sexta-feira, 28 de maio de 2010

O passado de Alexander...

(Eu estava com dores de dentes – devido ao meu sorriso metálico :8 – e tomei um remédio para passar a dor. Aquilo deu-me sono e adormeci! :O Só acordei agora mesmo (11:55) com sede… Meu deus! Desculpem! Mesmo! :O K cena! :O)

Aqui vai capitulo novo! :P
Desde que comecei a fic conheci pessoas maravilhosas.
Acreditem, vocês melhoraram a minha vida. E muito obrigada por isso.
Para vocês este capitulo! :)
A todas que me apoiam constantemente! ;)




O tempo passa muito rápido.
Demasiado rápido.
É estranho.
Se observarmos os ponteiros dos minutos num relógio, o tempo pareço lento. Aborrecido.
Mas e quando estamos a fazer aquilo que gostamos? Nem damos pelo tempo passar.
É o que sinto na companhia de Alexander. Dá vontade de criar mais horas no dia.
Parecia ontem que o conheci. A entrar imponente na minha sala de Inglês. Parecia ontem que nos beijamos no baile. Parecia ontem que descobri o que ele era e parecia ontem que me entreguei pela primeira vez a ele.
Mas não era.
Aliás, passara meses e eu nem dera por isso.
As aulas já tinham terminado à 2 semanas e eu não voltaria para o liceu. A minha nova etapa era a universidade.
Mas não podia deixar de pensar… O tempo passa muito rápido.
E um dia teria de dizer adeus a Alexander. E esse dia não tardaria a chegar.
Era como caminhar para a forca.
Ainda a pensar em Alex, peguei numa maçã e fui para perto dele que estava no meu quarto.
Agora meio que era o paraíso. Estávamos sempre juntos. Umas 24 horas por dia.
Quando entrei no meu quarto, vejo que Alex está sério ao telefone.
Falava uma língua que não entendia. Estava sério.
Enquanto ele falava olhei para a minha parede e vi as fotos lá afixadas.
Sorri ao ver uma em que juntara o rosto ao de Alex e tentei tirar uma foto.
Aparecera apenas os nossos lábios. Sorriamos. A foto ficou linda.
Tinha outra dele, que lhe tinha tirado (para ele me provar que aparecia nas fotos) e sorria forçado.
Fiz careta ao ver uma que tinha tirado com o meu irmão, no dia em que recebi o diploma do 12 ano. Ele fazia-me corninhos.
Tinha uma engraçada de Alex e Alain.
É, o vampiro Francês apareceu no dia da minha formatura, para mais uma vez irritar Alex. Tirei uma foto aos dois.
Alex, esta com o rosto sério e furioso. Aquele que fazia as pessoas correrem dele. Alain sorria divertido e tentava passar um braço por cima dos ombros de Alex. Alex quase que partira o braço de Alain nesse dia.
- Nikka. – chamou Alex mesmo atrás de mim – Não gosto que tenhas a foto de Alain no teu quarto.
- Ciúmes? – ri – Mas ele não é uma criança?
Olhou-me rabugento.
- Sossega minha fera – ri – A foto está aqui porque mostra o teu lado mais vampiresco. – beijei o seu pescoço – Quando ele apareceu ficas-te super furioso.
- Aquele Depardieu sempre a pisar o risco. Qualquer dia…
- Não digas isso. Lá no fundo até gostas dele… Á maneira dos vampiros e tal…
Ele olhou-me desconfiado.
- Não me parece.
- Então porque ainda o aturas?
- Porque o poder dele é importante. – resmungou.
- E talvez porque no fundo seja aquilo que tens mais perto de um amigo. – sussurrei – Ele é super leal para contigo. Parece aqueles miúdos que vêm em alguém mais velho um estereótipo do que querem ser. Além disso, parece que gosta de entrar em guerras e confusões ao teu lado… Além de fazer apostas. – provoquei.
Ele não respondeu, simplesmente deu de ombros.
- Talvez Alain tenha mesmo sido o mais fiel. E se não fosse ele, não teria encontrado a gémea do monstro do Frankenstein. – provocou também.
- Pior é que tu gostas do tal monstro. – afirmei cheia de razão.
- Quem disse? – desafiou enquanto levantava uma sobrancelha.
- Anda bobi! – chamei enquanto atirava beijos e batia com a mão na perna.
Como se chamasse um cão.
Ele gargalhou e puxou-me contra ele, para fazer os lábios dele caírem sobre os meus.
E mais uma vez, tirar-me todo o oxigénio dos meus pulmões e fazer-me quase ter um AVC.
Pensei que com o tempo estas reacções desapareceriam, mas não. Parecia mais intenso de cada vez que o via. O meu coração parecia saltar do peito a uma simples menção do nome dele.
- Nikka sabes onde… - o meu irmão entrou no quarto.
- Foda-se Michael! Bate á porta! – disse irritada quando Alexander afastava-se de mim um pouco tenso por ter-mos sido interrompidos.
- Não sabia que estavas com o prof…
Respirei fundo.
- O que queres? – perguntei sem disfarçar a irritação.
- Vinha saber se saber onde tenho os meus auriculares…
- A sério que me vieste perguntar isso? Como raio vou saber?
- Podias saber… - defendeu-se o imbecil – E tranca a porta se queres estar a fazer cenas para menores de 18 com o teu namorado, cabeça de fósforo.
- Cabeça oca, não me chateies! Não percebo como tenho um irmão tão burro! Que chumbou mais um ano!
Pois é… O meu super inteligente irmão, voltara a chumbar no 11 ano. Inacreditável!
- A culpa foi dele! – olhou zangado para Alexander – Se naquele período me tivesse dado positiva tinha passado de ano! Era o mínimo que podias fazer meu! Andavas com a minha irmã mais nova e tens a lata de…
Empurrei-o para fora do meu quarto e bati a porta na cara dele.
- Não ligues à abecula. – dei de ombros – Tadinho, não tem cérebro…
Alexander simplesmente fitava a porta irritado.
- Nikka,, tenho que ir - beijou o meu rosto – tenho uns assuntos para resolver…
Vampiros, para quem não perceber.
- Tudo bem. – beijei o seu queixo – Voltas ainda hoje?
- Sim. – prometeu.
- Ok – sorri feliz.
Ele assentiu, deu-me um beijo e saiu pala porta de vidro até a varanda.
Enquanto ia para a varanda também, vi-o dar um salto para o jardim resmunguei.
- Podias utilizar a porta, sabes? – olhei a ver se alguém o tinha visto – É que tenho vizinhas cuscas!
Ele olhou-me de lado e piscou o olho. Revirei os olhos e senti algo quente na mão.
Olhei e estava uma pequena serpente de fogo, incapaz de me magoar, a dizer “Amo-te”. Depois de o susto passar resmunguei um “exibicionista”, sabendo que ele ouviria.

Estava numa espreguiçadeira, na varanda a apreciar a noite calma e estranhamente amena. Normalmente fazia frio, mas naquele momento o tempo estava morno, uma temperatura óptima para aproveitar para ver as estrelas, apenas com uma luzinha que vinha da varanda.
Então vi Alex a saltar para a varanda e automaticamente sorri.
- Estava À tua espera… -acabei por confessar.
- Saudades? – beijou-me.
- Sempre. – murmurei enquanto ele se deitava ao meu lado.
Ele aconchegou-me e apreciei a sua temperatura quente. Suspirei com gosto enquanto me aconchegava mais nele.
- Já resolves-te os tais problemas?
Ele ficou tenso.
- Já vi que não…
- Estou a tentar resolver à distancia, mas talvez tenha que ir até a Roménia…
- A sério? – perguntei desanimada – Logo agora que estou de férias e podia aproveitar para estar contigo o máximo tempo possível…
- Eu sei amor. – beijou a minha testa – Também não queria ir e estou a fazer o possível para isso acontecer. Apenas a Kawit está a pensar que tem autoridade para…
- Kawit? – fiquei tensa.
- Sim. – admitiu um minuto mais tarde – Mas não fiques já com ideias erradas…
- Não estou a pensar nada. – menti.
- Sei…
- Alexander, como conheces-te a Kawit?
- No Egipto. Ela era mulher de um faraó…
- Isso eu já sabia. Alain disse-me.
- Sei… Bom, e já sabes o que aconteceu depois também. Não dês importância a coisas sem valor.
- Porque não a querias transformar?
- Porque nunca transformaria ninguém. Apenas tu serias a excepção, se quisesses.
- Alain falou-me que o faraó arranjara outra mulher – não comentei a ultima parte – E que era ruiva… Era mais bonita que Kawit? Era parecida comigo?
- Eram duas mulheres diferentes. Kawit com a sua beleza negra. A outra era branca. Novidade para o faraó. Além disso era muito jovem e Kawit já não tinha a beleza juvenil para competir . – beijou os meus cabelos – Quanto ao facto de ela ser parecida contigo, a única semelhança que encontro é o facto se ela ter sido ruiva e olhos verdes. Mas aí já existe diferenças. Não era o mesmo ruivo, nem o mesmo verde. A tua beleza é algo que só se pode criar uma única vez…
- Tirando o monstro de Frankenstein. – ri – A sério Alex, sinto-me intimidada com essa história toda da Kawit… Vai que ela imagina que a história se está a repetir…
- Ela nunca se atreveria a tocar-te. Por vezes esquecesse da sua posição, mas não se atreveria a tocar-te. Nem ela, nem ninguém.
- Se o dizes… - não estava convencida – E quem é Jullianne?
- Outra criação de Kawit. Se não estou enganado, criou-a em 1500, depois da baixa da revolução dos clãs. Perdemos um puro e Kawit tomou a responsabilidade de criar um. Criou Jullianne.
- Qual o poder dela? – perguntei curiosa.
- É o menos útil. Ela vê as auras das pessoas. Vê a sua alma… Não é muito útil em batalhas.
- Wow… - fiquei a imaginar como seria ser capaz de ver uma pessoa como ela realmente era.
- Mas Jullianne compensa com a força e técnica nas lutas. Nunca perde um confronto. Apenas quando luta contra mim, perde. O que é normal visto a grande diferença de poder físico. Nem a sua criadora a supera.
- Uau! Gostava de a ver bater em Kawit…
Ele riu.
Opsss…. Aquilo não era para ter sido em voz alta.





