terça-feira, 29 de março de 2011

365 Dias!

Alguém se lembra de que dia é hoje?!

Faz exactamente um ano, que criei o blog… O Blog está de Parabéns hoje! =D

Um ano em que postei pela primeira vez! Comecei por apresentar “Amor & Sangue À Meia-Noite”,e depois seguiram-se outros projectos.

Conheci pessoas fabulosas, amigas daquelas que são únicas… Só posso agradecer por estes 365 dias!


Obrigada por participarem do Blog da AR!

Obrigada por alegrarem os meus dias, pelos bons momentos e tornar tudo por aqui tão mais divertido!

Espero que no próximo dia 30 de Março, estejamos todos por cá ainda, a divertir e passar bons momentos!

terça-feira, 22 de março de 2011

2º Capitulo

*Eu a entrar de mansinho e disfarçadamente*

Ai, ai que eu até estou com medo de aparecer por aqui…. O.O
Depois de quatro semanas sem postar, estou a habilitar-me a levar dois tiros na cabeça.
Quer dizer, eu não tenho muita vontade de aparecer ai numa sarjeta deserta assassinada brutalmente nem nada do género… Mas percebo que a vontade de me matar já passou pela cabeça de vocês, admitam lá! =P

Mas bem, as coisas não andaram fáceis por estes lados, desde escola a saúde, problemas (e honestamente muita preguiça). Enfim eu fui deixando para postar amanha, e amanha até que tive mesmo de postar quando vi a data da ultima pastagem. :O E além disso, estava com mesmo saudades disto por aqui, de ler os comentários maravilhosos e de responder, essas coisas todas.

Trago um capitulo de Quase sem Querer ( eu sei que já tinha esta história quase concluída e que podia ter postado logo, mas é que eu acabei por decidir acrescentar pelo menos mais um capitulo á história, porque já estava com a sensação que tudo passava numa correria. Então tive que escrever este capitulo, e estava difícil porque estava sem cabeça para escrever sinceramente.)

Bem, espero que gostem (e que não atirem em mim pois entendem que ás vezes por estes lados tudo corre mal como a toda a gente)

O Capitulo vai para a M Moon que é uma querida e que quase me mata por demorar a postar esta história! *medo de ti M Moon* Desculpa querida, espero que a espera tenha valido a pena. ;)
Vai também para a Verita-17. Obrigada pela preocupação querida! Beijinhos =)

Boa Leitura



3 semanas depois.

