sábado, 5 de junho de 2010

19º Capitulo - Nikka


Este capítulo vai para a Margarida.
Ele é uma pessoa espectacular e apoia-me imenso.
Adoro receber os teus e-mails e coments Margarida! :D
Quando li “nunca pensei gostar mais de alguma história do que das que a Stephenie Meyer escreve, mas depois vim aqui parar ao blog” Fiquei estérica! :P
"acreditas que estou mais ansiosa pelo teu capítulo, do que pelo livro " A breve segunda vida de Bree Tanner" que vou buscar amanha cedinho à fnac?!":P
-> OBRIGADA! :D MESMO!
Beijos grandes querida! :D Espero que gostes do capitulo! ;)


Divirtam-se! :D



Na Terça-feira à noite Alex foi levar-me a casa. (o meu pai ligou a gritar que se não estivesse em casa antes das 9 me iria lá buscar. De espingarda – Ele pensa que só por isso não faria amor com Alex? O que ele diria se soubesse que no momento em que ele ligou estava abraçada a ele depois de nos termos amado?)
Ri quando Alex me abriu a porta como um perfeito cavalheiro. Acho que ele andou a ler muitos livros humanos. Pois a cultura dele é diferente da minha e não estou a ver Alexander, rei dos vampiros, abrir a porta para ninguém. Já mais de uma vez o apanhei a ler sobre o metabolismo humano e sobre os nossos comportamentos (como se fossemos animais estranhos… enfim).
Mas um movimento foi mal calculado. Quando Alex bateu com a porta soltei um grito de dor.
- AHHHHHH
Tinha ficado com os dedos presos! Puta que pariu!
Ele todo atrapalhado abriu a porta e tentou ajudar-me.
- Já passa… - que voz esganiçada era aquela? – Até amanha!
Dei-lhe um rápido beijo nos lábios e corri para dentro. Subi as escadas sem ligar ao meu pai que me perguntava o que tinha acontecido. Assim que cheguei ao quarto fiz um curativo enquanto deixava as lágrimas caírem.
A sério! Só eu!
Ia à cozinha buscar um creme para as dores quando vejo algo impossível.
O meu pai e Alex a conversarem! OMG! Anda tudo louco!
Escondi-me quando ouvi o meu nome e aporei a audição.
- Eu realmente gostaria de subir para ver como está a Nikka… - Parece que o meu pai não o deixou subir e Alex tentava ser civilizado! Alex a tentar não se chatear e empurrar logo o meu pai da sua frente… Interessante… Parecia que estavam a ter uma conversa séria!
Estou na cena certa?
- Não adianta. Nicholaa não irá abrir a porta até estar com a situação controlada.
- Como assim?



- Desde os 5 anos de Nicholaa que não lhe curo as feridas. - Achei estranho aquele tema, então tentei tomar atenção – Sempre que se magoa, tanto física como psicologicamente, arrastasse para longe dos que tentam interferir e lambe as próprias feridas. Como um animal ferido.
Eu… Fazia aquilo? Também não era assim! Simplesmente não gostava que exagerassem e me dessem atenção de mais. Não queria ninguém perto de mim. Perto o suficiente para depois que fosse embora não magoar. Mecanismo de defesa. Óptimo para provocar desilusões e dor.
- Ouve… - o meu pai tocou o ombro de Alex que discretamente fez uma careta, não gostando de ser tocado por um “reles humano”, mesmo sendo ele o meu pai – Acredita que não é nada contra ti. Apenas acho que a Nikka não está preparada para um relacionamento. Especialmente com alguém mais velho. Ela passou a vida toda a fugir da emoção, com a ideia que se não se aproximasse das pessoas, elas não a magoariam. Já reparou que ela implica com tudo e todos? Quanto se esforça para as pessoas terem uma primeira opinião dela ser uma pessoa dura, para assim não se aproximarem dela? Sabes porque? – um sorriso amargo brotou nos lábios do meu pai - Ela foge, afasta as pessoas antes que lhas tirem. Ela amava a mãe, apesar de tudo. Amava-a e pensa que por isso lha tiraram. Teme gostar de alguém e como se fosse algo inevitável pensa que a perderá. Nem com o irmão ela demonstra carinho. Aqueles dois são como cão e gato. Mas amam-se, apenas não o verbalizam. Se Nikka se aproximar dele, pensa que também o vão tirar. Nikka têm apenas uma amiga. Uma. E realmente tem essa amiga, pois conheceu Nereida quando a sua mãe era viva, caso contrário, não teria nenhuma. Até com o próprio pai mostra reservas. – engoli em seco. Fiquei a pensar se realmente era visível para ele. Então percebi o porque de o meu pai querer que fosse a psicólogos. O meu pai poderia parecer meio louvo, mas pelos vistos tinha os pés bem assentes na terra. Se o assunto fosse os seus filhos, ele era sério e implacável. Pronto para impedir que sofrêssemos. – Nicholaa é uma adolescente que tem sérios problemas com perdas que se recusa a tratar. Mas parece que com este namoro ela se libertou. Quando lhe perguntei, no dia da sua formação, se era algo que continuaria sério depois de ela ingressar para a universidade, ela disse que sim, mas como pai daquela menina percebi nos olhos dela tristeza. A tristeza de alguém que apenas espera o fim. Ela fica à espera, mas contraria todo o seu comportamento até agora. Antes ela não deixava ninguém se aproximar minimamente. O medo paralisa-a. Só não quero que ela sofra. Seria um golpe demasiado potente para ela. Parece forte e inabalável, mas continua a ser a menina pequena que ficou sem a mãe com apenas 5 anos. Então digo-lhe, para o bem da Nikka, se não gostas dela acaba antes de a tornar dependente de vez. Não prolongues a espera agonizante dela.
Eu à muito que era dependente. À muito que passara os limites impostos. Quando ele fosse haveria uma parte de mim que iria com ele e que nunca mais reaveria. O meu coração.
- Eu amo Nikka. – a voz de Alex fez lágrimas visitarem os meus olhos e parecia que a mão latejava mais. Como um peso entre nós. Como por não o deixar ver a minha dor física fosse uma espécie de traição – E se ela quiser, nunca que nos iremos separar. Apenas tem que me seguir e dizer sim.
Engoli em seco. Eu… queria o carinho de Alex, queria poder deixa-lo ajudar-me, mas…
Foram muitos anos a cuidar de mim sozinha, muitos anos fechada no quarto quando sofria, tanto fisicamente como psicologicamente. E agora sentia-me uma traidora, uma impostora, por não deixar que o meu Alexander invadisse mais esse pedaço da minha alma.
O pedaço mais amargo, mais feio. Não o divertido e irreverente que ele estava habituado.
Aquele cantinho negro que toda a gente tem, e que eu não posso partilhar. Não consigo!
- Ei! Calma aí! Ela ainda é muito nova para casamento! – disse o meu pai aflito, ao mesmo tempo que se desequilibrava um pouco.
Ele sabia que se ele me pedisse em casamento eu aceitaria na hora.
Mais uma vez, pensava na ironia da vida.
Encontrei alguém que de verdade me faz feliz. E ele não pode ficar comigo!
Se ele fosse humano… Se ele não fosse tão inalcançável para mim…
Se ele fosse apenas o professor de Inglês, sem aquela história toda de imortalidade, vampiros mortes e sangue…
Se ele apenas perguntasse se queria viver com ele… Eu diria sim.
Mas mais uma vez a vida mostrou o quão puta pode ser. O quão puta é comigo.
Casamento, pai? Agora a moda é pedir pela imortalidade! Estás desactualizado.
- Eu sei que vocês já se iniciaram em certas coisas, mas… Acredita rapaz. – pai, ele é mais velho que Jesus. O único rapaz aqui és tu, mas… - Eu não quero que Nicholaa siga o caminho da mãe. Nem tu. Ela é muito nova para ser mãe…
Pai, tu não era um vampiro. Por isso ela engravidou.
- Nós ainda não temos essa intimidade. – OMG! Como Alex é bom a mentir!
Acho que já sabia isso, ele escondeu bem os seus segredos. Mas as suas palavras até me fizeram questionar se não teria sonhado tudo. Mas a sensação de prazer, ainda corria nas minhas veias. Apesar de ter tomado banho, ainda podia sentir o cheiro de Alexander no meu corpo.
Fechei os olhos e tomei uma decisão.
Aproveitei enquanto o meu pai brindava para aparecer - pelos vistos à minha virgindade (inexistente). Desci as escadas e sorri para Alex. Sorri, mas tremia. O medo bombeava em mim com uma força que me fazia tremer.
- Ainda bem que estás aqui. – sorri, apenas conseguindo olhar para o rosto do meu perfeito vampiro – Podes ajudar-me a colocar um creme? – estendi a mão magoada para ele .
Ali estava a deixa-lo entrar totalmente na minha vida. Eu sabia. Alex sabia. E o meu pai sabia.
Mas eu amava-o e apesar de morrer de medo, de saber que tal como tudo, ele iria embora simplesmente tinha que lhe mostrar que não o afastava. Ele é tudo para mim e como tal iria abandonar-me, mas até lá poderia deixa-lo ajudar-me.
Alex sorriu e os seus olhos brilharam. Como se tivesse mais uma vitoria que o levaria a vencer a guerra. Caminhou para mim e beijou os meus dedos magoados.
O meu pai olhava-me com lágrimas nos olhos. Disfarçadamente – mentira – fungou e despediu-se de mim com um beijo na testa.