- Alex? – olhei-o curiosa – Como é que te transformas-te vampiro?
Ele ficou tenso e meio desconfortável.
- Se não quiseres falar, não precisas. – disse.
- Não. Eu posso falar disso, embora o que era em humano seja decadente, mas não me importo de partilhar o meu passado contigo. Neste momento partilho o presente e farei tudo para partilhar o futuro. – beijou a minha testa para depois a acomodar no seu peito. Ouvia a sua respiração calma – Era um escravo Nikka.
Olhei-o sem acreditar.
- Sim. Um escravo – voltou a colocar a minha cabeça no seu peito – Era açoitado constantemente e usado como escravo sexual também.
Abracei-o forte e beijei o seu pescoço.
- Lamento.
- Não. – fez-me olha-lo nos olhos. Estavam calmos e serenos. – Não me importo agora – E realmente não se importava – Os vampiros podem desligar o que não querem. Eu desliguei a raiva e o ódio depois de algum tempo. – beijou docemente os meus lábios – Nem naquela altura conhecia o amor.
Abracei-o mais forte e deixei que se abrisse comigo. Tinha uma sede por saber tudo sobre ele.
- Naquele tempo, era o único escravo branco naquela sela e lembro-me que a mulher do meu dono – a palavra dono fora dito com raiva e ódio que me fez estremecer – não utilizava os negros para os serviços de cama. Tinha que me deitar com a velha. – sentiu-o acariciar o meu cabelo e eu acho que comecei a tremer com a sua história – Se a agradasse ela dava-me mais comida. Mas eu não me importava. Era sempre rude e marcava a pele dela de forma a vingar-me das noites e dias de sol infernal juntamente com as chicotadas que ela e o marido ordenavam que me dessem. – respirei agitada quando a imagem de um Alexander belo e perfeito no meio de escravos a ser açoitado… Meu deus! O que ele sofrera! – Lembro-me que uma vez o marido dela apanhou-nos, pois mesmo quando eu a maltratava e lhe batia a velha acabava sempre por me chamar. Eu odiava-a, a ela e a toda aquela escumalha a quem fui vendido depois de ter sido abandonado pela minha mãe. Sempre trabalhei como escravo, desde criança e era o único que sobrevivei tantos anos. – abracei-o mais forte, querendo aquele destino para mim e não para ele. A dor dele era a minha, embora ele parecesse já não ligar para nada daquilo. – Apanhou-nos e depois chicoteou-me quase até a morte. Mas não me rendi. Quando ele virou costas ergui-me e com uma lança cravei-lhe as costas até ele parar de gritar. Abri as celas dos escravos e fugimos todos, não antes sem ter matado aquela velha.
Ficamos em silêncio. Apenas observávamos as estrelas e imagens do que ele me contara apareciam na minha mente.
- Mesmo no incido dos tempos o ser humano era repudiado. Um animal. E só algo assim se poderia ter tornado na presa e não no caçador. Os humanos não dominam a cadeia alimentar. E apesar de tudo, apesar de o poder fazer, não os escravizo. Nem disso são dignos. Merecem afundarem-se na sua própria porcaria.
- Continua… - pedi. – Continua a tua história, meu amor.
- Era livre finalmente. Passávamos fome, mas já estava habituado a isso. Até que Caim me encontrou e depois me transformou.
- Caim?
- Sim. Ele dizia ser esse Caim. Filho de Adão e Eva. – olhei-o e ele absorto olhava a lua, pensativo com o seu passado – Era o primeiro vampiro, isso tenho certeza. Era demasiado poderoso. Costumava dizer que se transformou em vampiro por carregar a maldição de ter derramado o sangue do irmão. Nunca ninguém percebeu como ele criara os vampiros normais. Uns diziam que era porque lhe tinha corrido mal a experiencia, mas eu não acredito. Caim era demasiado poderoso, demasiado astuto para cometer erros. Sabia o que fazia. Como se o mundo fosse um tabuleiro de xadrez e ele se divertisse contudo. – enroscou um dedo nos meus cabelos e cheirosos para depois suspirar e continuar – Criara apenas mais uns 10 com sangue puro como o dele, os outros apenas eram imitações baratas. Mas ele cometera um erro, a sua inteligência não se manifestou numa jogada.
- Qual? – perguntei baixinho, penetrada naquele mundo mágico.
- Transformou-me. E logo que o fez, lamentou-o.
- Porque?
- Eu não queria aquilo e ganhei-lhe um ódio como nunca poderás imaginar tão grande que desejava derramar o sangue dele e arrancar o coração dele. Ele divertia-se. Quando era livre, ele fez-me carregar uma maldição. Uma maldição que se tornou na dele. Depois que se apercebeu que era tão forte como ele, o que nunca tinha acontecido antes, tentou matar-me.
- O quê? – perguntei assustada.
- Fogo. Aí ficou aterrorizado e percebeu que isso não me atingia. E aí percebi o meu poder. Caim imediatamente tentou que o seguisse e protegesse. Claro que fingi ser-lhe fiel. – riu – Juntei-me a um puro de quem nunca ninguém soube o nome. Ele ensinou-me a lutar. Anos depois matei Caim. E logo em seguida todos os puros que me tinham humilhado, apenas deixei aquele que me ensinou.
- E o que aconteceu aquele tal vampiro? – perguntei.
- Matei-o algum tempo depois que ele transformou Kawit.
Estremeci.
- Matas-te quem te ajudou?
- Sim. – não era algo que o incomodava. – E até hoje governo. E hoje abraço a minha maldição com orgulho. Poder, imortalidade, força… O mundo aos meus pés. Aos pés de um escravo.
Puxou-me para me beijar e aí deixei lágrimas caírem por ele. Pela história dele.
- Voltei a ser um escravo – sorriu torto e beijou o canto da minha boca – O teu escravo.
- Oh Alex…
Abracei-o e sabia que ele sentia o meu coração que batia rápido e que doía tanto. Tanto por ele…
- Não me repudias? – alisou o meu rosto – O facto de ter sido escravo… E ser açoitado como um bicho… De ter sido escravo sexual… Não te enoja que te toque? – olhou-me atormentado.
- Não! – gritei indignada – Não digas isso! Beijei todo o seu rosto, desesperadamente – Eu amo-te! E quando partilhas isso comigo, fazes-me amar-te ainda mais. Se isso é possível.
- Sou teu escravo – murmurou ardente nos meus lábios – Teu… Só teu… Apenas teu escravo para sempre.
O desespero na sua voz, a fúria louca dos seus beijos faziam lágrimas caírem pelos meus olhos. Lágrimas de dor e felicidade. De dor, pelo que ele passará. De felicidade por ter o seu amor.
Alguém que odiará com aquela intensidade, sói poderia amar com maior ardor ainda.
E eu tinha esse amor. Só para mim. Apenas meu.



Olá!
:)
Espero que tenham gostado. O Alex mostrou mais do seu verdadeiro ser.
Que tal? O-o
Gostaram da história dele? Do seu passado triste?
Comentem muito!
Eu estou mal da mão (resultado de uma de muitas quedas desastradas o.o) e demorou muito a completar este capitulo. Por favor comentem! ;)
Eu não respondi aos antigos coments, e lamento mesmo muito! Não pude mesmo!
Com a mão e tal… :S Agora não dá para responder… :(
Desculpem! Mesmo! :S
Mas a partir de agora, irei responder mesmo! Nem que me doa a mão! Comentem muito que eu já tenho saudades de responder aos coments! ;)
P.S-) Próximo capitulo vai ter que ser no sábado ou na quinta. Mas deve ser sábado. Logo de manha mesmo.
O dia de post é na sexta, mas na próxima sexta irei ter aquilo que se chama no meu colégio de passei de final de ano. E vai ser o dia todo. Tenho que estar na estação às 6 e 30 da manhã( o.O ou talvez adormeça mesmo) , para entrar no comboio reservado para nós e só devemos chegar muito tarde…
Vou para caldas da rainha! :D Alguém mora aí? :P
Beijos grandes e portem-se muito mal! :P Comentem muito! :)
Obrigada por tudo! :D

domingo, 23 de maio de 2010

Puros e Mordidas

Novo capitulo! :O
Dedicado a quem neste momento está a ler! :D
Beijos grandes e obrigada pelo apoio! :)
Espero que gostem! :D
Acabei de ler um coment da Rita Cullen que é leitora nova e que passou o dia a ler a fic! :)
origada! E Bem vinda! :)
Espero mais coments! ;)
Irei responder ao teu coment ( e aos de todas) assim k possivel! :) -) vai ser rápido! Prometo!
Este tem partes de bolinha vermelha!
Quem não quiser ler (eu bem sei k 99.9 % vai ler :P) é só saltar a parte que está no meio destes símbolos ****
Igual ao capitulo da primeira vez… ;)
Exemplo:

***************
Jhgdffghjjhgkfghgjl
Hgfdfguoiçuytlyyu

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Depois de acordar rolei para o lado à procura de Alexander.
Tinha dormido em casa dele. O meu pai tinha feito uma viagem de negócios e eu disse que passaria o fim-de-semana em casa de Nereida. Obvio que iria aproveitar para estar com o meu vampirinho.
Bem, o meu vampiro parece que já se levantou. Não estava ao meu lado.
Onde andaria?
Ia-me levantar para procura-lo, então corei e enrosquei-me no lençol de seda braço. Estava nua.
Bem, deixei-me de devaneios e fui procurar Alex pela mansão.
Sai da cozinha quando vejo um vulto nas escadas.
OMD! Era um ladrão!
Mas o vulto virou-se e avaliou-me.
Era um homem de talvez uns 24 anos. Era alto, deveria ter uns 1.78 de altura… Mas o que mais me surpreendeu, foi que era lindo. Com cabelos longos e lisos que lhe davam um pouco abaixo dos ombros. E eram tão loiros que podiam ser confundidos com brancos. Tinha a pele branca e a boca larga exibia um sorriso simpático.
Engoli em seco, paralisada enquanto o vi caminhar para mim. O meu coração batia assustado, pois apesar de o homem ser lindo e sorrir eu não o conhecia de lado nenhum e sem dúvida, não devia estar na casa de Alexander.
Ele avaliou-me com os estranhos olhos âmbar e parou o olhar no lençol que envolvia o meu corpo.
Lembrei-me que estava nua e corei.
É… ele também percebeu pois sorriu mais e tocou o meu pescoço.
Aterrorizada gritei:
- Alexander!
No segundo seguinte o corpo do homem bateu na parede e provocou uma moça.
Olhei assustada e vi Alex no cimo da escadas.
Estava furioso, com as presas e os olhos vermelhos visíveis. O seu peito arfava e via perfeitamente como se movia tal a fúria.
- Calma companheiro! – uma voz brincalhona sai do corpo que se levantava do chão – Surpresa!
- Alain. – cuspiu o nome Alexander enquanto saltou para a minha frente impedindo-me de ver o homem – O que pretendes aqui? Não estou com vontade de aturar crianças.
- Meu velho amigo, calma que só estava a conhecer a minha possível futura rainha… - riu – Bem bonita ela. Apesar de humana claro… - claro. Mais um vampiro na villa. Viramos atracção, agora? – A noite de ontem, foi animada?
Tossi com vergonha e senti-me corar mais ainda ao me lembrar que o homem… vampiro… sabia que estava nua.
- Depardieu não me aborreças. Não me lembro de te ter chamado.
- Alexander, não trates o teu único amigo assim! Lembra-te que fui o único que não gozou com a tua debilidade… Mas ainda mantenho esperanças para que superes essa doença humana… Alem de rezar para que não seja contagiosa… Mentira. Eu não rezo. – riu divertido.
- Alex… - toquei o seu braço e automaticamente ele olhou-me. Apontei para o lençol que me cobria.
- Por mim não te incomodes… Podes ficar assim que… - o tal de Alain não terminou de falar já que foi novamente jogado contra a parede.
- Sobe amor. – ignoramos uma gargalhada do vampiro ao ouvir Alex tratar-me por amor – Eu resolvo isto com o insecto.