Resmungando tacteei com a mão até encontrar o despertador e o fazer calar. Arrepiei-me quando vi que eram 6 e 30 da manha. Infelizmente tive que me levantar, pois o parvalhão de Ryan estaria aqui exactamente ás 7 horas em ponto, e só esperaria até as 7:04 e depois iria para a escola. Ou eu estava pronta a essa hora ou ia a pé. Ele realmente não esperaria.
As 4 vezes que me atrasei, as 4 fui a pé. Muito sinceramente ele até me fazia o favor de me dar boleia até o colégio, se não ia a pé a ouvir camionistas pervertidos. A culpa era da minha mãe, já que ele não me devolvera o carro.
Enquanto tomava um duche rápido lembrei-me dos bons velhos tempos, onde acordava ás 7:45 e só sai de casa ás 8:20, quando as aulas começavam ás 8:30. Chegava sempre atrasada, mas bem… Os professores já nem ligavam. Agora não, a porcaria das aulas começavam ás 8 e 30, e eu sai de casa ás 7 horas! Fanático imbecil do Ryan!
Quando me sentei á mesa pronta para atacar o meu pequeno almoço, ouso uma buzina. Olhei o relógio. 7 horas em ponto.
- Foda-se!
- Olha a língua, Caroline! – a minha mãe, entrava já com a reprovação no olhar.
- Bom dia, mãe. – revirei os olhos, enquanto pegava uma maça – tenho de ir. – beijei o seu rosto enquanto ela deitava sumo no seu copo.
- Esse rapaz faz-te muito bem… - sorriu.
- Sem dúvida! – ironizei, embora ela não tenha notado.
Entrei no carro de Rayn sentando-me bruscamente e bati a porta com força, apesar de saber que ele nem se importava se destruía o carro dele ou não. Se alguém entrasse assim no meu carro e batesse a porta com força eu simplesmente enlouquecia.
- Bom dia, amor. – ironizou – O meu beijo?
Simplesmente o olhei.
- Sem beijo? Que pena.
- Penas têm as galinhas! – gargalhei alto. O filha da mãe sempre que eu dizia isso de penas, ele respondia altivamente “penas têm as galinhas” – Parolo! – É para nunca mais me chamares parola também, seu cretino desgraçado! Pensei vitoriosa.
Ele corou até á raiz dos cabelos talvez de fúria e vergonha por ter caído na sua própria armadilha. Conduziu até o colégio sem falar e tenso. Apostaria que para ele, ser corrigido (especialmente por mim) devia ser “doloroso”. Como para mim era fantástico.
Como sempre, éramos os únicos alunos ás 7:30 na escola, além dos funcionários. Fomos para a biblioteca (que se eu antes não gostava agora passava a odiar por iguala-la a uma prisão). Mas a verdade é que a prisão já mudara algumas coisas no rendimento escolar. Passara de um 6 a Filosofia para um 10. O que para mim, era sem duvida uma grande coisa.
Ryan entregou-me umas folhas dizendo para estudar por ali para o teste de Ingles que seria já na sexta feira.
- Eu prefiro estudar pelos livros… - Ryan disponibilizou na sexta-feira os seus resumos do 11 ano para eu estudar no fim de semana. No principio achei uma óptima ideia porque ele era super inteligente e nada melhor do que os resumos dele. Rápido mudei de ideias, porque aquilo era elegível. Não pela letra, porque sinceramente era tão precisa que chegava a ser irritante. O problema é que eu no fim de um paragrafo desisti, por diversas razões. Palavras que não sabia o significado, menções de pessoas que nunca ouvira falar, frases tão complexas que mesmo depois de ler 5 vezes não percebia que treta ele queria dizer com aquilo. Além de ter muita mais matéria que qualquer manual escolar. Então, no sábado quando ele me mandou uma mensagem a perguntar se estava a ajudar os resumos eu fui sincera e disse que não conseguia entender e que também não teria de saber tanta matéria além de ser impossível decorar aquilo tudo.
– Pelos manuais não vais lá. – reparei que ele ficara um pouco ofendido por estar a recusar – Lê, acho que estes são melhores para te ajudar nos estudos que os anteriores…
Então quando comecei a ver os resumos, foi como se tivesse levado um murro bem no estômago.
Ali estavam resumos completamente diferentes que os anteriores. Mais pequenos, com frases simples e palavras que facilmente percebia. Alias, tinha ali curiosidades sobre estilistas que se baseavam em poetas para criar algumas colecções para eventos especiais que eu sempre acompanhava pelas revistas e pela tv sem nunca ligar á poesia.
E ele tinha feito aquilo para mim, provavelmente ocupou-lhe um dia inteiro pois ele faria muito mais facilmente resumos para ele do que ter de pensar na forma mais fácil de eu entender e tentar prender-me ao estudo de forma a não achar aquilo uma “grande seca” como sempre reclamava. Ele pesquisara sobre moda, a ver se encontrava alguma ligação que me interessasse.
Senti-me muito parva por sempre lhe responder bruscamente e com ironia, e ele apesar de retribuir as farpadas verbais, ocupava o seu tempo a tentar ajudar-me.
- Sabes… - eu não sabia o que dizer – não tinhas de fazer isto…
- Não custou nada. - Deu de ombros desvalorizando o acto.
- Foi sim. – tive de admitir – Ninguém se daria a esse trabalho por mim, nem mesmo a minha mãe.
- Espero que ajude. – ele falava enquanto os seus olhos focavam o seu caderno, e resolvia um exercício de matemática.
- Obrigada. – agradeci ainda sentindo-me estranha e sem saber o que dizer pelo seu gesto.
Depois de ele resolver o seu exercício, reparei que passava como sempre a tratar de assuntos da associação de estudantes, enquanto levantava os olhos algumas vezes ara ver se o que eu fazia estava correcto. Obvio que muitas vezes corrigia.



