Quando a musica acabar, coloquem de novo! ;)
Agora, este capitulo vai para a Bella Cullen! :D
Divirtam-se!
Os lábios de Alexander desciam pelo meu pescoço, fazendo-me agoniar num inferno. Mas eu queria desesperadamente queimar-me.
Estava a perder o controle. Eu não podia.
- Pára…
O meu suave protesto, a forma como o gemi não me convenceu a mim, quanto mais a Alexander.
- Não… - tentei afasta-lo lentamente, lutando para não o puxar para mim – Por favor pára.
- Porquê? – questionou segurando o meu rosto com as duas mãos – Diz-me porque me pedes para parar quando ambos desejamos isto?
- Porque eu não te quero assim…
- Não digas isso, quando tremes por mim. – beijou os meus lábios e voltou a olhar-me seriamente – Sabes que não é verdade. O teu corpo anseia pelo meu.
- Eu… - fechei os olhos e lutei para manter a voz firme – Alexander, eu desejo-te. Sempre foi assim e sempre será – os lábios dele davam beijos no meu maxilar – Tu foste o meu primeiro em tudo. O meu corpo venera-te. – enrosquei os dedos no seu cabelo, frágil. Facilmente me podia partir – Mas, é cedo para mim. Não posso, desculpa. Não estou preparada para isso.
Alexander abraçou-me fortemente e provocando arrepios por toda a espinha dorsal sussurrou no meu ouvido:
- Eu entendo.
- De verdade?
- Sim, pequenina. – um sorriso torto formou-se nos seus sensuais lábios – Eu espero.
- Obrigada. – sorri ligeiramente, mas forçando-me a ser sincera, completei – Sabemos que me perderia se continuasse com as carícias. Foste cavalheiro.
Ele soltou uma gargalhada, para depois me olhar com uma sobrancelha erguida.
- Acredita que não foi por ser cavalheiro. Na verdade, para um homem parar num momento destes requer muito autocontrole. Eu tinha muito disso, até te conhecer. Portanto parar agora, quando sabia que depois de tanto tempo sem poder ter o teu corpo, sem poder descobrir os seus novos segredos que a imortalidade te deu, é algum tipo de record. – beijou a minha testa e afastou-se – Apenas o faço, por medo se continuar deitar por terra tudo. Vou esperar, porque a outra alternativa é muito arriscada.
- Sempre calculista! – acusei semicerrando os olhos, ainda com a paixão á flor da pele.
- Aham. O tempo todo! – piscou divertido – Achas que cheguei onde estou, que conquistei o que possuo por não pensar antes de dar qualquer passo?
- Transformaste-me sem pensar! – acusei com mágoa.
- Não vamos discutir isso agora, por favor! Não toques na ferida, deixa abrandar a dor um pouco antes de a desinfectares como deve ser. – e saiu.
Na semana seguinte, evitei ao máximo Alexander. Ele andava com problemas no tão cuidado reinado. Eu não queria aproximar-me porque, de certa forma, eu era a responsável. Eu quem passava as informações de onde os principais grupos de patrulhamento existiam, tal como localizações importantes.
Alias, no momento falava com Joanne, que sempre era educada e atenciosa comigo. O seu discurso era envolvente, e mostrava o quão desejava a “Democrasy”. A imagem de mulher inteligente e sofisticada mostrava que ela sabia o que fazia. Deveria ter uns 40 anos, e era uma mulher bonita. Não a beleza de um puro obviamente, pois os vampiros normais exibiam a aparência que tinham em humanos, excepto a palidez que a morte trazia, obviamente.
Joanne era bonita, bastante bonita. Elegante, com cabelos pintados de loiro e penetrantes olhos azuis, rodeados de algumas rugas que transmitiam a segurança da idade.
- Eu acho perigoso falarmos aqui… - disse baixinho e um pouco receosa – Alonzo pode aparecer a qualquer altura…
- Não te preocupes com isso – apertou o meu ombro gentilmente – Alonzo esta ocupado com os alimentadores, e eu mantenho-o completamente á margem de duvidas.
- Mas… Vocês, tu sabes, estão apaixonados ou assim?
- Nicholaa! – riu divertida – Até parece que não és vampira e sabes o que isso significa. Esse tipo de sentimento, que acarreta altruísmo não nos afecta!