Quando desci já vestida devidamente, encontrei Alex muito compenetrado a ouvir o que o tal vampiro dizia.
Mas falavam numa língua que não entendia. Parecia russo ou assim…
Tossi disfarçadamente – ou não – para ele perceberem que estava lá.
- Vem cá Nikka. – chamou Alex – Vou apresentar-te uma criança.
Reprimi o riso ao ver o olhar irritado do outro vampiro.
- Este é Alain Depardieu. Um dos quatro puros…
- Wow…
- Se os olhos deles começarem a ficar pretos, desvia o olhar. Embora ele não se atreveria a…
- A quê? – perguntei curiosa.
-Não me atreveria? – Alain perguntou divertido.
Alex simplesmente o olhou.
- Não. Não me atreveria…
- Depardieu tem o poder de controlar a mente. Uns segundos de contacto visual com os olhos pretos, entra na tua mente e tudo saberá de ti. Todos os teus sentimentos, todas as recordações. Toda a tua essência. E passará a controlar os teus pensamentos e as tuas emoções. Assim como o teu corpo. Tornarias te na marioneta dele.
Olhei assustada o puro loiro que sorria prepotente.
- Ele sabe o que lhe acontecerá se tentar contigo. – Alex colocou um braço em volta dos meus ombros – Ainda está vivo porque o seu poder é muito útil nas guerras para controlar o inimigo. Caso contrario a sua idiotice já seria a causa da sua morte.
- Mon ami, se não fosse eu, não terias encontrado a ruiva… - riu – Acho que terei de viver com o peso na consciência de ter fadado o meu rei a algo tão… humano…
- Como assim? – perguntei a Alex.
Alexander suspirou.
- Apostei com Alexander que ele não conseguia dormir com mais vampiras que eu numa noite. – olhei-o chocada – Alexander perdeu, claro. A desculpa dele foi que surgiu um problema com um dos clãs, mas, apostas são apostas. Então teria que viver integrado com os humanos durante um mês. – o vampiro fez uma careta enquanto eu já estava a ficar raivosa – Aconselhei este lugar, pois anos atrás estive de passagem cá… Mas aqui o rei ficou muito mais tempo que o necessário e rumores começaram a circular e…
- Chega.
Automaticamente o vampiro calou a boca e eu olhei para Alexander. Ergui uma sobrancelha, à espera de explicações.
- Nikka…
- Nem venhas! – cortei-o – Que história é essa de apostas? Foi por isso que me deste aulas?
- Nikka… Achas que o rei dos vampiros ia parar aqui por coincidência? – Alex sorriu amistoso – Mas foi a melhor coisa que aconteceu na minha existência. Ter perdido aquela aposta foi…
- Na altura fico furioso – olhei para o vampiro que se divertia – Ameaçou matar-me caso não retirasse a divida, mas ele tinha-me dado a sua palavra. Palavra de rei é ordem. Mesmo que na noite seguinte, fez sexo com tantas humanas e vampiras com nunca conseguirei na minha existência, naquela noite perdeu e teve que pagar…
Olhei furiosa para Alex.
Este olhava cheio de raiva para o vampiro que divertido semeava a desordem.
- Quantas Alex?
- Nikka…
- 400! – Alain
- Como? – olhei chocada o loiro.
- Algumas eram em grupo e assim el – um vampiro vou pela sala.
- Nikka… - Alex falava como se o facto de o puro controlador de mentes não tivesse atravessado uma parede – Aquilo foi muito antes de te ter encontrado.
- Certo.
- Ei! Paras com isso! – resmungou Alain – Já estou com as roupas amaçadas! Exibicionista! Sabes Nikka, ele consegue mover coisas com a mente, por ser uma múmia antiga e…
- Para ti – Ale agarrou-lhe o pescoço com as presas visíveis – É Nicholaa. Não pises a linha com ela Alain. Ou não hesitarei em queimar-te lentamente.
Alain baixou a cabeça e assentiu. Alex soltou-o.
- Alex, consegues mover objectos com a mente? – decidi ignorar o que acabou de acontecer.
- É uma coisa que os puros fazem. Aprendem com o tempo. Tal como levitar.
- E porque nunca levitas-te comigo?
- Nunca ocorreu… - desculpou-se – Aqui Alain já está de saída.
- Já? – Alain olhava-me triste.
- Já.
- Mas eu viajei desde Paris até aqui para conhece-la! Não podes falar a sério! Sou o teu mais leal seguidor!
- Menos Depardieu.
- Alex, deixa-o ficar algum tempo… - a cara de abandonado do amigo de Alexander metia pena. – Não sejas assim…
- Nikka. Não acredites nele. Vampiro, amor… Mente constantemente.
- Tudo o que disse aqui é verdade!
- Suponho que infelizmente a parte das mulheres e da aposta, também?
- Sim.
- Ok. – olhei chateada Alex – Já sabia mesmo que ele era um mulherengo. Não imaginava era as proporções.
- O que é um mulherengo? – quis saber Alain.
- É uma expressão que os humanos usam para caracterizar um homem que sai com muitas mulheres.
- Ah… Estranhos os humanos…
- Ei! Humana aqui, ok?
- Por falar em humana, vi uma rapariga moreninha e com curvas perfeitas na rua… Era espanhola… Acho que vou aproveitar bem o fim-de-semana…
- Não! – gritei desesperada – É a Nereida! – Olhei para o vampiro – Mantêm-te longe dela!
- Tudo bem… Toda a gente manda em mim mesmo… - deu de ombros e eu suspirei aliviada.





No decorrer do dia conheci melhor o vampiro. Alain era francês e tinha 150 anos. O que o tornava o puro mais jovem e alvo de chacota. Para eles era como se fosse uma criança de 5 anos ou assim. Mas era respeitado nas batalhas onde utilizava o seu poder que, apesar de tudo, não funcionava nos puros por terem uma mente mais forte e impenetrável.
Era simpático, dentro do padrão. Irritava constantemente Alex que no fundo parecia até o tolerar.
Era como se fossem amigos, embora era uma amizade à moda dos vampiros. Eram companheiros, no campo de batalha nunca se trairiam e fora dele Alain Depardieu seguia Alexander com lealdade. Embora aborrecesse Alex que tal como dizia, o via como uma criança chata.
Acima de tudo, Alian adorava falar. Especialmente dar informações sobre Alex. Lógico que já gostava dele por isso. Tinha uma fonte sobre o passado de Alex.
- E ouve alguém importante para ele? – aproveitei que Alex tinha saído para ir buscar comida para o meu jantar e fiz a pergunta que mais queria.
- Como assim?
- Sabes… Alguma namorada…
- Não. Ele ficou doente mentalmente quando te conheceu. Sem ofensa – ergueu as mãos em sinal de paz – Mas isso de amor não é para nós… Quando se passou 2 meses e ele não voltou para governar, soube que algo acontecera. Então dizia-se que tinha morrido mas todos sabem que o rei nunca morrerá… Quando no final do ano ele se encontrou com os puros a bomba estourou… Foi uma confusão. E o pior é que Alexander não se importava com a ruína da nossa raça. Tivemos que encontrar maneira de ele governar à distância. Até ele regressar alternamos funções entre os restantes puros. Kawit está uma fera!
- Quem é Kawit?
- Acho que deve ser Alexander a falar disso…
- Porque?
- Eles têm um passado… E além disso sou fiel a Kawit. É a minha criadora. Acima dela só está Alexander na hierarquia dos puros e dos vampiros - na minha especialmente, ela despertou-me. Morreria por ela, tal como morreria pelo rei. – A lealdade dos vampiros, era algo esplêndido. Não existente nos humanos.
- Alexander não se irá importar se me contares. – menti. Talvez ele ficasse um pouquinho furioso… - Quero saber Alain.
- O rei mata-me. Todos sabem que se pusermos em causa a tua segurança ou o vosso relacionamento estranho, a morte será o nosso destino. Sem hesitação.
- Por favor? – pedi – Alex não fará nada contra ti. Prometo.
Ele riu.
- Riria se alguém pudesse falar pelo rei. Especialmente uma humana, mas tu podes.
- Então, começa a falar…- sorri par ele – antes que atice o meu Alex contra ti! – brinquei.
Ele fingiu cara de medo e depois rimos. Alain era alguém muito acessível e poderíamos rapidamente estabelecer um vínculo.
- Kawit é… Bem, ela é acima de tudo poderosa. – fiquei muito atenta – Controla a vida. Literalmente. Tudo o que tem vida, ela tem capacidade de matar. Plantas, humanos, os vampiros normais… Tal como eu, nos puros não têm interferência. Mas consegue controlar o meio em que vivemos. Tempestades e vulcões em irrupção neste planeta são da responsabilidade dela. Controla a natureza… Além disso tem técnicas de luta que a tornam praticamente indestrutível. – era visível a admiração na voz do vampiro – É segunda criatura mais velha do mundo, logo muito poderosa. Era irmã bastarda de Alexandre o Grande. – olhei-o estarrecida – sim, esse Alexandre o Grande. Era filha de Filipe II com uma escrava. E durante o reinado do irmão foi despertada.
- Alexandre o Grande reinou de 336 A.C a 323 A.c, não foi?
- Sim. Kawit despertou em 340 A.C. Diziam que foi transformada pelo próprio Alexander depois de ele ter utilizado durante alguns anos como amante.
- E… - engoli em seco com medo – É verdade?
- Não foi Alexander quem a transformou. Alexander nunca transformou ninguém. E nunca vai transformar, pois essa criação seria quase tão poderosa como ele. E Alexander não arrisca nesse aspecto. Não, quem transformou Kawit foi um puro que nunca se descobriu qual o seu nome. Foi um puro que junto com Alexander formou um reino mais equilibrado para os vampiros. Os puros vão morrendo em batalhas ou lutas, mas Kawit sempre sobreviveu.
Ficamos em silêncio. Fiquei a pensar nas palavras de Depardieu.
- Alain… Disseste que não foi Alex que a transformou mas não negas-te que eram amantes.
Ele mostrou-se desconfortável.
- Quero saber.
- Certo – suspirou – Sim, Kawit na altura estava no Egipto casada com um faraó qualquer desde os seus 14 anos… Era a principal mulher do faraó e dizem que era tratada como a dona do mundo humano, pois tinha o faraó na sua mão e todos os dias na sua cama. Ao faraó, não importava o facto de ela ser filha de escrava e uma bastarda. Kawit em humana devia ser muito linda. Não sei como conheceu Alexander, mas sei que durante anos, o nosso rei dormiu com ela. – olhou-me para me avaliar e ver se podia continuar. Uma onda de ciúmes invadia-me, mas mantive-me impassível – Bem, ela descobriu os vampiros e implorou para ser uma, Alexander recusou-se. O tempo passava e Kawit ficava desesperada pois o faraó tinha uma nova mulher – olhou-me e riu – segundo o que Julianne me disse era ruiva e com olhos verdes como tu – piscou-me o olho. – e Kawit perdeu o seu posto. O faraó já não tinha relações sexuais com ela e a sua vontade já não prevalecia. Apenas importava a jovem mulher do faraó. Então como não podia fazer Alexander transforma-la, queimou um puro durante o sono e depois acabou por ocupar o seu lugar. Quando um humano mata um puro, é o seu sucessor. Eu, tal como Kawit, foi assim.
Não disse nada.
- E depois? – acabei por perguntar.
- Depois Kawit conseguiu o que queria. Imortalidade e poder.
- Não é isso que quero saber… Como ficou ela e Alexander?
- Até antes de ele perder aquela aposta, sei que eram amantes momentâneos…
- Amantes momentâneos? – perguntei confusa.
- Ocasionais. Sempre que se encontravam, faziam sexo. Ela tinha certos privilégios e era a segunda na hierarquia. Com a tua chegada, as suas ordens são tão nulas como as minhas e as de Julianne. Embora Kawit sempre irá ter poder sobre mim e Julianne pois é o nosso criador.
- Ah… Suponho que essa Kawit não goste muito de mim…
- Todos os vampiros não gostam da ideia de uma humana ser mais importante que todo o império… Humanos são para nos alimentarmos e para divertimento ocasional. Não para se tornarem importantes na nossa história. E todos, apesar de não saberem o teu nome, ou o teu paradeiro, sabem que existes.
- Ah…
- Mas eu até gostei de ti. – riu - Afinal podes enfurecer o rei e não te acontece nada. Gostei especialmente de quando o mandas-te calar. – suspirou sonhador – Já imaginas-te eu ter coragem de fazer isso? Bem, quando quiser morrer, faço-o. Mas a ti nada aconteceu. Além de teres sucesso na tua ordem. Ninguém acreditaria se contasse…
Eu ri dele.
- Kawit está furiosa contigo…
Engoli em seco e não disse nada. Ter uma vampira poderosa e furiosa contra mim, não é algo bom…
Alguns minutos depois Alexander entrou com uma pizza.
Alain caiu nas gargalhadas ao vê-lo assim.
- Alain estou farto de ti hoje. Não te quero neste continente. Adeus. – a sua ordem não seria discutida.
- Até breve Nicholaa. Foi bom conhecer-te. És interessante. Para uma humana, claro.
E depois no segundo seguinte, já não se encontrava na casa de Alexander.