- Estou cansada! – deitei-me na mesa, como se estivesse quase a morrer.
- Caroline, estamos apenas a estudar á meia hora.
- Meia hora? – olhei o meu relógio – Então, ainda falta mais meia… - choraminguei.
- Concentra-te.
- Podíamos fazer uma pausa, já estamos nisto á três semanas, eu até já recuperei a Filosofia e tudo…
- Não deves parar o ritmo só por isso – ele ia acrescentar alguma coisa quando eu dei um grito abafado.
- As minhas unhas! – reparei que estavam sem verniz, totalmente ruídas até pele tirara! Sem querer foquei um armário e vi o meu reflexo. Outro grito.
Levantei-me rápido e nem queria acreditar quando cheguei mais perto do armário e me vi reflectida lá. O meu cabelo estava sem nenhum acessório pequeno como sempre utilizava, estava despenteado. Não tinha batom nos lábios.
- Que foi? – Ryan chegou perto de mim preocupado.
- QUE FOI? OLHA SÓ PARA MIM! Meu Deus fiquei uma desleixada, os sapatos nem combinam com nada que vesti hoje! Tudo porque não me dás tempo para nada além de estudar! Nem coloquei batom! AI, AI! AIII – Comecei a abanar as mãos loucamente, num ataque de histeria – Ai meu deus, pegaste-me a miopia! Estou a ver tudo embaciado! MEU DEUS!
Ele agarrou-me os braços e passando-se gritou “ Controla-te”.
Tentei respirar fundo.
- Filha da mãe, Caroline a porcaria da miopia não se pega! Estás a ver mal, pelas lágrimas sua cabeça oca! - respirou fundo – E como só ligas á imagem?! Que fútil! – voltou a sentar-se, passou a mão nos cabelos e voltou a se concentrar no que estava a fazer antes da minha cena.
Eu fiquei uns minutos sem me mexer e sentei-me sem saber o que dizer.
- Ok, aquilo da miopia foi imbecil… - sussurrei envergonhada.
- E todo o resto, também. – nem se dignou a erguer os olhos, fazendo-me sentir cada vez pior. O “fútil” sempre a bater na minha mente. – Sinceramente, quando penso que não podes piorar, inacreditavelmente tu pioras. Bem, sempre a aprender.
- É só que… - eu nem sabia porque estava a tentar justificar-me. O que ele pensava não me interessava. Não me interessava nada. Eu só queria, sei lá, que não pensasse que era só fútil… – Eu… Desculpa o histerismo… Mas não é a primeira cena que me vês fazer.
- Não é, realmente. Mas irritas ás vezes. Especialmente com isso das futilidades. – Talvez fosse uma indirecta de quando eu fazia piada da sua roupa que apesar de ser cara, era estranha. – Prestes a chumbar o ano, e preocupas-te se não passa-te batom? Francamente. – Ele nem me olhava para falar, como se nem valesse a pena.
Engoli em seco. Não ia chorar por aquilo.
- Sempre fui assim. – tentei justificar – Sempre gostei de roupas e essas coisas. – disse voltando a sentar-me no meu lugar.
- Não é esse o problema. Se não fosse a única coisa que pensas. Só sabes pensar que batom vais usar, que roupa fica melhor…
- A beleza é a única coisa que tenho que valha a pena… - sussurrei muito baixinho.
Os seus olhos ergueram-se e atentamente focaram os meus. Não podia deixar de achar que os seus olhos eram lindos todas as vezes que ele me olhava nos olhos. Atrás daqueles óculos, existia uns lindos olhos verdes musgo.
- Caroline, a beleza não é tudo. Pelo menos, não para as pessoas que realmente importam e valem a pena.
- Eu sei… - desviei os olhos antes de ele ver que quase chorara com as palavras dele. – É que, eu realmente não tenho mais nada para oferecer. – aquela foi a primeira vez que expressei aqueles pensamentos – Ser bonita é a única coisa que sei fazer, a única coisa que sou realmente boa. E a única coisa que interessa aos outros.
- Estás errada. – disse gentilmente – Nunca ouviste a celebre frase “ a beleza está nos olhos de quem a vê”?
Assenti.
- Além disso, já ninguém avalia um livro pela capa.
- O problema é esse. Eu só tenho a capa. – suspirei – Não quero continuar a conversa. – comecei a ler os resumos novamente, escondendo-me atrás dos meus cabelos.
Em silêncio, Ryan voltou a focar a sua atenção nos seus papeis.
- Se queres mesmo saber, eu prefiro quando não usas batom. A cor dos teus lábios é muito mais bonita sem ele. – corei mas não levantei o rosto.
- Hum… Obrigada. Eu acho.