- Então, estás a usalo? – Não gostava da ideia de ela usar Alonzo. Alonzo era leal a Alexander, e sempre me ajudou e…
- Isto é um jogo de interesses – tirou-me dos meus pensamentos, enquanto andava de um lado para o outro acompanhada pelo som que os seus saltos faziam no solo – Eu uso-o para entrar aqui sem problemas, e ele usa-me para sexo.
- Tu também me usas – olhei-a atenta – Usas-me para chegar a Alexander.
- Não compares – sorriu amigavelmente – Tu sabes as minhas intenções, somos parceiras. E tu também me usas para ter a tua vingança – lembrou.
- Sim, mas… Alexander comentou comigo que tinham morrido vampiros jovens… O que eles fizeram?
- Estavam a ser treinados especialmente para rastrear. Tinha-mos que acabar com a ameaça. – falava enquanto abria a sua mala e se olhava num espelho retocando o batom vermelho sangue – Tudo pela democracia.
- Nos livros que li, Alexander era mencionado como alguém que melhorou tudo… - expressei as minhas duvidas.
- Claro que sim. – olhou-me seria – Ele controla as edições. Ele rege tudo isto com tirania. Não temos liberdade de expressão. Talvez não seja assim contigo, talvez ainda não tenhas visto essa sua faceta. Mas ele rege tudo de acordo com as suas necessidades, com as regras absurdas. – Segurou a minha mão e olhou-me com compreensão – Lamentavelmente mostrou-te isso ao te transformar contra a tua vontade… Alonzo contou-me o que passas pela sua tirania. Ele afirma amar-te, mas Nikka – apertou gentilmente a minha mão – Achas que ele te ama mesmo? Nos não amamos, tu sabes. Ele merece ser punido. Nos merecemos Democracy, merecemos liberdade de expressão, merecemos viver com dignidade. Merecemos nascer livres, longe da tirania de um Rei opressivo! Não deixes que ele te vire a cabeça, lembra-te do que ele te fez.
- Eu lembro.
- Vais averiguar então novidades? Podes fazer-nos o favor de descobrir se o Rei desconfia dealgum modo que o estão a tentar destronar?
- Vou ver o que posso fazer… É que Alexander não gosta muito de falar desses assuntos…
- Tenho certeza que o podes por a falar. – sorriu-me gentil – Estas a fazer um favor á tua raça. E sabes que te acolheremos e te iremos proteger sempre!
- Eu sei. – deixei que ela me abraçasse meia desconfortável, e pelo canto de olho vi Alonzo aparecer. Saí discretamente e deixei-os a conversarem numa língua que não conhecia, nem me apetecia conhecer.
Pelos corredores encontrei Alain e discretamente tencionava perguntar sobre Alexander, quando vi que Alain andava com um baralho de cartas na mão.
- Mas o que andas a fazer? – estranhei.
- Truques de magia! – sorriu e alisou os cabelos num tique meio afeminado, não que lhe fosse dizer isso. A ultima vez que o disse ele ofendeu-se de mais e nem me falou por uma semana.
-Não achas isso… - sorri – Humano de mais?
Ele olhou-me com horror. Ele odiava as semelhanças com os humanos. Ele odiava humanos. Menos para alimento, corrigi-me. Alain sempre fazia piada sobre humanos.
- Não acho nada disso.
- É que fazer truques de cartas, é coisa de vampiros. Obvio! Desculpa, eu ainda ando em aprendizagem… - provoquei.
- Tu não percebes. – resmungou ofendido enquanto me dava as costas.
- Oh loiro, olha lá, sabes do Alexander?
- A ultima vez que o vi, estava na sala do trono…
- Obrigada, génio da cartola!
- Interrompo? – perguntei abrindo um pouco a porta.
- Não. – Alexander estava tenso quando me respondeu e mandou sair uns vampiros da sala.
- Pareces cansado… - Comentei aproximando-me dele que estava sentado no trono e pensativo.
Ele deu de ombros.
- Problemas? – Perguntei preocupada pois não gostava daquela cara, e curiosa pois tinha de averiguar as coisas.