- Vou tomar banho. – disse depois de ter jantado.
- Companhia? – olhou-me sedutor.
- Agora não.
Alex olhou-me especulativo. Eu sempre que tinha oportunidade seduzia-o ou deixava-me ser seduzida.
Mas desde que Alain foi embora, só pensava na tal Kawit. E no passado dela com Alexander. Sentia-me ameaçada. E vulnerável. Ela tinha um passado com Alexander, conhece o seu passado e eu apenas sei pequenas coisas.
Deitei-me na cama de Alex, e preparei-me para dormir. Ele não estava no quarto e agradeci. Precisava pensar.
Mas o sossego durou pouco. Ele entrou furioso no quarto.
- Começas tu, ou começo eu?
- O que? – sentei-me confusa.
O fogo começou a arder na lareira e assim eliminou o quarto.
- Pelos vistos, começo eu! Já que não pretendes explicar. – os seus olhos brilhavam com fúria - Porque me rejeitas? Desde a partida de Alain, estás distante. S erá que ficas-te incrivelmente dependente dele que com a sua partida ficas-te deprimida?
- Oh, deixa de ser parvo. Só o achei interessante. E não! – ergui as mãos em sinal de paz – com interessante não me refiro ao seu físico.
- Referes-te então a quê?
- É um puro, um vampiro. É normal que goste de ouvir as história divertidas que contou e os relatos de importantes batalhas em que, juntamente com ele, participas-te!
- Não me lembro de teres mostrado interesse no facto de eu ser um vampiro. Na verdade, evitas esse tema! – acusou.
- Contigo é diferente. Eu não amo Alain, amo-te a ti. – a sua expressão suavizou e sorriu.
- Mesmo?
- Claro seu tolo!
Ele sorriu sensual e caminhou lentamente para mim. Vi-o tirar os sapatos e alinha-los no tapete (ele sempre faz isso) e depois ajoelhar-se na cama e tirar a camisola.
Deitou-se sobre mim e beijou-me na boca.
- Quero fazer amor contigo… - sussurrou no meu ouvido.
Tremi.
Antes que as coisas aquecessem, decidi investigar mais umas duvidas que tinha.
- Alex… - alisei o seu peito enquanto ele beijava o meu queixo – Ouve, quero falar primeiro…
- Diz lá…
- Pára de me beijar o pescoço que eu digo!
Ele riu e olhou-me atento, enquanto tirava o meu cabelo da testa.
- Diz lá, pequena.
- Quem é Kawit? Alain falou nela…
- Porque o interesse, agora? – olhou-me desconfiado – Justo na hora em que pretendia saciar a minha fome?
- A tua fome?
- Do teu corpo, Nikka…
- Ah… Sei lá, só quero saber…
Ele suspirou e rolou para o lado, para depois me puxar para cima dele.
- Já sabes quem é o Alain. O francês irritante já andou a espalhar a desordem…
- Sabes, se o pudesse caracterizar em uma palavra, essa palavra seria: fiel. Ele nunca te trairia.
- Sim. Alain é muito fiel. Por isso que o deixei sós contigo. Ele nunca tentaria nada. Penso eu… Ele não…?
- Não. – assegurei – Mas quem é Kawit?
- O poder dela é…
- Não importa os poderes… - agora já sabia o poder de todos – Fala outras coisas… Alain já me disse o poder e isso…
- Porque? – perguntou sem perceber o meu interesse.
- Sei lá… curiosidade… - sorri inocente. – Como é Kawit?
- Traduz.
- Fisicamente Alexander!- disse exasperada – Fogo, importas-te de falar?
- Para que queres saber isso?
- Porque não me queres contar?
- Não disse que não te queria contar! – defendeu-se.
- Mas não te mostra susceptível a falar! Alguma coisa a esconder, é?
- Não.
- Então, desembucha!
- Bem… É morena…
- Cabelo castanho? – os cabelos castanhos, normalmente são bonitos… Raios!
- Não. Preto encaracolado. Pequeno. Maios ao menos pelos ombros… Sei lá, Nikka! Podemos é fazer amor?
- Não. Primeiro quero saber mais coisas. – insisti.
Ele resmungou algo.
- É alta… Deve ter uns 1.80… É de descendência africana, por isso a pele é mestiça…
Devia ser o tipo de mulher dos cinemas… Com seios fartos, e curvas estonteantes. Algo que nunca serei.
- Estava-se mesmo a ver… É muito bonita? – perguntei com medo.
- Sim.
- Parvo! – dei-lhe uma latada na cara. De força mesmo. – Era para negares!
Saí de cima dele e virei-lhe costas chateada. Sentia-me feia e indesejável. Era parvo, e não tinha lógica, mas sentia-me assim. Sentia-me muito insegura.
Ele riu e abraçou-me, enquanto cheirava o meu pescoço.
- Nikka, o que foi? Porquê tanto interesse em Kawit? O que Alain contou?
- Nada de mais… Ela é muito mais bonita que eu?
- Nikka. – disse sério e sem esforço nenhum rodou-me para o encarar – Não existe ninguém mais belo que tu. Podes procurar pelo universo inteiro que não encontras beleza semelhante à tua.
- Pois… Sou tão feiosa que não existe nada como eu… Talvez o mostro do Frankenstein tenha chegado lá perto…
- Esse monstro era bonito… - provocou – Não tinha sardas no nariz, nem covinhas no rosto… Além disso não tinha horríveis olhos verde-esmeralda nem cabelo horroroso como o por do sol…
- Mesmo?
- Sim. – beijou os meus lábios – Sabes o que Alain me disse enquanto te fostes vestir?
- Não…
- Que eras linda e que até podia entender a minha doença. Que elas perfeita.
Ergui uma sobrancelha desconfiada.
- Claro que depois assegurei-me que ele entendeu que eras só minha.
- Quem disse? Não me lembro de ter dito que tinhas exclusividade…
- Eu asseguro-me da exclusividade. – mordiscou os meus lábios.
- Alex, Alain contou-me sobre Kawit. A história toda…
- Já percebi. – olhou-me sério – Por isso o interesse nela em especial. Já desconfiava.
- É verdade o que ele disse?
- O que ele disse?
Contei-lhe rápido o que a minha fonte me contou. Alex ficou a pensar.
- Então?
- É verdade. – o meu coração bateu acelerado com dor – Amor, mas era só sexo. – beijou os meus lábios – Apenas isso. Nunca me importei com ela.
- Mas tinhas sempre sexo com ela…
- Apenas sexo. Era algo casual.
- Morro de ciúmes… Ela teve-te por tanto tempo…
- Nunca me teve. Só tu me tens.
- Aham.
- Não acreditas em mim sua tolinha? Então, como explicas o facto de eu te amar? É impossível para nós…
- Nunca a amas-te?
Ele gargalhou.
- Menos Nikka. Eu quero lá bem saber de Kawit. Tanto me faz se ela morre ou não. Apenas o seu poder é importante. Nada de mais.
- Se eu disse-se para a matares, matavas?
- Isso é um pedido?
- Perguntei primeiro!
- Claro que matava. Queres?
- Não. – ri – Era só para saber. Além disso, se for o caso, eu mesmo a mato!
- Lembra-te que se um humano matar um puro tem que tomar o seu lugar…
- Ah… - assunto proibido!
Ele percebeu e puxou-me para cima dele.,
- Posso fazer amor com a minha mulher, agora?
- Não sou tua mulher. Sou tua namorada! – revirei os olhos.
- És minha e ponto final. O resto é só designações parvas.
- Aham…
Repousei a cabeça no seu peito, ouvindo o som da sua respiração.
- Hoje, parece que a minha pequena, não está com muita vontade de fazer amor com o seu vampiro…
Olhei-o.
- Então, ela quer?