Alexander com estremo cuidado massajou os meus dedos com o creme. Não contive as lágrimas. Não eram lágrimas por a mão me magoar tanto assim. Eram lágrimas de pânico e alegria misturadas.
Tê-lo ali, a cuidar de mim, era irreal. Algo a que não estava habituada. Algo que me fazia sentir pequenina. Pequena e feita de barro, que com um encontrão logo me partiria.
Ele não fez perguntas. Apenas me beijava docemente e sussurrava que não teria de ter medo dela, que com ele estava segura. Repetia constantemente a palavra nunca. Dizia que nunca me deixaria.
Saiu de casa, para depois voltar a entrar pela minha varanda.
Embalou-me até dormir.
Para qualquer pessoa aquilo era algo normal. Deixar o namorado fazer um curativo.
Para mim não era. Era muito mais, tão mais…
Primeiro o meu namorado, não era humano.
Depois passei anos a cuidar de mim sozinha, senti-me fraca e sensível. Sentia-me de volta ao funeral da minha mãe.
Só dormi quando Alex alisou os meus cabelos e sussurrou que era dele. Apenas dele.



Então, voltei a ter 5 anos de idade.

Levantei-me da cama pois parecia que tinha ouvido barulho e claro que só podia ser o pai Natal com os presentes!
Sai devagarinho do quarto, e os meus passos faziam eco no corredor. Um som aterrorizante para uma criança que apenas tinha como companhia um ursinho de pelúcia que arrastava pelo chão. Ao mesmo tempo que pisava, com os pés descalços, a barra da florida camisola de dormir.
As luzes apagadas faziam-me ter um bocadinho de medo, mas nada de mais. Queria ver o Pai Natal.
Mas o meu coração bateu mais forte quando vi a luz da casa de banho acesa.
Devagarinho fui até lá. Ouvia o som de pingas a cair no chão.
Aquele som fazia-me tremer de medo.
Quando abri a porta da casa de banho vi.
Lá estava a minha mãe com os pulsos cortados na banheira. A água estava vermelha. Pingas de sangue escorriam do seu pulso e caiam no chão.
Assustada corri até ela e cai dentro da banheira e sacudi-a. Molhada com aquela água fria e ensanguentada. Quando olho novamente a cara dela transformasse na de um monstro e grita “ É tua Culpa!” ” És uma menina má!”