Na cantina, como sempre, sentei-me na mesa com Ryan. Ficávamos só os dois, ou algum outro nerd vinha até lá. Desde que começamos a dar beijinhos em publico (eram só um colar rápido de lábios quando estritamente necessário, para não desconfiarem) tanto o grupo dele o recriminava como o meu me recriminava. Além disso, o meu grupo quase não me falava.
Mexia na comida, até que Ryan perguntou se estava tudo bem.
- Sim, só me estou a lembrar do que a Alice me disse.
- Aquela loira oxigenada com implantes mamários maiores que o da Pamela Anderson? – soltei um risinho – O que quer que ela tenha dito, foi merda. – Já nem me surpreendia mais quando Ryan soltava “palavrões” ocasionalmente.
- Ela disse que eu era uma puta traidora… Por de um dia para o outro ter deixado o Chris porque me tinha apaixonado por ti. – revirei os olhos ao me lembrar do “ Toma uma aspirina para a dor de corno” que Ryan tinha dito ao Chris quando ele viera acusar-nos. Ainda mais quando o meu namoro com o Chris não passava de uma fachada. Se bem que eu também odiaria se ele me fizesse o mesmo, a vergonha de ser trocado por alguém que ele tanto desprezava devia roer aquele cérebro ainda mais minúsculo que o meu.
- Tenho certeza que lhe respondeste á altura.
- Sim – ri um pouco – Disse que não era mais que ela, quando tinha sexo com o namorado da irmã.
A conversa acabou por ali, porque vieram uns amigos nerd’s dele e ficaram a falar de coisas que nem valia a pena tentar acompanhar.

(…)



Já tinha acabado a “primeira rodada de testes”, como eu chamava. E inacreditavelmente, só tinha duas negativas. Claro que isso também tinha muito a ver, com o facto de que os professores admiravam tanto Ryan que falavam com ele sobre mim. Ryan dizia que me estava a esforçar e tal, e os prof’s iam-me dando o beneficio da duvida.
Se os professores adoravam Ryan, eles não gostavam de mim. Achavam um desperdício um rapaz inteligente como ele ficar com uma rapariga tão fútil. Da mesma forma como também ouvíamos bocas de como eu namorava com um nerd.
Aquilo não incomodava Ryan, mas a mim começava a incomodar bastante. Especialmente ficou-me entalado na garganta quando ouvi hoje de manha um amigo dele lhe dizer “Ela é tão burra! Mas, meu, para foder não precisas de inteligência”.
Então na cantina quando vi esse mesmo amigo, corei até as raízes do meu cabelo preto e baixei o rosto subitamente enjoada. Aquele devia ser o pensamento de todos.
Quando ele se afastou, soltei a respiração que tinha prendido pelo desconforto.
- Que se passa?
- Nada. – respondi-lhe fingindo não perceber a pergunta.
Ele suspirou e encarou-me sério.
- Ouviste o que ele disse hoje de manha, não foi? – não respondi – Pensei que como estavas a ouvir musica e como ele falou baixo não ouvisses.
- Estava a mudar de faixa na altura.
- Caroline, eu lamento que tenhas ouvido aquilo.
- Sim? – enruguei a testa ironicamente – Não pareceu.
- Porque não queria fazer ali uma cena e habilitar-me a que te apercebesses do que ele disse. Se bem te lembras mandei-o para a sala da associação que queria falar com ele. Quando fui ter com ele, juro-te que ele se desculpou.
- Hum.
- Caroline…
- Deixa lá isso. Não tens culpa do que eles pensam e vão continuar a pensar. – Olhei-o seriamente – Eu concordei em fazer esta farsa, porque tu querias provar que podias roubar a namorada ao capitão – tinham sido palavras dele – e eu porque precisava de explicações. Tudo bem por aí. Mas espero mesmo, Ryan, mesmo, que tu não leves isto a sério de mais e te ponhas por aí a inventar coisas sobre como me comeste aqui e ali.
Ele olhou-me ofendido.
- Alguma vez mostrei ser desse género, Caroline? – os seus olhos faiscaram de fúria e indignação – Alguma atitude minha te levou a pensar nisso? Para além de ter respeito por ti e pelas mulheres, recuso-me a descer ao nível de um miserável que se vangloria das coisas que fez e especialmente pensa que fez ou gostaria de fazer, como se isso os tornasse mais homens. E acima de tudo, tenho respeito por mim mesmo, para não fazer figuras deprimentes em balneários a inventar histórias.
Assenti sem saber muito bem o que dizer e voltei a focar o prato praticamente intocado.
- Eu só não quero passar a ser falada nesse aspecto. Não quero fama de puta.
- Nunca. – segurou a minha mão, fazendo-me prender a respiração. Ele já me tinha pegado na mão, mas desta vez uma pequena descarga electricidade latente. Reticente retirei a minha mão, e Ryan suspirou cansado.