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- Talvez…
- Então, ela não tem a certeza… - disse divertido.
- Não sei… Quem é ela? Essa tal tua pequena…
- Não posso contar… - gemeu enquanto me puxava mais para baixo, colocando-me em contacto com a sua poderosa erecção.
Antes mesmo de estarmos nus, já estava a delirar. O sexo com ele era sempre fabuloso. Perfeito. Pois era com ele.
- Será – a minha voz já estava arfante? – que ela… - mordi o seu pescoço – não se importa de te partilhar comigo?
- Não sei…
Foi a minha vez de gemer, quando os seus dedos entraram pela minha camisola e pararam no meu seio palpitante. Fez-me contorcer quanto tocou o mamilo rijo e pedinte pelo seu toque.
- Ela é assim meio ciumenta…
- Ah…
- Eu… - perdi a fala quando o senti empresar mais o seu corpo no meu.
- Sim? – olhou-me sensual.
Enrosquei a mão nos seus cabelos e puxei a sua boca para a minha, beijei-o com paixão. A minha pele ardia e em cada lugar que as nossas pele se tocavam, fazia doer de tal desejo, que só seria satisfeito quando o tivesse completamente.
- Não posso… - puxei o ar – ser eu a tua pequena?
- Não sei… - fingiu pensar enquanto percorria as minhas costas e beijava o meu pescoço. – Se me amares muito, podes…
- Oh… Mas eu não amo… - mordi os lábios dele.
- Não?
- Amo, sim. Muito. De mais.
Sentia-me febril e quase a desmaiar, tal era a excitação.
Girou e colocou-me debaixo dele, e com uma exclamação atirou os lençóis para longe, como se quisesse ver bem o meu corpo.
Observei o seu abdómen definido, a pele branca, os músculos tensos, e para completar o olhar…
Apenas de calças ele ajoelhou-se na cama e olhou-me enquanto mordias os lábios. Sentia-me tonta e hipnotizada. O meu cérebro só consegui pensar nele. Só ele existia. Ele e o som descompassado do bater do meu coração.
Alexander colocou a mão nas minhas costas e puxou-me para cima, fazendo-me sentar na cama, nunca sem parar de me observar.
Lentamente levantou a minha blusa e fez desliza-la pela minha cabeça, para depois faze-la cair no chão. Passou os dedos pelas alças do meu sutiã e depressa essa peça de roupa deixou de ser um incómodo ao seu olhar.
Alexander voltou a fazer-me deitar na cama e pude observar como ele estava excitado. Os seus dentes estavam expostos , o seu olhar já estava tingido de vermelho que provocavam-me arrepios. Arrepios bons. Parecia que tinha borboletas a voar na minha barriga.
Mesmo com as calças percebi o seu membro excitado e um arrepio percorreu as minhas costas, fazendo-me fechar e os olhos e morder o lábios, para impedir um gemido de sair.
Ainda de olhos fechados senti Alexander depositar beijos no meu estômago e tirar as minhas calças de pijama junto com as cuecas, enquanto me apoiava nas mão e levantava um pouco o quadril. Ele fazia-me tremer ao seu toque quente.
Ouvia o som da sua ofegante respiração enquanto se deitava em cima de mim, enquanto exigente abria as minhas pernas com os joelhos. Abriu o fecho das calças mas estava tão excitado que nem as tirou. Tremia com a necessidade de me possuir e não queria esperar nem mais um segundo sequer.
Senti-o deslizar para dentro de mim, fazendo descargas de energias percorrerem pelo meu corpo e que o ar faltasse aos meus pulmões.
Abri os olhos e deparei com os acinzentados tingidos com sangue, como a sua Natureza ditava. Vampiro e humana a amarem-se completamente. Duas Naturezas diferentes, dois mundos diferentes, um grande e impossível amor.
Os olhos de Alexander transbordavam de luxúria enquanto mais uma vez investia em mim.
A minha cabeça prendeu para trás e soltei um gemido alto de prazer enquanto enlaçava uma perna na cintura de Alexander.
Os lábios dele caíram sobre os meus enquanto me beijava e as suas mãos percorriam o meu corpo fazendo-o arder em chamas do prazer. Levei as mãos aos seus ombros e desci pelas suas costas esculturais para depois arranha-lo.
Alexander soltava o ar pelos dentes cerrados tentando visivelmente, controlar-se para supostamente não me magoar. A sua respiração era pesada enquanto se movia lentamente e tentava conter os gemidos.
- Ama-me… - implorei gemendo – Sem medo…
Então Alexander invadiu o meu corpo com força soltando a respiração pesada, fazendo-me gritar de prazer e arranha-lo. Enquanto nos amava-mos ele passava os lábios pelo meu pescoço e arranhava levemente os dentes no meu ombro, respirando pesadamente.
O corpo dele parecia estar em agonia e com fitei os seus olhos percebi que ele travava uma espécie de luta interior para se controlar enquanto investia em mim e colocava a testa no meu peito gemendo pesadamente.
Levei a mão ao seu cabelo e puxei-o até Alexander me olhar meio alterado.
Aí percebi. Era o apelo do meu sangue.
E… Eu queria que ele tomasse o meu sangue…
Virei o rosto de forma ao meu pescoço ficar virado para ele, para ele tomar aquilo que eu lhe queria dar.
Senti a respiração dele no meu pescoço os seus lábios a tocarem a minha pela e quando pensava que ele ia morder-me apenas beijou e depois veio sussurrar ao meu ouvido.
- O que… estas… a fazer? – perguntou enquanto investia mais contra mim.
- Eu quero… - arranhei as suas costas – por favor…
Alexander olhou-me com dúvida, mas quando eu lancei a cabeça para trás e gemi ele decidiu-se.
- Vou magoar-te, amor…
- Faz… - implorei febril – Agora!
Ele parou de se mover e lambeu o meu pescoço, como se me estivesse a preparar. Senti a língua dele deslizar pela minha pele e sabia que traçava a veia.
Senti os seus caninos entrarem na minha pele. Doeu. Como se agulhas espetassem na pele. Senti-o sugar e arranhei mais as suas costas e tentei não gemer de dor. O meu reflexo foi bater-lhe e puxar os seus cabelos. Instinto de preservação.
Mas Alexander investiu em mim fazendo o meu corpo tremer de prazer, moveu-se pulsante em mim enquanto me sugava. Senti a fricção do seu membro a preencher-me, enquanto sugava o meu sangue e tremi de prazer.
Rebentei em espasmos de prazer, flutuando em algum lugar que tinha apenas visitado recentemente. Então senti Alexander juntar-se a mim na explosão de sentidos onde apenas o outro fazia sentido.
Enquanto a minha respiração estabilizava Alexander passava a língua pelo local onde tinha mordido, para depois vir beijar-me a boca.

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- Tudo bem, pequena?
- Sim. – respondi ainda extasiada.
Alexander tirou o cabelo da minha testa e depositou lá um beijo doce, para depois sair de cima de mim para não me magoar com o seu peso.
Levei a mão ao local onde sabia que ele tinha mordido mas a minha pele estava intacta!
Olhei-o interrogativa.
- Com a minha saliva cicatrizas mais rápido. – explicou.
- Podias fazer negocio! – brinquei.
- Talvez.
Respirei fundo aproximando-me dele e abraça-lo forte, para sentir o calor que emanava da pele dele, e sentir o seu aroma soberbo e esplêndido.
- Estás tenso…
- Gostas-te? – perguntou nervoso.
- Como? – fiquei confusa.
- Da experiencia… Da mordida…
- Ah! – Ele podia ter sido mais directo – Gostei sim.
- Mesmo? – perguntou agora desconfiado.
- Sim. Tu não?
Como resposta revirou os olhos e riu.
- Como não poderia? – beijou a ponta do meu nariz – Cada vez fica melhor…
Corei ao perceber ao que ele se referia.
- Também acho… - sussurrei baixo fazendo-o rir.
- Não fazes ideia do quanto eu te amo. Do quanto faria por ti. Não existe nada que não faria por ti.
Beijei o seu pescoço e acariciei o seu rosto.
- Também te amo de mais.
- Nikka… Eu não devia ter-te mordido. – olhou-me triste e arrependido.
- Porque? Eu gostei…
- Eu sabia que iria doer-te, e mesmo assim fiz. Não pode evitar, perdoa-me.
- Não há nada para perdoar. Eu quis e gostei.
- Eu não pode parar… O teu sangue é soberbo e sentir as tuas emoções a fluírem pelo teu sangue… Desculpa. – fechou os olhos arrependido – E agora que mordi a primeira, não sei se serei capaz de não voltar a provar o fruto proibido.
- Podes morder-me quando quiseres… - afaguei o seu braço e depois beijei a sua pele quente que tinha acariciado – Eu realmente adorei a experiencia. Senti-me ainda mais perto de ti. Senti-me ainda mais tua.
- Não me dês essa abertura Nikka. Não me dês um passe livre.
- Mas eu quero voltar a sentir aquilo…
Ele olhou-me com um sorriso torto nos lábios e beijou o canto da minha boca.
- Sabes, temos um problema. – afago o meu rosto interrogativo – Não me consegues dizer não.
Realmente eu não conseguia. Ele acabava sempre por ter o que queria.
- Então eu confio em ti. – beijei a sua boca – Sei que nunca me faria mal.
- Nunca.


Então? O-o
Bem, já sabem k quero coments! ;)
Especialmente sobre a parte de bolinha vermelha, ainda me sinto muito insegura… :s
Devo continuar a postar estas partes?
Não quero que vejam como algo pornográfico… Eles amam-se e esta era a primeira vez que ele provava o sangue dela… E de que maneira? O-o
O próximo capitulo é na sexta! :D
Eu não tenho respondido aos coments porque ando numa correria louca! :O
Tentem compreender! :s
Beijos grandes!
Desabafo: Odeio o final do ano lectivo! Grrrr

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Conversas... reveladoras...

Novo Capitulo!;)
Espero que gostem!
Este vai para todas as que comentaram o capítulo anterior. Muito obrigada pelo apoio! :D Mesmo!
Fiquei super feliz ao ter revebido coments tão lindos e ainda de pessoas que não costumavam comentar, ou de leitores recentes! :D -> Obrigada!
Divirtam-se! -> Afinal é para isso mesmo que posto! :D




Descobri uma coisa muito engraçada.
Alexander, depois de fazer amor, fica dócil como um gatinho.
Exemplo:

Na manha, depois de fazermos amor pela primeira vez, fui acordada por ele.
- Amor… - senti acariciarem-me a nuca. – Querida…
- Hum… - resmunguei.
Ouvi uma risada.
- Vá lá Nikka. É hora de levantares…
Inspirei fundo e abri os olhos.
O ser mais lindo sorria-me. Aquele olhar… Fazia-me sentir no topo do mundo.
Alexander olhava-me como se eu fosse um presente e não a quem estava a ser presenteada.
- Bom dia! – saudei-o abrindo um sorriso gigante tal era a felicidade – Que horas são? – perguntei enquanto o puxava pela camisa para o beijar.
Alexander beijou-me com aqueles lábios macios e sussurrou nos meus lábios que já eram 10 da manha.
- Preparei o teu pequeno almoço…
Ele não é lindo?
- Obrigada! Assim vou ficar mal habituada!
- Não importa… Tudo para a minha princesa…
Uau! O que uma noite de sexo não faz com um homem!





Bem, o nosso relacionamento estava perfeito. Aprendi a não tocar no assunto V. Eu aceito-o e por vezes fazemos brincadeiras, mas não gosto de saber que ele vai caçar. E ele sabe disso, então não me diz. Mas sempre ando com aquilo na cabeça.
Bem… o sexo com ele era… sem palavras. E pelos vistos ele achava o mesmo, já que me procurava constantemente (não que reclame, muito pelo contrario…) Alexander era/é um amante extraordinário e todos os momentos que partilhamos o prazer a paixão e o amor estão sempre presentes.
Mas o meu pai não gostava muito que eu andasse sempre na casa de Alexander, resmungava constantemente e bem… não sabia da missa a metade.
Estava em casa a fazer um trabalho no pc, quando a aberração da Natureza do meu irmão aparece.
- Nikka.
- Fecha a boca, oh porco! – o badalhoco do Michael falava com a boca cheia de comida.
- Sabes – ignorou-me – já sei o que se passa contigo.
- Vem aí asneira…
- O prof anda a comer-te.
- OMG!
O portátil caiu ao chão e quase cai ao apanha-lo. Parece que não teve problemas.
- Queres levar na cara? – olhei-o super vermelha – Mete-te na tua vida!
- Mas é isso que eu sei! Eu sei ver na cara das gajas quando elas têm sexo!
- Michael…
- O pai vai ter de saber disto…
Olhei-o assassina.
- Bem… podemos negociar… - Filha da puta!
- O que queres? – não podia fazer mais nada. Se ele contasse ao meu pai, o sr. Samuel ia logo acreditar nele, pois já se referia à minha constante alegria com desconfiança.
- Bem… Eu gosto muito do teu carro…
- NEM PENSAR!
- PAI!
- Cala a boca! – tapei a boca dele toda atrapalhada – Não abuses cabeça oca! O que eu faço não te diz respeito!
- Mas o pai vai adorar saber…
- Arma-te! Conta-lhe que tu vês! Alexander põe-te logo os dentes a boiar no estômago!
Ele fez cara de choro e lá saiu do meu quarto. Derrotado.
Michael estava na ignorância! Ele que se ponha esperto ou eu atiço o meu namorado/vampiro/puro/REI para cima dele! Adeus Michael!
Fiquei a pensar o quanto a minha vida seria mais tranquila sem aquela alminha burrinha a infernizar-me.