Senti alguém abanar-me fazendo-me acordar.
Estava suada e os cobertores todos fora do sitio pelos meus pontapés.
Alexander olhava-me preocupado e até assustado.
Fechei os olhos com medo, e só esperei que ele realmente não estivesse lá.
Sem palavras, pegou em mim e levou-me para o wc.
Senti que me dava banho livrando-me do calor insuportável que sentia, e mesmo do pânico.
Não era algo erótico, nem nada sexual. Era o amor que um vampiro com mais de 5000 anos tinha por uma humana. Um amor que o fazia tratar-me com tanta delicadeza como se fosse exactamente como me sentia, uma peça de barro.
Senti quando me secou com uma toalha fofa e felpuda, senti quando me vestiu um pijama confortável e depois senti a almofada no meu rosto.
Nunca abri os olhos.
Quando a cama se afundou ao meu lado, sussurrei:
- A minha mãe morreu quando tinha 5 anos…
Ele sabia isso. Não sabia muita coisa, mas isso sabia.
Abri os olhos e vi o quarto numa pequena penumbra. Podia distinguir as suas feições. Ele olhava-me atento, como se vivesse do que queria partilhar. Mas não disse nada.
Não disse nada, para não perder as forças e voltar a fechar-me novamente.
- A culpa foi minha. – ele sabia que não toleraria que ele disse-se o contrario. Alexander iria deixar-me falar o que nunca falei m anos – Eu acabei por mata-la.
A minha voz, suava baixa e um pouco ausente. Só o bater alucinado do meu coração denunciava o quanto aquele tema me afectava.
- A minha mãe foi mãe muito nova. Teve o Michael mal acabou o liceu. Casou já no final da gravidez, pois primeiro quis acabar o 12 ano. Eles formavam a perfeita família. Mas depois apareci eu. – suspirei e enchi-me de coragem para poder continuar – A minha mãe sempre disse que tinha sido um erro. Não fui programada, simplesmente aconteceu. Vim estragar a perfeita família que compunham. A gravidez foi de risco e muito complicada para a minha mãe, já para não mencionar os vómitos e quebras de tensão sempre constantes. Teve que ficar numa cama, sempre motorizada por aparelhos. Isso levou-a a ter uma depressão. O parto foi infernal. – tremi e não pude impedir que uma lágrima caísse. Alexander puxou-me para ele e consolou-me. Sem palavras. A voz dele iria geral uma tempestade de lágrimas – Ela sempre me dizia que eu quase a matei, e que o pai me escolheu. Porque naquela altura, disseram ao meu pai que havia a possibilidade de ambas morrerem. Mas que apenas poderiam tentar salvar uma. E… o meu pai escolheu-me a mim. Felizmente salvaram também a minha mãe, mas ela nunca perdoou o meu pai e acima de tudo, nunca me perdoou.
Os lábios de Alexander caíram sobre os meus, levando metade da dor embora.
- Então, eu nuca fui uma criança sossegada – soltei um riso amargo – Gritava a noite toda e arrastei a minha mãe para outra depressão. Com o passar dos tempos não me acalmei e era o protótipo da criança infernal. Tinha rasgos de hiper-actividade e não parava quieta. Destruía tudo. Não obedecia a ninguém. Era insuportável. A imagem inicial que tinham do anjinho com cabelos vermelhos e olhos verdes era logo apagada e passava a ser o demóniosinho que só fazia partidas e aparecia em casa com a roupa rasgada. A minha mãe gritava que era uma menina má.
Esfreguei o peito, pois custava respirar. Como se aquela mágoa me esmagasse completamente.
- Para piorar a situação, quando ela me batia o meu pai passava-se. – Vi que Alex ficava rígido quando mencionei que ela me batia, e aprecei-me a explicar – Alexander, eu agora consigo ser insuportável. Naquela altura era um terror. Fazia a minha mãe sair do sério. As discussões entre eles eram tantas. E todas por minha culpa. O meu pai defendia-me, dizia que era apenas uma criança. A minha mãe atirava-lhe á cara que ele tinha optado pela morte dela. O meu pai defendia-se e dizia que só o fez porque era uma criança e que não o podia culpar por desejar ter um filho. Que ao olhar para mim, mal nasci, viu que era uma Brown, que via o rosto dos seus pais e que apesar de amar a minha mãe, filhos eram sempre filhos. A minha mãe cada vez mais ficava magoada e sem vontade de viver. Eu tirei essa vontade.
Esperei uns minutos. Tentei acalmar-me e depois de ter procurado os lábios da minha paixão, continuei.



- Eu amava a minha mãe Alexander. Eu venerava-a. Procurava constantemente ter o seu amor. Vivia sempre à espera que ela não se zangasse comigo e me lesse uma história à noite. Ela sempre fazia isso. Apesar de poder ter feito a maior asneira do mundo, ela no final do dia, vinha e lia-me “As aventuras de Tom Sayer”, pois ria e dizia que tal como ele, tinha uma propensão para os sarilhos. A minha mãe era doce, só que estava doente e cansada. E eu apenas agravava isso. Algumas vezes éramos uma família feliz, onde eu me sentia a filhinha dela. Quando ela me penteava os cabelos e me vestia um vestido novo. Quando chegava perto dela com ele rasgado e ela não me gritava, mas sim caia nas gargalhadas. Quando passeávamos no carro, com os meus pais na frente e eu e o meu irmão, que ironicamente nos dávamos bem, íamos a trás a cantar uma musica infantil. Quando estava doente e ele me dava o remédio. Eram raros esses momentos, mas eu esperava por eles, como uma criança espera pelo próximo aniversário. Lembro-me de quando os meus pais não discutiam e riam juntos, quando eu e Michael, sem percebermos o que se passava, ouvíamos gemidos do quarto deles. Para depois invadirmos o quarto e os apanhar-mos em flagrante. E a rir a minha mãe inventada desculpas esfarrapadas, que na altura nos acreditávamos. Eu amava-a Alex, e a vida roubo-ma. Levo-a, e não pode fazer nada.
Vi que ele abria os perfeitos lábios e ia falar. Coloquei o dedos na sua macia e perfeita boca, impedindo-o de falar.
- No dia de Natal, quando tinha 5 anos. Ela morreu. – fechei os olhos e a tremer levei as mãos para frente do rosto, numa tentativa estúpida de esconder-me de Alexander. Sentia-me nua e monstruosa – Saí da cama durante a noite, acordada por barulho. Pensei que seria o Pai Natal. Vi luz na casa de banho do corredor e fui até lá… Oh ALex! A minha mãe estava lá com os pulsos cortados! Tinha-se suicidado, por causa da depressão que eu mesmo provoquei! Se eu fosse uma criança menos má, ela teria ficado boa e não piorado! Eu juro que tentei salva-la. Saltei para a água sem me importar de estar fria ou vermelha com sangue. Abanei-a e implorei para ela não me deixar. Jurei que seria uma menina boazinha, pedi desculpas e implorei pelo seu perdão. – levei os joelhos ao peito e enrosquei-me, tremia e não conseguia parar de falar, de calar as palavras guardadas durante tantos anos – Nunca disse isto a ninguém, mas sabes o que ela me disse, antes de morrer? “ Oh minha Nikka, não chores filhinha. A mamã ama-te… Disse-te muitas vezes que eras a pior filha do mundo… que eras uma menina má… Não acredites… Não acredites nem por um segundo…” E depois vi a luz apagar-se dos seus gentis olhos castanhos! Mas não antes de poder ver o arrependimento no seu olhar. O arrependimento de ter cortado os seus pulsos. Ela morreu, ali nos meus braços e não pode evitar! Tanto que pedi para ela abrir os olhos, mas ela não abria! Alguns minutos depois o meu pai acordou com o meu baixo choro e encontrou-nos na banheira. – tapei a boca com a mão, para parar aquele histerismo, para não contar mais nada.
- Nikka… Nikka… - Alex beijou-me desesperado, a tentar de todas as formas alivias a dor que me consumia e que durante anos não deixei sair.
- Alex… - gemi durante os beijos que tentavam sufocar as minhas lágrimas – Mesmo antes de morrer ela mentiu-me e disse aquilo só para não me deixar traumatizada! Pensou em mim quando eu a matei!
- Não digas isso! – tapou a minha boca – É obvio que ela te amava. E nunca mais quero que te culpes por uma coisa que não tens responsabilidade. Eras uma criança de 5 anos. A tua mãe teve depressão e não aguentou. A culpa não é tua! -. Abanou-me levemente – Ouves o que te digo? Ela amava-te! As suas ultimas palavras não foram uma mentira.
- Foram sim! – gemi angustiada – Fui eu que provoquei a depressão…
- Nikka. Eras uma criança. Não é culpa tua. Apenas era uma criança irrequieta e traquina. Algo que fazia de ti única. Traços que ainda não perdes-te e que te tornam na minha Nikka. A Nikka que amo e por quem vivo. Isto tudo faz parte de ti. Não te culpes quando a tua mãe fez a decisão dela. Por vezes as pessoas cansam-se de lutar. E ela cansou-se da vida, não de ti. E assim que a abraças-te ela arrependeu-se logo do que fez. Meu amor, não vivas com medo por isso…
- Mas eu amava-a… E ela foi-se… Para sempre.
- Nikka, o medo é um sentimento proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa. Por sentir que estamos ameaçados, tanto física como psicologicamente. E tu vives refém do medo. Não vivas assim Nikka. Estou aqui e não te vou abandonar. Não tentes afastar-me só para não te magoares, só porque tens medo que vá embora. Porque Nikka… - afagou os meus lábios enquanto os seus olhos olhavam-me abrasadores – Nunca vou embora. Nunca. Eu tenho medo também – colou os seus lábios nos meus e sem os separar confessou:
- Tenho medo de ficar sem ti. De viver sem ti.