- Baixas sempre são problemas. – num movimento rápido puxou-me para o seu colo. Fiquei tensa. - Não te preocupes com isso – murmurou enquanto cheirava o meu cabelo – E relaxa, eu não te vou violar aqui – riu.
Ri sem vontade.
- Mas o que se passou?
- Porque o interesse agora? – alisava os meus cabelos, analisando os reflexos que a luz fazia.
- Só quero saber. Curiosidade. Além disso, gosto de saber as coisas. Também sou uma pura como os outros, ou não?
- Claro que és. – puxou o meu cabelo para o lado e beijou o meu pescoço. Respirei fundo e concentrei-me no dialogo – Eu não discuto isto com eles. Não têm de saber as coisas todas. Sabem de forma geral.
- Uhm… Foi mais algum ataque?
- Sim. – suspirou – Agora tem-se de criar novos vampiros mas não vamos conseguir preparamos rapidamente para desempenharem as funções dos que se perderam. Serão necessários pelo menos 7 meses.
- Parece complicado.
- Sim. Não entendo como de repente começaram a existir tantos ataques. Pergunto-me quem andará por traz disto.
- Podem ser acontecimentos isolados… - murmurei.
- Parecem. – corrigiu – Mas não sou tolo. É só uma questão de tempo até encontrar o padrão. E aí rastrear a fonte do problema. É uma questão de tempo.
- Mas… - começava a sentir um pequeno frio na barriga, um medo a surgir.
- Não canses a cabeça com isto. – sorriu nos meus cabelos – Tenho 5510 anos Nikka, já lidei com muitas coisas. Irei lidar com esta também.
Medo.
- Ah… Ainda bem. – saltei do seu colo – Vou até a biblioteca.
- O gosto pela leitura não se perdeu, pelos vistos! - riu
Nem o ouvia bem, estava pensativa. No meu quarto enviei uma mensagem para Joanne.
“ Ele está desconfiado. Não acredita em coincidências. Não é parvo, ele vai descobrir!”
Esperei ansiosa pela resposta andando de um lado para o outro no meu quarto.
“ Calma. Não vai. Ele nunca suspeitará de ti. Nem nada o liga a mim. Sou apenas a amante frívola de Alonzo.”
“ Espero que estejas certa Joanne. Espero mesmo!”
Se seguisse os instintos, eu devia saltar fora do borco. O plano ia dar em merda. Não estava muito preocupada com a minha pele, Alex iria perdoar. Ele sempre perdoava. Bastava fazer toda uma fita de arrependimento.
Mas e Joanne? Se ele se inteirasse de Joanne? O que lhe acontecia? Ela apenas lutava pelos seus ideais. E o que seria de Alonzo, que colocava a traidora dentro do castelo – mesmo não o sabendo?
Se Alexander descobrisse, não iria ser bom. Nada bom mesmo!
Olá!
Olhem eu sei que disse que iam sair dois capítulos, mas não consegui! Não dá para escrever nestas condições :/
Espero que percebam. O capitulo não está nada de mais, eu sei, mas como ando ter saído qualquer coisa foi bom! xD Só não queria não ter postado, quando sabia que vocês contavam com alguma coisa.
Eu ainda tenho uns comentários para responder no capitulo anterior, acho que uns 5, mas agora não posso mesmo! Mas quarta eu respondo! Obrigada a todos por comentarem1 O que seria de mim sem vocês? :D
E só poderei aceitar os coment’s deste capitulo na quarta, amanha é impossível vir á biblioteca para aceder á net – a minha net está novamente com problemas! Bahhhh – Espero que me desculpem esta situação, mas para mim é pior acreditem!
Sem net e doente, é mesmo mau! :/
O que uma pessoa faz sem net? Ainda mais quando se está doente e não se pode fazer nada!
Se eu cometer suicídio, já sabem a razão! --‘
Bom, comentem á mesma, embora eu só os possa aceitar mais tarde! Já sabem o que eu gosto de saber em todos os capítulos, portanto! xD
Agora quero agradecer do fundo do coração pelos comentários do capitulo anterior! MUITO OBRIGADA! Não podem imaginar o que significa para mim. :)
E o próximo capitulo sai na sexta em principio, vamos lá ver como a minha saúde se comporta até lá! :/
Desculpem.
Beijinhos, e já sabem… COMENTEM! ;)