No dia seguinte, eu e Alex fomos para o miradouro e ficamos lá abraçados enquanto riamos das coisas que eu fazia nas aulas dele.
- Sabes… Naquele dia em que roubas-te os teste… - olhei-o surpresa – Nikka, achas mesmo que eu não sentia a tua presença na sala? - revirou os olhos – Só conseguiste porque eu deixei…
- Oh… Pensei que o meu plano tinha dado certo. – eu que pensei que o mérito tinha sido meu.
- As trapalhadas em que tu te metes! – riu e beijou o canto da minha boca arrepiando-me.
- Se não tivesses sido mau em fazer aquele teste eu não teria que o roubar!
- Foi uma espécie de vingança por andares amiguinha daquele adolescente. Quem ele achava que era para te enviar papelinhos?
- Menos. - Ri – Ainda me lembro quando entrei atrasada e todos estavam a fazer o teste! E tu ainda ris-te de mim!
- Claro. – revirou os olhos – eu digo-te que é teste surpresa e tu dizes que não sabia.
Revirei os olhos e calei-o com um beijo. Ele prontamente respondeu.
- Sabes, o meu irmão já descobriu que nós… - corei.
- Nós… - ele sabia muito bem do que falava, pois tinha aquele sorriso irritante nos lábios.
- Que nós já fizemos amor.
- Como?
- Segundo ele, sabe ver quando uma gaja é comida.
Ele riu e apertou-me mais para depois ir sussurrar no meu ouvido:
- E tu? Foste bem comida?
- Alex! – ri e despentiei os seus sedosos cabelos. Que já eram desalinhados. E perfeitos.
Ele fingiu que se ofendeu. Revirei os olhos.
- E depois ameaçou contar ao meu pai se eu não lhe emprestasse o meu carro.
- Emprestas-te? – perguntou desconfiado.
Segundo Alex eu andava num monte de sucata ambulante e mesmo assim pensava que era um Ferrari.
- Claro que não. – revirei os olhos – Já lido com o chantagista à muitos anos.
- Que fizeste?
- Disse que lhe punhas os dentes a boiar no estômago.
Ele gargalhou e beijou o meu pescoço. Tremi.
- Algo que ia adorar fazer. Por os dentes a boiar no estômago... Não sei onde raio vais encontrar essas expressões... Embora sugar o sangue dele seria muito mais divertido…
- Alex – olhei séria – Podes coçar os dentes dele com um paralelo – ele riu mais uma vez com a minha expressão, mas eu continuei – Mas não podes sugar-lhe o sangue.
- Tudo bem… - suspirou triste – Mas não percebo o porque de teres família. É tão inconveniente!
Tive que rir dele. Para ele, ter família era algo mau.
- Tantas mulheres por aí e eu tive que me apaixonar por uma com família. Enfim...
- Coitadinho de ti. – ironizei.
Olhei para os lados a ver se encontrava alguém. Não vi ninguém.
- Alex, mostra-me as tuas presas. – pedi.
- Tu pareces gostar muito delas. – riu e lá me mostrou. Suspirei feliz – Não queres umas para ti?
- Não. As tuas servem. – Alex agora insistia constantemente em falar dessas coisas.
A perguntar se eu não queria ser mais rápida, ter mais força… E eu não gostava nada dessa conversa. Mesmo nada.
Depois de com a língua delinear os seus lábios, toquei-os seus dentes com a ponta da língua. Sempre com o cuidado que Alex recomendava, pois poderia magoar-me. Eram muito afiadas.
- Amor? – olhei-o interrogativa – Quando caças-te pela ultima vez?
Ele ficou sério e recuou as suas presas.
- Acho que realmente não queres saber isso.
- Na verdade quero.
- Pronto. Como queiras. Só depois não reclames comigo. – avisou – Foi ontem.
- Ah… - engoli em seco.
- Vês? Ficas logo assim. Se ainda não consegues lidar bem com isso, é melhor só perguntares quando te sentires bem com a resposta que te irei dar.
- Mas… - suspirei – Foi homem ou mulher? Idade?
- Para que queres saber? Foi alimento Nikka.
- Tu próprio dizes-te que só necessitavas de pouquinho sangue… Para que matas?
- Como já te disse, porque gosto. E isso não vai mudar.
- Eu sei… Mas… Tipo, não pensas na família dessas pessoas…
Ele olhou-me como se fosse uma criança a perguntar aos pais se já tinham enviado a carta para o pai natal.
- Nikka. Eu não ligo para isso.
- Mas…
- A única coisa que eu não caço são criança.
- Pelo menos isso!
- Também tenho os meus princípios. Não iria morder uma criança de 5 anos, não? Não dá prazer em persegui-las.
- Mas como sabes a idade delas? Pedes o BI? – tentei brincar com o assunto que no fundo assustava-me.
- Não. Se tiver aparência menor de 10 anos, não mordo.
- Menor de 10? – olhei-o sem acreditar – Se tiver 11 tu matas?
- Claro. Eu disse que não me alimentaria de uma menor que 10. Mas se necessitasse de utilizar a morte de uma criança para atingir os meus objectivo, não hesitava.
- Essas coisas que dizes deixam-me doente. – respirei angustiada – Como podes pensar assim?
- Nikka. – segurou o meu rosto e olhou-me sério – Começas-te esta conversa. E eu disse que não ia mentir mais. Isto é o que sou. Sou um puro, o rei. Não um santo. Quanto mais sedo perceberes isso, melhor. Não sofrerias.
- Já sei isso. É só que… Não podias beber sangue animal? – perguntei com esperança.
- Que nojo! – olhou-me enojado, como se lhe tivesse dito para beber urina – Onde raio fostes buscar isso?
Dei de ombros.
- Pensei que fazia o mesmo…
- Não faz. Precisas de sangue humano. Além disso, estás a ver-me a correr atrás de um coelho? – acrescentou irónico.
- Aham.
- Já vi que vais ficar assim toda chateada. Pensei que já me tinhas aceitado.
- Existe certas coisas que me fazem muita confusão. – sussurrei – Diz-me uma coisa Alex… Como era a tua vitima?
- Para que queres saber? – suspirou triste – Isso vai fazer-te ficar com medo.
- Não vai. Responde.
- Pronto. – ficou a pensar -Era uma rapariga que teria à volta de 20 anos… Loira… Não me lembro de muito mais.
- Já tentas-te imaginar qual o seu nome? – tentei faze-lo perceber que era uma pessoa – Já pensas-te que tinha um passado e um futuro?
- Nikka…
- Deixa-me terminar, por favor. Ela poderia ter família. Namorado. Já pensas-te como o seu namorado se iria sentir com a morte dela? Como te sentirias se me matassem? Ela poderia ser a Nikka de alguém.
- Nicholaa. Nunca permitiria que te fizessem mal. – olhou-me sério – E nunca irás morrer. E realmente não me importo com o que acabas-te de dizer. Além do mais, um simples humano não poderia sentir o que sinto. É um novo nível de sentimentos.
- Apenas… Não consigo perceber porque não sentes essas coisas.
- Não sou humano. Não tenho os mesmos valores que tu.
- Isso talvez não seja desculpa.
- Então pensa da seguinte forma. Existe culturas onde animais como a vaca, são sagradas. No entanto na tua cultura comer vaca é perfeitamente normal. Desculpa a analogia, mas no fundo é verdade. Tu alimentas-te de algo que para alguém è mais importante que os próprios humanos.
Não respondi. No fundo, talvez ele tivesse ração. Mas apenas não conseguia perceber. E o que deveria fazer era esperar até a sua “alimentação” não me fazer confusão.

Nessa mesma noite, tive uma revelação assustadora. Quando Alex foi até o meu quarto falou algo que me fez tremer de medo.
Ele via os meus livros e fez piada por ter tantos sobre vampiros.
- Por curiosidade, como é que nestes livros eles transformam vampiros?
- Depende. – respondi sentada na cama – Alguns é com uma mordida, outros com drenagem de sangue… Depende. – olhei-o curiosa – Como é na realidade?
- Se quisesses que te transformasse, teria que beber metade do teu sangue e depois repor o que retirei com o meu. – olhou-me a avaliar-me enquanto falava - Assim passava-te a imortalidade e o meu sangue correria nas tua veias até fazer os órgãos pararem. Como um veneno que lentamente mata. Acordaria vampira. Neste caso um puro, pois o teu criador seria um puro. Pois teria o sangue mais puro e real dos vampiros. Serias muito mais superior aos vampiros normais e terias um poder. Além de imortalidade, claro.
- Uhum.
- Estarias interessada, é isso?
- Não. – respondi com o coração a bater acelerado.
- A imortalidade não te atrai?
- De todo. Acho que seria solitário.
- Caminharias ao meu lado. Iria proteger-te também. Ao meu lado o fogo não te poderia afectar.
- Alexander… - disse, numa maneira de o alertar para o facto de que não queria falar nisso.
No segundo seguinte estava sentado ao meu lado, nem o vi chegar lá.