Na semana seguinte o meu pai percebeu as mudanças. Como se começasse a soltar certas amarras. Mas era só com Alexander. Não conseguia com mais ninguém. Parecia travada.
Mas não importava. Apenas Alex basta. Apenas o meu amor vampiro é essencial para a minha sobrevivência.
Mas parece que o tal meu amor, quer me deixar.
Por uns dias, apenas, mas eu não gosto da ideia.
Nada.
- E voltas quando? – perguntei meia chateada, sentada na cama enquanto o observa a andar de um lado para o outro à minha frente. Ele tinha acabado de receber um telefonema – Quem era ao telemóvel? – Apostaria que era a Kawit. Ouvi voz de mulher. E o meu instinto dizia-me que era outra mulher. Que ligava para Alexander. O meu namorado. MEU.
- Era a Kawit, - Claro. A Kawit - temos problemas e eu tenho que ir à Roménia.
- Tens mesmo que ir?
- Sim. Os puros não estão a dar conta da situação.
- Ah… Voltas quando?
- Logo que possível. – passou a mão no cabelo exasperado – Não queria ir. Mas já estou longe à algum tempo. Não trato pessoalmente das coisas desde o Natal. – lembrei-me que no Natal ele não estivera na Villa, e as vizinhas diziam que ele tinha ido ter com a noiva. Não era com a noiva, mas andava a conviver com a Kawit. Ciúmes tomavam conta de mim – Tenho mesmo que ir.
- Ver a Kawit.
Ele gargalhou.
- És incrível, sabias? – revirou os olhos – Depois de tudo, tens ciúmes. – saltou para cima de mim e fez-me deitar na cama enquanto beijava os meus lábios – Talvez gostes de saber que nunca mais vi nenhuma mulher desde que te vi pela primeira vez. Só existias tu, apesar de eu odiar isso.
- Pois. Mas agora vais para perto da outra…
Ele riu. Eu fiz uma careta chateada e empurrei-o de cima de mim.
Claro que ele nem se moveu.
- Que outra? – riu – Não existe outra. Só a Nikka no meu pensamento. – mordiscou o meu pescoço – Não sejas assim Nikka. Tenho mesmo que ir. É necessário mesmo. Não tornes mais difícil. Já tenho pouca vontade de ir…
- Ok. – dei de ombros – Fica lá o tempo que quiseres. Eu divirto-me cá, sozinha…
- Nikka. – olhou-me a repreender – Não te metas em confusões. E nada de fazer coisas perigosas. E muito menos – semicerrou os olhos ameaçadoramente – Olhes para outros.
- Não prometo nada. À rapazes bonitos por aqui. E que não têm o inconveniente de dentes afiados, nem reino pare gerir.
Ele sorriu irónico e colou os lábios ao meu ouvido, parra me arrepiar enquanto sussurrava:
- E muito menos, aguentaria fazer amor contigo durante a noite inteira. – tremi e ele riu baixinho – E se não implorasses por descanso, ainda te estaria a amar.
- Sai! – empurrei-o corada – Exibicionista!
Ele riu e levantou-se, a olhar-me malicioso. Desviei o olhar.
- Não tentes distrair-me. – avisei. – Já sei! – tive uma ideia! – Tenho um plano!
- Os teus fabulosos planos…
- Podes – ignorei o comentário dele – levar-me contigo!
- Claro. Arrasto-te para o meio de conflitos. – revirou os olhos.
- Mas…
- Não vais para o centro dos conflitos Nikka. Nem adianta.
- Mas…
- Não.
- Por favor?
- Não.
Lancei os lábios para baixo e fiz cara de choro. Ia jogar sujo. Ele odia ver-me quase a chorar, e eu aproveitei-me disso.
- Nikka. – aviou. – Não.
- Ok… - murmurei e funguei.
Tudo fingimento claro. Mas eu tinha que ir com ela.
- O teu pai não ia deixar. – Como se ele se importasse com o que um “humano inconveniente” deixa ou não fazer.
Optei por não atacar e sim fazer-me de pobrezinha.
- Pois… E tu não me queres levar…
- Não é isso! – esclareceu com as mão levantadas, em sinal de paz – Nikka, eu quero! Juro que te levarei noutra altura! Mostro-te o meu mundo. Mas não agora. Ouve, amor, eu ligo de hora a hora!
- Está bem… - olhei o chão e sabia que estava quase a ganhar.
- Nikka… Não vais ficar triste, pois não?
Neguei com a cabeça. Sem o olhar.
Ele bufou.
- Digamos que te deixo ir. – olhei-o feliz – Eu disse digamos! – esclareceu – Não discutias as minhas ordens, e se eu te mandasse de volta para cá, tu vinhas sem reclamar?
- Sim. – prometi novamente triste, até a parte do digamos desaparecer.
- E só te separas de mim, quando eu disser?
- Claro. Quero estar sempre pertinho de ti.
- Pronto. – revirou os olhos – Eu levo a chantagista comigo.
Saltei para o colo dele e dei-lhe mil e um beijos pelo rosto todo (incluído lábios).
- Por isto até vale a pena – beijou os meus lábios – Mas Nikka, quero que andes sempre ao meu lado. Podem considerar-te o meu ponto fraco e atacar-te.
- Ainda é melhor eu ir – não tinha medo nenhum. Alexander exagerava. – Já viste se me perseguiam aqui, quando estavas longe de mim? – ironizei.
Ele ficou tenso e sério.
Levou a hipótese a sério.
- Não pensei nessa hipótese. O teu paradeiro é secreto, apenas os puros sabem. No entanto pode haver fugas. Vais comigo. – revirei os olhos – Faz a mala.
- E o meu pai?
- O que tem? – perguntou confuso.
- Não eras tu que vias no facto de o meu pai não autorizar-me ir, um problema?
Ele deu de ombros.
- Quero la bem saber o que ele deixa, ou deixa de deixar. Até parece que manda em ti. Menos Nikka.
- Tipo… Ele é meu pai… Acho que manda em mim.
Ele levantou uma sobrancelha.
- Quem manda em ti sou eu. Não um simples humano. Faz a mala que vais comigo para a Roménia.
É… Parece que o meu namorado anda a ficar demasiado convencido.
Tanto que já escolhia a roupa que ia levar. Simplesmente me mandou buscar as coisas de higiene pessoal enquanto ELE tratava de organizar a MINHA mala.
Parece que ia para a Roménia. Com o rei dos vampiros.