Era Sábado, e pela primeira vez em bastante tempo, eu não tinha de estudar. Ryan tinha dito que este fim de semana podia fazer uma pausa, para recuperar baterias. E por mais estúpido que pareça não sabia o que fazer com o meu tempo livre. Definitivamente não podia ir ter com o grupo com quem sempre me divertia. Não era como se eles me dissessem para sair ou isso, mas eu já não me sentia bem vinda lá. Especialmente odiava as bocas desagradáveis e as indirectas disfarçadas pelos sorrisos falsos. Por isso estava na cama a ver tv, sem realmente ligar para o que o se passava no filme.
Hesitei e pegando no telemóvel. Escrevi rápido uma sms para Ryan.

De. Caroline
Para: Ryan

O que anda fazer o Nerd mais Nerd do mundo? =P A estudar?
Eu já estou farta de não ter nada para fazer. No inicio pensei que a folga seria boa, mas não está a ser… Seca.

Ele demorou uns minutos a responder, mais que o normalmente demorava. Pensei que não ia responder quando recebi a sms dele.

De: Ryan
Para. Caroline

Eu estou a fazer um projecto por diversão… Já que está a ser uma seca a tua tarde, podias vir até aqui… Quer dizer, eu podia ir buscar-te e podíamos estudar ou assim… Ou fazer outra coisa qualquer que gostes, não sei… É só uma ideia…

Não soube o que responder. Eu queria ir, mas… era na casa dele. E ir para casa do governador não era uma boa ideia… Além disso, não o queria incomodar e interromper o seu trabalho. Talvez ele se tenha sentido obrigado a fazer o convite ou assim…

De. Caroline
Para: Ryan

Não obrigada… Eu vou chatear a minha mãe, ou algo assim…

Mais um tempo que ele demorou a responder.

De: Ryan
Para. Caroline

Tudo bem.

Mordi os lábios com a sensação que ele tinha ficado chateado.

De: Caroline
Para: Ryan

Ficas-te chateado?
Eu só acho que é melhor não te estar a incomodar no teu projecto…

De: Ryan
Para: Caroline

Não fiquei chateado. Percebo perfeitamente. Não tens de te justificar, Caroline.

Respirei fundo e escrevi a mensagem.

De: Caroline
Para. Ryan

O convite está de pé, ainda?

Uns segundos depois recebi a resposta.

De: Ryan
Para: Caroline

Claro. Diz-me só quando posso passar aí…

De: Caroline
Para: Ryan

Quando te der jeito…

De: Ryan
Para: Caroline

Dentro de meia hora, estou aí. Tudo bem?

De: Caroline
Para. Ryan

Está óptimo para mim. Beijinhos

De. Ryan
Para: Caroline

Até já, então.

Franzi as sobrancelhas. Ele não mandara beijinhos de volta. Aquilo irritou-me um pouco. Porque ele não mandará? Quer dizer, não lhe custava nada ter escrito “beijos”. Pousei o telemóvel. Mas rapidamente me veio um pensamento á cabeça que me fez ligar logo para Ryan.
- Já não é para te ir buscar? – falou assim que atendeu.
- Não é isso… Hum, Ryan… Os teus país vão estar em casa?
Silencio.
- Não… - tossiu – Nem pensei que podias levar a mal, eles não estarem… Mas não é como se estivéssemos sozinhos, alguns empregados andam por aqui, se te sentes mais confortável com a ideia.
Eu gargalhei.
- Eu sinto-me é confortável com a ideia que os teus pais não estejam! Quer dizer, sem ofensa… Mas não me apetecia conhecer o governador, ainda mais como tua namorada e… Bom, não era o momento certo e…
- Relaxa. Já percebi. Eu também não te queria apresentar á família. – um soco no estômago. Provavelmente eu nem servia para ser apresentada como amiga. Não uma sem cérebro como eu. – Então, até já.
- Até já…
Desliguei subitamente perdendo o animo que o convite dele tinha proporcionado.
Se calhar, não era uma boa ideia no final das contas.

Bom, e aqui fica mais um capitulo! =D
Espero que estejam a gostar… O romance já começa a aparecer, embora subtilmente =D
Comentem (especialmente para eu ver que não perdi os meus leitores todos o.O) e mais uma vez desculpem esta ausência, mas é como disse, problemas afectam toda a gente...
Ey, para compensar esta semana trago no mínimo, mais um capitulo, que tal?
Beijinhos e já sabem, Comentem!
Como eu já tinha saudades de dizer isto! O.O