- Claro que só te poderia transformar depois de chegares à idade adulta. Depois dos 22 anos poderia transformar-te. Mais sedo poderia trazer complicações pois o teu corpo não estaria preparado. A lei impede que te transforme mais cedo que os 22 anos ou depois dos 55. – sorriu-me – Mas quando completares 22 anos, poderei transformar-te e assim ficaríamos juntos para sempre.
Tremi e as minhas mãos soaram com os nervos. Discretamente limpei-as às calças.
Engoli em seco e fitei o seu olhar ansioso e esperançoso.
- Tu… queres transformar-me?
- Claro. Seria como eu. Foi sempre esse o plano, tornar-te imortal.
- Não.
- Não o quê? – perguntou confuso.
- Não serei um vampiro Alexander.
- Agora não. Mas daqui a uns anos poderei faze-lo.
- Nunca serei um vampiro Alex. Não quero.
- Não queres?
- Não.
- Não queres ficar comigo para sempre?
- Alexander… Daqui a uns tempos provavelmente separamo-nos. Não quero ser imortal…
- Não vou deixar de te amar, se é isso que queres dizer. E viver num mundo sem ti, não é alternativa. Terás de ser imortal. Tu queres, não é?
- Não. – olhei-o triste – Eu não quero Alexander.
- Como assim? – levantou-se furioso – Pensei que quando me aceitas-te estaria a aceitar uma vida comigo. Que caminharias comigo pela imortalidade.
- Eu…
- Como achas que isto terminaria? Tu és mortal, eu imortal. Acabaras por morrer num pequeno período de tempo! O que pretendias fazer?
- Eu queria ficar algum tempo contigo… Quando acabasse, cada um seguiria caminhos diferentes…
- Quando acabasse? – olhou-me incrédulo.
- Sim Alexander. Sabes perfeitamente que um dia nos separaríamos. Apenas queria aproveitar ao máximo o tempo que podíamos estarmos juntos.
- Era essa a tua ideia? Passar uns anitos comigo e depois seguirias outro caminho?
- Sim. – admiti sem conseguir olha-lo nos olhos. Olhos que me olhavam magoados e rancorosos. Furiosos e tristes.
- Não tens medo de lentamente morrer?
- Não. Eu quero isso Alexander. – olhei-o enquanto me levantava – Que o tempo passe e tenha significado para mim. Que ver alterações no espelho. Que ver rugas parecerem, rugas que marcaram uma historia. Marcas do passado. Que envelhecer, ver os cabelos ficarem brancos enquanto vejo o mundo evoluir.
- Não posso envelhecer. – sussurrou.
- Quero filhos – continuei – Que gerar uma criança e dar à luz. Quero acompanhar o crescimento dela, juntamente com o seu pai. Quero um dia olhar o meu marido, com cabelos brancos a ajudar-me a subir as escadas ao mesmo tempo que vemos netos barulhentos caminharem para nós. Não posso perder essa experiencia. Os humanos vivem para isso.
- Não te posso dar filhos. – murmurou ainda mais baixo.
- Quero uma família Alexander. Foi o que sempre quis.
- Seriamos uma família. – prometeu.
- Apenas com dois elementos.
- Não conseguiria dar-te mais.
- Eu sei. Por isso quando chegar a altura, seguiremos caminhos diferentes.
- Não digas isso por favor.
- Alex… - acariciei a sua bochecha, cheia de dor – A vida é uma puta. Eu sei. Mas… Não temos futuro. Sabes disso. És vampiro e eu humana. Não teríamos final feliz.
- Tenho anos para te fazer mudar de ideias.
- Lamento querido, mas não mudarei. Eu adoro a minha humanidade. E não posso dar-ta.
- Ajas um preço elevado de mais? Não darias a tua mortalidade por mim? Eu daria a minha imortalidade, apenas por um sorriso teu, Nikka.
- Lamento, mas não seria feliz sendo imortal. Vendo todos aqueles que amo morrerem.
- Então penso que se nota a diferença entre os nossos sentimentos.
- Não digas isso… Eu amo-te. Apenas… não me podes pedir o impossível.
- Então é isso? Temos data de validade?
Engoli em seco, não suportava ver a dor e revolta nos olhos do meu amor.
- Sim.
- O teu plano era ficares comigo um tempo, depois partirias, encontrarias outro que te pudesse dar aquilo tudo. Criarias família com ele? E eu?! E o que faço com os meus sentimentos? Achas que suportaria ver-te com outro? E ainda mais ver-te partir deste mundo quando serei obrigado a ficar? Porque Nikka, é impossível para mim morrer. O fogo não me afecta! Mesmo querendo desesperadamente seguir-te, não poderei! B- olhou-me desesperado.
Segurou o meu rosto e beijou a minha boca, mostrando o quanto me amava apenas com um beijo. Deixava o amor fluir entre nos e fazer-me tremer com isso.
- Vais acabar por esquecer. – disse assim que as nossas bocas se separaram.
- Nunca seria capaz. E tu? Irás esquecer-te de mim?
- Não Alexander… Vou amar-te sempre. Mas… não poderemos ficar juntos. – engoli as lágrimas que queriam sair.
- Vais beijar outro e deitares-te com ele se me amas?
- Alex…
- Não Nikka. Simplesmente não percebo. Pensei que querias a imortalidade. Algumas décadas contigo nunca seriam suficientes.
- Não posso ser imortal. Mas amarei-te até o final dos meus dias. Seria impossível não o fazer.
- Podemos arranjar solução… Ficaríamos juntos até a tua morte se aproximar, até os teus 55 anos como dita a lei e depois transformava-te…
- Tu… - engoli em seco. Tinha uma bola na garganta – ficarias… a ver-me envelhecer? Ficaria enrugada e feia.
- Nunca serias feia Nikka. Para mim serás sempre a maior beleza do universo. E sim. Ficaria. Amarei-te mesmo que tenhas um olho na testa. – fez piada enquanto afagava a minha bochecha – Até poderias ser mãe. Não por métodos naturais, pois não suportaria nem tolerava outro tocar-te. Mas poderia levar-te a uma clínica e farias inseminação artificial. Terias o filho que tanto queres e depois, quando o visses crescer como tanto queres, depois transformava-te. Apenas não poderia acompanhar-te na velhice. Não poderia envelhecer contigo.
- E eu a ver-te sempre jovem… - ironizei – Alex, não. Além disso, sei que nunca amarias um filho.
- Mas nunca lhe faria mal. Porque isso te magoaria. Não o amaria pois tu ocupas todo o meu coração. Mas faria tudo para te ver feliz, para não ter que viver sem ti.
- Não te assusta a ideia de eu envelhecer? – perguntei sem acreditar.
- Não.
- Mas eu não seria velha enquanto tu eternamente jovem. Não irias querer ver isso! E muito menos eu deixaria que me visses a envelhecer. Não seria uma solução. Ainda veria aqueles que amo morrerem.
- Que queres, então?
- Não podemos aproveitar estes anos? Depois cada um seguiria para o seu mundo, para a sua realidade. Aproveitar o dia. Levarias na memoria a Nikka jovem e despreocupada que conheces. Não uma velha rabugenta. Além disso, poderia morrer amanha mesmo. É essa a essência do ser humano. A nossa única certeza é a morte.
- Eu ficarei com o que me queres dar, Nikka. Mesmo que ache insuficiente, mesmo que será a minha destruição. – desviou o olhar do meu. Amargurado enquanto me abraçava forte. As suas mão tremiam e o meu coração partisse.
- Não fales assim. Com o tempo esquecerás… A vida é assim. – beijei a sua boca enquanto lágrimas caiam pelo meu rosto – Sou um capitulo da tua vida. Outros virão.
- Não Nikka. Quando esse capítulo terminar, o livro acaba. Poderei continuar cá. Mas será um recipiente ambulante.
E o meu amor chorou.
Abracei-o forte enquanto também chorava, sentindo as suas lágrimas de sangue no meu rosto.
Beijei e senti o sangue dele e as minhas lágrimas misturarem-se. Humana e Vampiro. Sempre essa diferença. Sempre essa barreira. Sempre essa destruição.
- Não chores! – implorei enquanto limpava o seu rosto – Vamos aproveitar ao máximo.
- Ainda tenho anos para te mudar de ideia.
- Ambos sabemos que nunca aceitarei que me transformes.
- Sim. Eu sei.
Beijou-me com ardor enquanto murmurava que eu iria mata-lo.
Chorei com ele. Enquanto nos confortávamos nos braços um do outro. Eu tentava aliviar a dor que causei nele e ele fazia o mesmo comigo.
Mas… Como poderia confortar-nos, quando nunca poderia aceitar a vida que ele queria para mim?



Olá! :D Então? O-o
Gostaram? Comentem muito! ;)
Este capitulo é importante, pois mostra exactamente o que a Nikka quer. E ele não irá mudar de ideias.
Também foi importante para verem como Alex não liga a mínima para os outros. Ao mesmo tempo que é capaz de chorar.
E o irmão da Nikka? Sempre o mesmo aquele Michael… Aquela alminha burrinha não tem solução…
Este capitulo não está muito bom, mas teve que se feito à pressa… Estou com a cabeça longe… Tenho que estudar para o teste intermédio de matemática, e como sabem a matemática têm sido o meu problema! Infelizmente.
Beijos grandes e o próximo capitulo será só no Domingo...
Eu sei que vão reclamar que é muito tarde, mas tentem perceber... Estou no 12 ano e na recta final do ano. Tenho montes de trabalhos, testes, apresentações, e ainda tenho que estudar para os exames k de facil não terão nada.
Agora é o tudo ou nada! ;)
Comestas coisas todas o tempo fica pouco para escrever... Assim que terminar esta fase eu compenso! ;) Mas ate lá, os capitulos serão postados à sexta. (apartir de Domingo já k prometi k o proximo capitulo será no Domingo) ;)
Não me matem!Por favor! :S
Mas realmente os meus estudos devem estar em 1º lugar. Sei que vão tentar perceber, pois a maioria deve ser estudante e se não estuda trabalha o que ainda provoca mais falta de tempo. E certamente eu não demoro o mesmo tempo a escrever que voces a ler... ;)
Beijinhos, e já sabem… COMENTEM! ;)
Portem-se bem… ou não! ;)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Primeira vez...





Olá! Aqui vai novo capitulo! E é dedicado à Marilia. A minha melhor amiga, que realmente tem uma paciência de santo para me aturar! :P Além de ter sido a primeira a ouvir esta história, antes de ser passada para o papel.
És uma parva M, mas sabes que te adoro sua porca! :P Não seria a mesma coisa se nunca tivesse conhecido a minha vizinha tola. Quem aturaria as minhas piadas sem humor, a minha ironia enquanto que em plenas 8 da manha vamos a pé para as aulas? Quem esperaria que a dorminhoca se levantasse da cama ao frio na beira da estrada? Quem aturaria os meus filmes, a minha constante louquice e os meus exageros?
Só podia ser a minha melhor amiga e que será uma amiga de muitas vidas, mesmo que na próxima vida sejamos estrelas de rock. P.S-> Na ultima devíamos ter sido loucos internados num hospício.

Aviso:
Agora queria fazer um aviso… Este capitulo é especial…
Vai haver uma parte que é para maiores de 16… Quem não quiser ler é só saltar o que está no meio destes símbolos: ****
Antes de começar eu ponho aquilo e quando acabar a cena também.

Exemplo:
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E este capitulo tem também um vídeo feito por mim. Espero k vejam e gostem! :D
Divirtam-se! :D

Passaram três dias após a “conversa” no miradouro com Alexander.
Não é necessário dizer que ele estava certo. Eu sempre diria sim para ele. E o pior é que eu já o via como alguém com sentimentos e não o monstro sem alma que sempre me tentava convencer que era.
Se algum dia me dissessem que perdoaria uma mentira deste género, dizia que nunca o faria.
Mas… aqui estou eu, pronta para lhe dizer sim.
Alias, ansiosa para dizer sim.
Sinto-me mal por saber que ele é um “pouco” sem escrúpulos e sem respeito pela vida humana, mas… Ele ainda é o homem que me beijou naquele miradouro. Ainda é o homem que me faz tremer e quase desmaiar sempre que me toca.
Ainda é o homem por quem eu me apaixonei e por quem morreria.
Quando via casos de violência doméstica, sempre pensei que aquelas mulheres eram loucas de continuarem a perdoar. Acaso não fazia algo semelhante?
Claro que Alex nunca me magoaria, disso tinha certeza absoluta. Mas mesmo sabendo que ele não iria mudar, lá estava eu. Pronta para o aceitar… Porque… Amava-o de mais.
Tentei segurar-me ao máximo. Juro! Coloquei a imagem dele a alimentar-se, sempre na minha mente.
Tentei imaginar as atrocidades que fez em 5510 anos.
Mas sempre acabava a imaginar o vampiro poderoso que viu numa parva humana alguma coisa. Algo que o fez ficar perto de mim e aturar as minhas coisas. Aturar a minha família.
O homem que a meio da noite subiu na minha janela e me pediu para ser dele.
Não sabia o que iria acontecer a partir de agora, mas sabia que sempre amaria aquele filho da puta!
E morreria a ama-lo. Iria pagar bem caro esta louca paixão que tudo ultrapassa, esta necessidade louca que tenho por ele.
Como se fosse viciada nele. Era como se dependesse dele para continuar bem, para poder viver.
Era pleno sábado de manha. Como sempre o meu pai e o meu irmão foram correr.
Levantei-me e a primeira coisa que fiz, foi espreitar pela janela, para ver Alexander.
Ele estaria encostado ao seu carro, e como sempre fazia, iria sorrir e tentar-me.
Mas, assim que puxei a cortina branca vi. Ou melhor, não vi.
Ele não estava lá.
Fiquei alarmada. Ele estava lá sempre! E hoje não estava.
Algo se passava.
E fiquei aterrorizada. E se… ele não me quisesse mais?
Não. Ele amava-me, certo?
Tinha que amar. Eu matava-o se ele não me amasse!
O resto do dia pensei nele. Cada segundo.
Umas vezes lembrava-me de como me sentia enganada, traída e manipulada. Lembrava-me que ele não era da minha raça, que éramos diferentes. Que ele… matava. Que era imortal…
Mas outras imagens vagueavam por lá também.
Via o seu sorriso torto. Ainda ouvia a sua voz suave e a sua risada calorosa. Sentia o seu toque quente, as suas mãos gentis a tocarem-me. Lembrava-me do sabor dos seus lábios macios, da textura da sua pela quente.
Os olhos dele perseguiam-me. Aqueles azuis acinzentados, eram a minha perdição.
O seu rosto perfeito…
No fim do dia, quando a noite já caíra estava a tomar banho, a tentar que a água limpasse a dor da sua ausência, a vontade louca de correr para ele e colar os meus lábios nos deles. A água quente não estava a ter sucesso.
Depois de horas a pensar se valeria a pena lutar contra o impossível e ficar com ele. Tomei uma decisão.
A água corria pela minha pele e eu já sabia o que fazer.
Não ia prolongar a espera. No fundo do meu ser eu sabia que voltaria para Alexander. Sempre soube. Era um amor doente e destruidor e eu sempre iria querer ficar com ele, pelo menos um pouco mais. Eu amava-o. Por isso aceito-o como ele é.
Não era o que eu imaginava para mim, certamente não era o meu sonho.
Mas quantos sonhos se realizam na íntegra?
Eu queria que ele fosse humano. Ele não pode. Mas em troca eu viveria um grande amor. E pelo seu olhar sabia que a minha louca paixão era respondida.
Alexander amava-me assim como eu a ele.
Sabia que não ficaríamos juntos muito tempo, mas não ia deixar de ficar com ele por isso. Se fosse assim ninguém aproveitava a vida.
E a minha será curta. Não ia deixar para amanha, pois o amanha podia não chegar.
Sai do banho, sequei os meus cabelos e vesti-me. Com calma, pois tremia. Havia sempre o medo de ele não me querer mais, de se ter cansado. O que era fácil de compreender. Até hoje, não percebo como ele me atura. As minhas idiotices, as minhas coisas parvas.
Mas aí estava… Ele amava-me. Exactamente como era. Aceitava-me.
E eu só poderia fazer o mesmo por ele.
Depois de vestir um vestido da cor dos meus olhos, calcei-me e olhei-me ao espelho. Os meus cabelos estavam soltos e sentia-me bonita. Queria estar bonita para ele.
Ele adorava ver-me de verde, a combinar com os olhos. E eu vesti-me de verde. Ele adorava o meu cabelo solto e eu soltei o cabelo.
Respirei fundo e sai de casa sem antes ter que dizer onde ia. Disse ao meu pai que iria dormir em casa de Nereida. Ele não fez perguntas, pois durante toda a minha infância e adolescência, dormir em casa de Nereida e ela na minha, era algo muito natural.
Mal ele sabia que eu ia para a casa de um vampiro.