BOA!



Então, gostaram? O-o
^Desculpem ter só saído agora… Eu disse que saia de manhãzinha, mas eu sou uma dorminhoca! :O
Só acordei agora – depois de a minha mãe me ter chamado umas 50 mil vezes… :P
Para quem é das caldas da Rainha, eu adorei aquilo! :D Eu sei que a leitora Sofia é ;) e Sofia, aquilo é bem lindo! :D Adorei o Jardim e o museu! ;) ^

Este capitulo é importante para vocês perceberem o porque da Nikka dizer que Alex não iria ficar com ela para sempre.
Ela acha que mais tarde ou mais sedo ele vai embora.
Digam o que acharam da Nikka… Qual a parte favorita do capitulo… Essas coisas que já estão habituadas(os)
Comentem muito, e até sexta (próximo capitulo).
Agora vou estudar para os exames (medo)
Para quem tiver exame ou frequências ( se for alturas delas – não sei como isso funciona. Se tudo correr bem e para o ano for para a universidade, percebo! :P) boa sorte! :D Que corra bem a todos nós! ;)
E eu preciso de uma boa dose de sorte – e muito estudo também! ;)
As musicas foram assim escolhidas um pouco à presa… :S Espero que tenham gostado à mesma! ;) Eu adoro-as e são das minhas preferida ( eu tenho tantas…. - -‘) E claramente são de bandas que amo… :D Como já devem ter percebido! :P
Eu tentei acabar de uma forma mais “divertida”. Com um momento dos dois, pois se não seria muito triste… ;) Espero k tenham gostado! :P
Beijocas! :P

19 comentários:

Inês disse...

Eu achei lindo, desde segunda que tenho vindo ca para ver se o capitulo ja tinha saido, e valeu a espera, eu ia chorando na parte em que a Nikka conta a sua história, e fiquei ainda mais comovida quando reparei que o alex gosta mesmo dela, apesar de ter lido todos os capitulos, só neste é que percebi que ele realmente a ama.

Espero por mais, (ansiosa)

AR disse...

Inês
Olá ines! :D
Obrigada por comentares! :D
Pois é, o nosso Alex ama mesmo de verdade a Nikka :)
Beijos!
E eu cá espero peloteu proximo coment! :P

Margarida disse...

Olá :D
PS: o comentário vai ter de ser dividido em 2, porque acho que excedi o limite de caracteres, isto começa-se a tornar habito loool

OMG!!!! :O Estou completamente sem palavras!!!

Obrigado por me dedicares o capítulo, MESMO MESMO! fiquei tão tão feliz, completamente babada :D fiquei tão histérica que tive que ler essa parte umas 10 vezes antes de passar ao capítulo! E acredita que não há muita coisa que me deixe tão doida que nem consiga ler o teu capítulo! Obrigado mesmo... Além de ter sido fantastico conhecer o teu blog pela tua maravilhosa história, pela qual fiquei instantaneamente obcecada, foi optimo conhecer-te! Adoro ler os teus email-s e as respostas aos coments...nem imaginas quanto!! :P

Quanto ao capítulo, acho que ESTE É QUE FOI O MEU PREFERIDO!! (brincadeirinha!! tenho a certeza que vou gostar mais do próximo hihi :D)

Bem, finalmente consegui perceber a Nikka, e as razões para ela ter aquele temperamento... parece-me bastante compreensível! Nem consigo imaginar o quão horrivel deve ser aquele trauma. Apesar de não ter violência física envolvida parece-me um passado bem mais aterrador que o do Alex... é que fiquei mesmo com pena da Nikka, mais do que do Alex. Pelo menos acho que ele já teve tempo suficiente para superar aquilo tudo, e ser vampiro deixou-o mais forte. A Nikka é apenas uma adolescente que passou por um trauma horrível à 12/13 anos atrás...
Mas amei mesmo este capítulo, não só por conhece-la melhor, mas também por o Alex a conhecer melhor, e ela o deixar entrar na sua vida, na sua intimidade nunca antes revelada... E ele, como rei que é aproveitou isso ao máximo! Acho que este passo que a Nikka tomou ao dar esta "abertura" ao Alexander a vai perceber muito melhor a relação deles. Vai perceber que ele NUNCA a vai deixar, no fundo vai perder o medo que tem e a deixar para trás a sua fobia, o medo do abandono...

A relação deles sobe de nível a cada capítulo que escreves! É completamente fantástico! é muito mais que um mero amor físico e humano, é maravilhoso...

De certo modo acho que o pai dela vai começar a ver a relação deles de outro modo... não apenas uma paixoneta pelo prof, mas um amor de verdade, tal como ele teve com a mãe da Nikka. Claro que ele nunca poderá imaginar a imensidaão daquele amor, mas pelo menos fica feliz ao ver a Nikka libertar-se da sua traumatica infancia para o namorado... Se ele imagina-se que está a confiar a sua filhinha num vampiro mauzão.... looool

sofia disse...

adorei, esta lindo
impressionante conseguiste fazer com que eu começasse a chorar quando a Nikka começou a contar a historia. estava mt bem escrito mesmo.
aquela Nikka e demais, fazer chantagem para ir com o Alex (ok, ate eu fazia o mesmo)

e ainda bem k gostaste das caldas. espero k te tenhas divertido

Margarida disse...

Continuando.....

AR, fiquei em pânico quando li "Mas parece que o tal meu amor, quer me deixar"!! Pensei logo "não li bem!", e ao reler pensei "oh meu deus, o que vai acontecer?!" e só depois li o resto loool estava mesmo quase a ter uma paragem cardíaca! Eu não consigo explicar a intensidade que a história trasmite, eu sinto-me completamente agarrada a ela, quando começo a ler não consigo parar mais! É como se a história me absorve-se, não sei explicar mas é espectacular...

