso falso – Existe sempre quem goste.
- Que raio se passa contigo? Nunca foste assim tão bruta!
- Desculpa… - a minha personalidade voltou a atraiçoar-me, mas lutei contra ela – Tenho que ir.
- De noite vens até cá?
- Não.
Ele deu de ombros sem se importar.
- Quando vens?
- Vou fazer uma viagem. O meu pai sempre me convidava para ir com ele em negócios, vai ser bom para esquecer.
- Esquecer? – perguntou confuso e um tanto desinteressado.
- A noite de ontem.
- Tu gostas-te! – acusou com o orgulho de macho ferido.
- Desculpa, mas não foi nada que me faria querer repetir. Adeus.
E saí de lá sem uma palavra. E pela primeira vez na vida desde que tinha memórias, lágrimas caíram pelo meu rosto.

- Arianna! – ria Kyle -. Acorda!
- Desculpa. Distrai-me…
Ele beijou-me e eu abracei-o forte. Só queria nunca ter vindo. Na verdade só queria nunca ter conhecido Dominick.
O lindo Dominick, o perfeito Dominick. O irmão que o meu namorado adorava e se orgulhava.
Que hoje utilizava uma mascara de porcelana para esconder as cicatrizes do rosto.
A vida era irónica.



Então? Que tal o primeiro capitulo? O-o
Curiosa pela vossa reacção! :)
Comentem!
Não respondi aos últimos coments, pois fiquei ainda pior… Tantos nervos para o exame…
Chumbei a matemática. :S Vamos lá ver na segunda fase… :s
Porcaria! Estudei mesmo muito, e nada!
A português estudei no dia, um hora reli uns exercícios e tirei 14.
Contava com nota baixa porque as escolhas múltiplas foi mesmo mau… O que me correu bem foi a interpretação e tal… Tiro 14 quando não estudo nada, e a matemática que estudei semanas, não passo! Isto é mesmo uma fantochada!
Não precisava da nota de português. Só de matemática! *Raiva*
^Bom todos têm os seus problemas e não têm que aturar os meus. Só comentem para me distrair um pouco e responder aos coments. :)
O próximo capitulo será na terça feira.
Muitas me perguntaram quem era a personagem de Kyle.
Vou dar um desafio, têm que descobrir o nome dele. Vai ser fácil assim que der a pista. Muito fácil, basta pesquisar no Google, mas pronto…
É o melhor amigo de Robert Pattinson. ;)
Vamos lá ver se descobrem! :P
P.s-) Respondam aos inquéritos que coloquei no blog! É só um click, não custa nada! :)

Beijos e já sabem, comentem! :)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cidade de Cristal - Prefácio


Cidade de Cristal.
Prefácio

A possível existência de Atlântida foi discutida activamente por toda a antiguidade clássica. Actualmente é motivo de inspiração para filmes e a sua verdadeira existência é totalmente descartada.
Arianna pensava ser uma humana normal. Mas não era. Era uma Hibrida. Metade humana, metade Atlantis. Quando Kyle lhe contou, simplesmente tudo o que conhecia mudou drasticamente.

Kyle, o seu namorado lindo e cheio de charme, é um habitante dessa cidade perdida - coisa que sem dúvida ela desconhecia. Não pode deixar de notar as alterações no corpo da sua namorada. O corpo redondo começou a tornar-se esguio e com certas características de uma fêmea de Atlantis.
O mais intrigante é que os olhos de Arianna eram azuis. Não um azul normal. Demasiado puro, quase branco. E sem duvida que essa característica era um símbolo característico de uma das famílias fundadoras de Atlântida.
Kyle, por obra do destino, encontrou a filha perdida. A única híbrida, devia ser protegida. Arianna devia voltar para junto dos seus. Junto dos seus semelhantes.


Depois de tudo o que passara com Dominick, Arianna não acreditava que voltaria a amar. Conheceu Michael, um rapaz não muito inteligente, mas que lhe mostrou que também poderia ser interessante apesar dos quilos a mais – mas ainda não podia apagar da memória o perfeito e deslumbrante Dominick. E sem dúvida que a rebelde irmã de Michael, Nicholaa a tinha ajudado a defender-se de pessoas como Dominick.
Dominick, o rapaz por quem se tinha apaixonado perdidamente, o rapaz a quem se entregara sem reservas. O rapaz que a utilizara para ganhar uma aposta.
Então encontrou Kyle. O lindo Kyle. Kyle, o gentil. Kyle o amoroso.
Kyle a quem aprendera a amar, não de forma louca e inconsequente como amara Dominick. Era um amor fácil, um amor bondoso que não magoava.

Kyle o habitante de Atlantis, o segundo filho do rei da cidade perdida. O respeitável Kyle. Kyle que a levara a conhecer o lugar de onde viera. Kyle que a amara antes de ser esguia, que a amara por aquilo que era realmente. Não pelo corpo, pela alma. Além da beleza.

Kyle, o irmão de Dominick.

O que faria agora que se via frente a frente com aquele que arrancara o seu coração e o mutilara? Aquele de quem nunca chegara a reaver o que era dela, o coração?
O que faria se encontrasse naquele Dominick um rapaz diferente?
Mas que ainda tinha o poder de fazer as suas pernas tremerem, o coração saltar do peito.
Dominick estava diferente, em muitos aspectos.

O que esconderia atrás daquela mascara?


Arianna


Kyle




Dominick






Bem, esta fic vai ser mais curta que "Amor & Sangue à Meia-Noite".
E é uma espécie de triângulo amoroso.
A beleza ou o amor?
Dominick é uma personagem que vai dar o que falar! :)
E não sei se se lembraram desta Arianna… Lembram-se da Nikka falar nela? ;)
**Vejam o capitulo 21 - Alex... dorme?**
Nesta fic vamos ter noticias daqueles dois! ;) Como andará a Nikka e o Alex?
Espero que estejam por aqui quando postar o primeiro capitulo!
^Que será no dia 9. Pode ser que posto no 8… Veremos… ;)
Gostaram do prefácio? E do rosto dos personagens?
Comentem, nem que seja para dizer que não vão seguir a história. Se não gostarem, não valê a pena estar a ter trabalho para nada, não é? ;) Existe tanta coisa que se pode fazer nas férias! :)

Tinha dito que iria postar questionários, mas não estou bem… :S
Assim que melhorar respondo com todo o carinho aos coments!
Quero só esponder à pergunta que alguns leitores me fizeram sobre a música que tocava no video da fic do Alex e da Nikka. É " All i need - Withing temptation"

É a música que toca no capitulo 15 - Primeira vez .

*nas cenas para maiores! ;)*

Beijos grandes!