A parte preferida, obvimente foi o final! Como é que o Alexander consegue ser tão sensual ao ponto de me deixar derretida só ao ler o que ele diz?!? Eu fico completamente babada ao ler as provocações dele é Nikka... eu sei que sou repetitiva mas é tão Alex aproveitar-se das reacções hormonais da Nikka! mas nunca sem perder a postura de Rei, mesmo a brincar ele diz-lhe que quem manda nela é ele, e ordenou-lhe que não olha-se para outros na sua ausência! Eu adoro memso o Alex loool
E estou completamente histérica pela viagem da Nikka! Vai ser uma nova etapa da história, estou tão ansiosa pelo que vai acontecer que nem consigo explicar! Ela vai conhecer a Kawit, e a Jullianne, e todo o reino do Alexander, só consigo pensar "WOW" loool

Enfim, amei todo o capítulo, e estou novamente em pulgas para o próximo!! Agora vou à fnac buscar "A breve segunda vida de Bree Tanner", eu era para ir cedinho mas não consegui descolar do PC até ler o teu capítulo lool

E sim, estamos em altura de frequências. As frequências funcionam como testes, normalmente há 2 por período, no nosso caso semestre! E só quem não passar nas frequências é que vai a exame, que é no mês seguinte ao final das aulas... Pelo menos na minha uni é assim, e nas outras que conheço.

Desejo-te muita muita sorte para os exames!! vais ver que vai correr bem!!

(eu sou mesmo a leitora mais chata!) :)

Beijinhos escritora PREFERIDA!!

Anónimo disse...

Estou sem palavras...

Ela agora vai conhecer outros vampiros :O
e aquela historia da mae dela... OMG! tao mao... nao admira ela ter
medo que ele a deixe =|
Bem, agora já conhecemos o passado da Nikka... e acho que o Alex gostou bastante da confiança que a Nikka tem nele para lhe contar isso...
Amei...

agora a Nikka vai conhecer a Kawit... espero que ni ninguem faça mal á Nikka!

Adorei as musicas... e a minha parte favorita foi a Nikka a convencer o Alex que devia ir com ele (ele caio tao facilmente :D )

beijinhos querida e esta fantastico,
Rita Baptista

Anónimo disse...

Uma vez mais adorei!!! aqui em França tambem é periodo de frequencias e decidi fazer uma pausa e ler a tua fic que eu adoro e a qual eu estou viciada!!
Adorei saber o porquê do mal estar da Nikka,a razão de ela ter a certeza de perder o Alex e de ter medo de se aproximar demais das pessoas. encontrei essa parte muito bem descrita e sentimos o que a Nikka sente ao contar o que ela viveu...
uma vez mais tas de parabens!!^^
Muitos beijinhos, boa sorte para os teus exames!!^^

Fatima

Soraya disse...

Rapariga se não existisses tinhas de ser inventada...como é possível uma pessoa só escrever tão bem...não há coisa que me prenda mais que esta tua história consegues juntar tudo...duma maneira admirável...és uma rapariga cheia de talento...a cada capitulo te admiro mais....se superas Twilight sem dúvida nenhuma...embora a saga seja a minha favorita é aqui ao teu blog que venho todos os dias...e quando posso releio a história e nunca me canso...e emociono-me de tal forma...como nunca aconteceu com a saga...tu consegues xegar até "mim" com a tua escrita de uma forma incrível...

Se me emocionei com a história da Nikka foi pouco...ela culpabilizar-se pela morte da mãe...percebo-a perfeitamente...embora se saiba que a culpa não é dela e o Alez disse o que eu diria a Nikka...era uma criança não podia ter grande noção das coisas...e viver com isso tanto tempo só guardado para ela...é horrível...eu sei mais ou menos o que isso é....pois sou uma pessoa muito fechada e sempre sofri calada...não falo com ninguém dos meus problemas e vou sofrendo no meu canto...mas já nao é defeito é feitio e compreendo porque Nikka não se abre com ninguém...eu faria o mesmo...e assim se vê a profundidade da relação deles...foi a ele que ela se abriu...a única pessoa....só demonstra como o amor deles é verdadeiro....

E o pai ser tão sincero com o Alex...gostei imenso...agora será mais de acordo com o namoro deles...e acho que faz muito bem...embora isso para o Alex não importe nem um pouco...

É engraçado como ela consegue dar a volta ao Alexander...para ela ir com ele...ela lá sabe como lhe dar a volta...ele demonstra como é possessivo com ela mas acho que é um possessivo bom...e tão ciumentos os dois...lol...

E agora a Nikka vai com ele para a Roménia vai ser interessante...conhecer os outros vampiros...e a Kawit...como sempre vou ficar ansiosamente à espera por mais desta maravilhosa história...a tua escrita supera TUDO...acredita pois eu leio bastantes livros e nenhum mexeu tanto comigo como a tua história...a tua história mexe comigo de uma maneira que eu não imaginava que uma história pudesse mexer...

Bem agora tenho de ir para os projectos que tenho para fazer tenho dois para fazer um para entregar na segunda e outro na quinta...e pelo meio tenho um teste de direito....esta semana vai ser a loucura...e o mais chato é que os projectos eram de grupo mas quem os faz sou eu sozinha que o resto para trabalhar está escasso =S

Enfim não te chateio mais e vou dedicar-me ao trabalho...boa sorte nos estudos e nos exames...

Beijokitas da tua fã incondicional

Raquel disse...

Bem deves ter pensado que perdeste mais uma fan da fic, mas não.
Já à dois capítulos que não comento e peço desculpa por isso.Não tenho tido lá muito tempo, mas claro li-os todos!!!!
Bem vamos falar do capitulo!!!
Para começar foi um máximo como sempre.
Chorei e tudo!!! A parte da Nikka está fabulosa. É uma parte da história com mais sentimento, ... então a da mãe dela ... fiquei de rastos, ( com lágrimas nos olhos).
E o Alex gosta mesmo dela!!!
Coitada agora entendo porque é que a Nikka é assim tão fria para os outros, mas lá no fundo eu sabia que ela era uma menina frágil como todas nós que estamos à espera do príncipe encantado que nos proteja.
É compreensível o que a Nikka sente neste momento, sente que o seu amor pode simplesmente desaparecer ou que todas as pessoas de quem ela realmente gosta.
Estou anciosa para ver o próximo capitulo a tal viajem á Roménia.
Vai ser um máximo!!!!
Desejo-te boa sorte para o resto dos exames.
Bjs escritora favorita!!!

Catiiiii disse...

Oh Ar ^^
Fizeste.me chorar! Aquela parte que conta a historia da mae dela, está tão
real que sinto como se fosse a minha mae... =( mas está bonita, se nao a tivesses escrito assim nao ia ficar tao bonita e real!

Adorei a parte do Alex a conversar com o pai da Nicholla, e tipo o alex a falar com o sogro x)

A minha parte preferida, foi, e claro, obviamente a ultima parte!
Eu fiquei mesmo, MESMO "ela nao vai, tbm é a 1ª vez que ele sai de junto dela, por isso, para a proxima ela vai" e nao fiquei chateada por ela nao ir pk afinal de contas era a1ª vez que ele a ia deixar por uns dias. E AFINAL FOI! WOW ^^ nao pensei!

voltaste a surpreender-nos a todos ar! NAO pode continuar asssim! Ainda morro de coraçao!!

Agora, tenho de ir, bj. Da Lobinha! ehhe

Vitor disse...

Esta história é mesmo fantástica, AR.
A tua escrita é, deveras impressionante.
Não só me conseguiste surpreender, mas também conseguiste com que eu ficasse mais ansioso por outro capítulo dos teus xD

Comntinua a escrever. Vais bem :)

Marta Boo disse...

Ar, minha querida meu amor,
Mais uma vez, como sempre, e como já é habito, adorei, amei, venerei! Amo a tua historia literalmente, sem ela não consigo viver já!
Es tudo escritora (apesar de só te conhcer virtualmente).
A tua escrita é perfeita, linda e tão acessivel é mesmo muito fácil de se ler o que ainda dá maior prazer em vir cá dar um saltinho para nos deixar-mos envolver em mais um dos teus maravilhosos capitulos.
Esforças-te por fazeres bem, mas a verdade é que o bem, fica excelente, fantastico, optimo, estupendo. Tens um talente nato para isto, e na minha opinião não deves desistir, e nem eu quero que desistas, porque quando esta historia acabar eu EXIJO CONTINUAÇÃO OUVISTE BEM???

Em relação ao capitulo (depois da minha introdução xP):

Adorei que neste capitulo nos mostrasses como é a Nikka, a verdadeira Nikka. Foi muito emotivo o capitulo, chorei com a historia dela, acho que fizes-te bem porque ficámos a conhce.la melhor. Obvio que tambem me ri com umas partes:
"Casamento, pai? Agora a moda é pedir pela imortalidade! Estás desactualizado.
- Eu sei que vocês já se iniciaram em certas coisas, mas… Acredita rapaz. – pai, ele é mais velho que Jesus. O único rapaz aqui és tu, mas… - " Ahahah Só tu ar do meu coração, escritora favorita e perfeita :D
Não consigo escolher a minha parte perferida porque adorei o capitulo todo.

Nunca desistas Ar!

Beijinho muito grande, cheio de amor e muito carinho xD
ADORO-TE COISA BOA (Embora so nos conhecamos virtualmente)

P.S: Ainda estou há espera de ver um capitulo dedicado só e exclusivamente à minha pessoa ahah (ou não...Talvez um dia) Quer esteja dedicado a mim ou não, irei ler com o maior prazer e gosto como é já habitual ;P

Bruna disse...

Concordo com a Nikka.
Gostamos de uma pessoa e a vida tem que a levar. Confiamos nessa pessoa, amamos-la e depois ela parte.
Porquê?
Isso já me aconteceu, com a minha m.a., ela teve de ir para mais longe. Continua a ser minha m.a.Mas não é um caso como o da Nikka,, apenas eu confiava e confio muito nela, era a pessoas que mais me apoiava.

Tenho pena da Nikka, que assistiu à morte da mãe.
Por duas vezes isto aconteceu-me com pessoas que eu gostava. O meu pai quase se afugou 2 vezes, chorei tanto enquanto ele não conseguia respirar e a única coisa que pensei foi que por mais que eu odiasse o meu pai não queria que ele morresse. O meu avô já se tentou enforcar e o meu outro avô teve um AVC e com sorte não ficou paralisado.

Compreendo alguns aspectos da Nikka. Também não gosto de chamar a atenção, sempre que me apetece chorar, certifico-me que ninguém me vê, quando estou mal psicologicamente faço com que eu seja a única que saiba da dor que tenho por dentro.

Ar, este capítulo fez-me chorar, relembrou-me as quase-mortes que tive de assistir na minha vida. Relembrou-me muita coisa.
Neste momento tudo o que quero fazer é ler a tua fic, porque tenho de esconder dentro de mim como me sinto e fingir que está tudo bem para as pessoas não se preocuparem comigo.

Já te disse mil e uma coisas sobre a tua fic, mas nunca ou quase nunca digo nada sobre ti. Porque não há uma fic sem escritora, e uma fic não pode ser assim sem uma autora muito fixe.

AR, nunca pensei que uma fic podesse ser o meu "livro" preferido, ou um dos meus livros preferidos. Nunca imaginei que uma fic podia ser maravilhosos antes de ler a tua. E nunca pensei que algo como isto me podia causar um torbilhão de sentimentos.

A
M
O

A

T
U
A

H
I
S
T
Ó
R
I
A
!

M Moon disse...

OMG! Adorei este capitulo, rapariga fantástico! Tava hilariante adorei aquela parte do “Casamento, pai? Agora a moda é pedir pela imortalidade! Estás desactualizado.” Hahaha hilariante super cómico, e a parte do “pai, ele é mais velho que Jesus. O único rapaz aqui és tu” excelente! Mas as partes tristes também estavam lindas! Ar, adorei a parte da confissão da Nikka ao Alex. Ele é super querido com ela. Tou anciosa pelo próximo capitulo para ver o que vai acontecer na Roménia. E de certeza que o Alain vai aparecer. Eu adoro-o não sei pk. Pareceu triste mas adorei a forma como a Nikka se conseguiu abrir ao Alex. Muito fofo *.* bjs e espero pelo próximo capítulo!!

Rita Cullen disse...

Desculpa, desculpa, desculpa só ter vindo comentar agora. Não tive tempo para comentar devido aos testes mas agora cá estou para dizer que ADOREI O CAPITULO.
Primeiro soubemos do passado de Alexander e agora sabemos de Nikka. Coitadinha, eu não acredito como é que a mãe dela conseguia falar-lhe assim. Afinal de contas ela era tão reservada por causa disso e tem medo de perder o Alexander assim como ele tem de a perder a ela. Tão fofos!
E agora... ela vai com ela para a Roménia. A miúda deve ser louca não? para o pé dos vampiros todos? Fogo ela tem mesmo coragem, mas também, com um vampiro daqueles quem é que não o seguia para todo o lado (até eu!).
Mal posso esperar para ver quando a Nikka e a Kawit se conhecerem. Tou ansiosa pelo proximo capitulo. Beijinhos

md disse...

ohh ar ta perfeito como sempre n há um dia em que n esteja perfeito bem escrito
tb já reparei que apanhas de tudo apanhar entre "..." foi dor na mao dentes etc..
aiai mas a escrita n muda continua linda maravilhosa e perfeita
EU SEI QUE TUDO ISTO COMEÇOU APENAS PARA ESCREVERES E POSTARES AQUI NO BLOG MAS AGR A SERIO SE LEVASSES ISTO A UMA EDITORA QUANTO É QUE APOSTAS QUE ELA QUERIA PUBLICAR ISTO E ERAS A NOVA STEPHENIE CLARO Á TUA MANEIRA O QUE EU QUERO DIZER É QUE IAS FAZER MUITO SUCESSO ADRT ESCRITORA PERFERIDA!

A PARTE QUE GOSTEI MESNOS-- N HÁ TA TUDO FANTASTICAMENTE VICIANTE
A QUE EU GOSTEI MAIS FOI:

Levantei-me da cama pois parecia que tinha ouvido barulho e claro que só podia ser o pai Natal com os presentes!
Sai devagarinho do quarto, e os meus passos faziam eco no corredor. Um som aterrorizante para uma criança que apenas tinha como companhia um ursinho de pelúcia que arrastava pelo chão. Ao mesmo tempo que pisava, com os pés descalços, a barra da florida camisola de dormir.
As luzes apagadas faziam-me ter um bocadinho de medo, mas nada de mais. Queria ver o Pai Natal.
Mas o meu coração bateu mais forte quando vi a luz da casa de banho acesa.
Devagarinho fui até lá. Ouvia o som de pingas a cair no chão.
Aquele som fazia-me tremer de medo.
Quando abri a porta da casa de banho vi.
Lá estava a minha mãe com os pulsos cortados na banheira. A água estava vermelha. Pingas de sangue escorriam do seu pulso e caiam no chão.
Assustada corri até ela e cai dentro da banheira e sacudi-a. Molhada com aquela água fria e ensanguentada. Quando olho novamente a cara dela transformasse na de um monstro e grita “ É tua Culpa!” ” És uma menina má!”

Momento em que fiquei com a cara COLADA AO ECRÃ COMPLETAMENTE CONCENTRADA CONSEGUISTE FAZER COM QUE UMA PARTE MAIS N SEI BEM TALVEZ "MORBIDA" ISTO DE CORTAR PULSOS TEM MUITO QUE SE LHE DIGA .. FOI SIMPLESMENTE UNICO AMEI DESCREVESTE TUDO LINDAMENTE amo amo amo fico cada vez que escreves mais sem palavras gastar os meus minutos persiosos da minha pois sei que n vou ser imortal contigo é optimo CONTINUA AR TENS FUTURO!

Drica'S@ disse...

OMG OMG OMG
Ar tu és definitivamente um escritora!!
Não sei se te lembras de mim, eu não comento à muito tempo, na verdade ontem vim cá e tinha alguns capítulos para por em dia, queres saber uma coisa .... li a fanfic toda de novo, OMG és magnifica, como é que consegues? Qual é o truque? Está magnifico mesmo, não tenho palavras.Estou super anciosa, não podes postar hoje, é só um diazinho mais cedo.
Concordo com muitos dos comentários aqui de cima, eu sinceramente não sei onde vais buscar tanta originalidade, deves de ser uma óptima aluna a portugues LOL
Vou-te ser muito sincera, entre ti e a Stephanie, não sei não... és mesmo incrivel, a sério.
A melhor fanfic de todos os tempos, e olha que eu leio muitas xDD
Agora, este capítulo.... nem sei o que dizer, MUITO BOM, tenho pena da Nikka, mas acho que esta sua "individualidade" na vida a fez crescer, tornou-a mais forte, acho muito bom ela estar-se a abrir com o Alex. Acho que o pai dela é um pai excelente, pode parecer estranho eu dizer isto, mas é verdade. Ele pode não participar muito na vida dela, mas dá-lhe espaço, liberdade para ela tomar as suas decisões, e para aprender com os seus erros. Até o irmão dela é "atencioso", acho que ele arma aquelas confusões todas para chamar à atenção, para ela saber que ele está ali, apesar de ser um bocado insuportável xDD
Ai Ar já não sei o que te diga, desculpa por nunca mais ter vindo cá, mas acho que já não te ves livre de mim.
Olha eu não sei se te lembras, mas eu tenho uma fic, tu até chegaste a comentar uma vez, mas nunca mais lá foste, é aquela fic em que o Edward é humano e a Bella vampira, se quiseres ir ler fica aqui o link : http://fanficluanova.blogspot.com/

Olha ve lá se consegues postar o capítulo ainda hoje, estou mesmo anciosa. Ahhh é verdade, quanto às partes mais intimas, acho que elas contribuem para a realidade da história, estão muito fortes,também não gosto nada quando os escritores passam essa parte à frente, o sexo hoje em dia não devia ser tabu, mas pronto xDD desculpa estar a escrever isto aqui, eu sei que o capítulo já foi há muito tempo, mas eu tinha de dizer isto.

Beijinhos Grandes
Parabéns
Posta rápido por favor

P.S: desculpa o testamento, acho que foi o comentário mais longo que já fiz em toda a minha vida.

Margarida disse...

Olá querida!! como te correu o exame de hoje? espero que tenha corrido bem :)
Eu estou tão farta de estudar.... :( precisei de parar um bocado e descontrair, e nada melhor para descontrair do que ler a melhor história do mundo, "Amor&Sangue à meia noite", do príncipio ao fim...
Resolvi comentar outra vez, porque só agora vi a coincidência. O capítulo que me dedicas-te foi o da história da Nikka! Eu não percebia muito bem a Nikka, como já te tinha dito. Não percebi as suas reacções, os seus medos... Talvez até este capítulo fosse a personagem que eu menos entedesse ou me identificasse. Mas depois deste capítulo maravilhoso, mudei a minha opinião como já te disse da primeira vez que comentei.... Fiquei até mais chocada e afectada emocionalmente com o passado da Nikka do que com a história do Alexander... Por isso agora fiquei a pensar, a AR dedicou-me este capítulo devido às minhas incompreensões relativamente ao temperamento da Nikka, ou foi aleatório, coincidência?!
Agora eu vou voltar aos estudos, infelizmente...
Espero ansiosamente por 3ª feira, mas mais do que isso, espero que o exame de matemática te corra bem!
ADORO-TE!!
Beijinhos minha querida!!!

Bella Cullen disse...

ROMENIA? GOD! A NIKKA VAI PA ROMENIA?
Sim, tal como percebi!
eu tava a axar que ela ia pa casa da nereida ver uns filmes xatinhos e tal, mas nao!
vai pa romenia...
como é que irá ser?
bem, parte favorita foi a revelaçao da vida de nikka, axo k mostra que ela se está a mostrar a ele, a deixa-lo entrar mais na sua vida (entrar ainda mais? ehehe)
mas pronto, voces perceberam n?
oh...a historia é triste da morte da mae dela... e ela a culpar-se...
eles os dois têm historias tao tristes...!
adoreiii
gostei mt deste capitulo!
hoje axo k n vou ler mais nenhum capitulo...quero ver se segunda acabo de ler para começar a ler a cidade de cristal se nao me engano
bjss querida

Enviar um comentário