Dirigi até casa dele. O portão enorme da mansão não estava trancado.
Entrei e fechei-o novamente.
Hesitante, caminhei até a casa dele.
Antes de bater á porta, olhei por uma janela estava levemente iluminada.
Para meu alivio vi Alexander imediatamente. Estava sentado no sofá.
Ele não me viu. Estava com as pernas abertas e o rosto apoiado nas mãos, numa atitude de completo desespero.
O meu coração contorceu-se. Eu não queria que ele sofresse.
- Alex… - sussurrei e ele automaticamente levantou a cabeça incrédulo.
Ele levantou-se e sabia que iria para a porta. Corri até lá e a tempo de o ver abrir a porta.
- Nikka? – Olhava-me como se não tivesse bem a certeza do que via.
Não disse nada. Simplesmente atirei-me nos braços dele e beijei-o.
Beijei-o tentando mostrar todo o meu amor por ele. Alexander irradiava calor e o seu toque era apresado ao percorrer as minhas costas. Segurava-me forte como se a qualquer momento pudesse fugir.
Tive que desviar os lábios dos dele para procurar ar. Mas mesmo assim Alexander foi beijar o meu pescoço dando pequenas mordidinhas.
Eu não tinha medo. Sabia que ele era um predador e eu a presa. Sabia que ele era um vampiro, mas quando o tocava pensava que não havia perigo, pois Alexander nunca me magoaria. Disso tinha 100% certeza.
Ele voltou ao meus lábios, beijando-me novamente, inebriando-me com o seu toque e o seu calor.
- Eu amo-te. – sussurrei contra os seus lábios.
Alexander parou de me beijar, segurou o meu rosto com as suas duas mãos, que pareciam tremulas, e olhou-me nos olhos.
Os olhos dele brilhavam triunfantes. O azul mesclado com o cinzento derretiam-se. Aquela visão tirava-me o folgo.
- Repete. – ordenou.
- Eu amo-te Alexander.
Ele voltou a capturar os meus lábios acariciando o meu rosto enquanto eu puxava os seus sedosos cabelos castanhos.
Senti que ele entrava comigo em casa e fechava a porta enquanto os seus lábios não abandonavam os meus, nem que disso o mundo dependesse.
- Faz amor comigo Alexander – roguei nos seus lábios.


**************************************************************************



Alexander olhou-me com desejo. Com luxúria. Como nunca antes tinha-se permitido a olhar.
Respirava fundo e pesadamente olhando-me de tal forma intensa que o meu coração voava a mais de mil á hora.
Agarrou-me novamente, beijava-me feros, invadia a minha boca com a sua língua indomável. A minha indomável procurou a sua, envolvendo-se numa guerra de prazeres.
Ele mordiscava os meus lábios mas de repente ficou imóvel. Ouvi um pequeno barulho como um estalido.
Alexander parou o beijo e virou o rosto para outro lado.
Acariciei o seu maxilar e voltei-o novamente para mim.
- Não tenhas medo de me mostrares como realmente és…
Primeiro fixei os seus olhos. O branco dos seus olhos estavam vermelhos sangue. Não tive medo. Pois ao olha-lo nos olhos percebi que neles havia medo, medo da rejeição e vergonha. Os seus olhos estavam mais intensos tal era o desejo.
Observei os seus lábios.
Lá haviam duas presas. Como os típicos vampiros os seus caninos estavam alongados. Brancos e incrivelmente belos. Dava-lhe um ar misterioso e ainda mais belo.
Mas a maior beleza era que Alexander finalmente me deixou velo como ele realmente era.
Sorri para ele, acariciei os seus lábios e beijei-o. Mostrei que não tinha medo dele e que já amava os seus olhos vermelhos e as suas presas.
O beijo de Alexander no princípio foi cauteloso, mas depressa deixou a cautela de lado e rendeu-se á paixão.
Subiu as escadas comigo ainda abraçada a ele e numa troca de beijos que se tornara mais calma.
Se continuasse-mos naquele ritmo ele teria que me possuir imediatamente se não morreria.
No seu quarto ardia a lareira e o resto do compartimento estava numa escuridão agradável, banhada pela luz da lua.
- Quero conhecer o teu corpo. – sussurrou enquanto prendia o meu lábio inferior no seu.
Respirei extasiada.
Alexander, lentamente despiu-me. Fez-me ficar ali, só de lingerie preta, vulnerável aos olhos dele.
Avaliou o meu corpo. Corei como nunca. Nunca um homem me tinha visto assim.
Lentamente desapertei os botões da sua camisa azul escura. Não conseguia desviar os olhos da pele branca que ia aparecendo. Deslizei a camisa pelos seus ombros fazendo-a cair no chão. Pela primeira vez vi o peito de Alexander.
Deus ele era maravilhoso. Os seus músculos definidos na medida certa, a sua pele branca como o luar, e alguns pelos no peito faziam de Alexander algo irreal, inimaginável.
Fiquei sem respiração e toquei aquilo que pensei ser uma miragem e fi-lo tremer ao meu toque.
Senti os seus músculos ficarem tensos debaixo da pele lisa como mármore, enquanto lentamente percorria o seu estômago. Alexander começou a respirar pesadamente.
Senti a mão quente dele nas minhas costas. Começar no fundo da minha coluna e parar no meu sutiã e com mestria desapertou o fecho.
Olhei-o e vi que toda a sua atenção estava naquela peça de roupa.
Peça que ele lentamente fez cair ao chão deslizando pelos meus braços.
Senti-me queimar pelos olhos dele. A respiração dele faltou.
Eu com tal olhar cruzei os braços, numa atitude de timidez, para proteger a minha nudez. Eu estava apenas com as cuecas. Sentia-me demasiado vulnerável.
Ele sorriu torto fazendo borboletas esvoaçarem no meu estômago.
- Nada disso… - sussurrou tirando-me os braços do peito.
Ele levou as mãos e tocou-os levemente. Mordi os lábios para não gemer.
Os meus seios firmes e tensos foram acariciados por ele. Os mamilos doíam de tão rijos que estavam. As mãos dele eram do tamanho ideal para acariciar os meus seios, e o seu toque era atormentador.
Gemi de frustração.
Alexander puxou-me para ele.
Levantou-me pelas nádegas chocando os nossos quadris.
Senti a sua poderosa erecção, a prova irrevogável do seu desejo por mim. O ar faltou-me, a boca secou, e o coração disparou.
Alexander gemeu e deitou-me na sua cama.
- Pareces um anjo banhada pela luz do luar… - sorriu torto – Mas demasiado apetitosa…
O olhar dele era como se fosse um mendigo a olhar para uma refeição da qual á muito se tinha privado. Ou como alguém que se tivesse perdido no deserto abrasador e encontrasse um copo de água.
Despiu-se eficazmente comigo a observar cada movimento seu.
Fiquei aterrada. Nunca vi nada de tamanha beleza e perfeição na minha vida. Nem tão assustador.
Alexander cobriu o meu corpo com o dele, ofeguei quando senti os meus seios sensíveis contra o seu peito nu. Aquele pele contra pele era algo que não podia ser exprimido por simples palavras. Sentir aquela intimidade com Alexander era… simplesmente maravilhoso.
O meu Alexander começou a beijar-me o pescoço enquanto afastava as minhas pernas com as suas.
Juntando os nossos sexos apenas separados pelo tecido das minhas cuecas.
Aquele medo que começava a sentir evaporou-se. Nunca tinha pertencido a nenhum homem, mas sabia que aquele vampiro, mas homem, ia ser terno comigo. Ia amar-me. Corpo e mente. Seria dele, apenas dele.
Sentia o peito doer. Mas era uma dor boa. Queria desesperadamente uma coisa da qual nunca tinha tido e nem sabia o que era. Apenas que o meu corpo tremia por ela. Os ouvidos zumbiam a coração queria sair do peito. Sentia as mãos dele percorrerem a pele do meu corpo, acariciando-me e excitando-me.
Levei as minhas mãos às costas de Alexander e percorrias, sentindo os seus músculos, a sua pele, o seu corpo quente. Enquanto que Alexander brincava com os meus seios e beijava a minha boca arrancando gemidos meus.
Eu levei a minha mão até a sua barriga e desci até o seu ventre a acaricia-lo e faze-lo tremer ao meu toque assim como eu tremia ao dele
Alexander mordeu-me os lábios e foi descendo pelo meu pescoço, e parou nos meus mamilos.
Soltei gemidos enquanto ele tomou nos lábios os meus seios… mordiscava lambia e chupava.
Nunca senti nada igual. A excitação era demasiada. Sensações novas e selvagens.
Traçou um caminho de beijos pela minha pele, excitando-me com os beijos no estômago. Senti Alexander deslizar as minhas cuecas pelas pernas.
Sentiria vergonha se não estivesse tão excitada. Afinal eu era toda dele.
Voltou a cobrir o meu corpo com o dele, sentia os seus músculos firmes, o peito forte dele a esmagar-me os seios. E era uma sensação deliciosa. As pernas que queimavam as minhas e a prova irrefutável da virilidade de Alexander que tocava a minha pele das coxas.
Alexander enrolou o meu cabelo na sua mão fazendo-me olha-lo nos olhos.
Arfei mais quando vi o seu estado desesperado. Os seus olhos estavam cheios de luxúria, os seus lábios separados com as presas visíveis e a respiração pesada. Acariciou-me e com a outra mão separou as minhas nádegas para facilitar o acesso e penetrou-me num só impulso.
Soltei um grito de surpresa e gemi de dor. Mordi os lábios sentindo as lágrimas nos meus olhos. Au! Aquilo doía!
Alexander arregalou os olhos e olhou-me intensamente.
- Devias ter-me dito. – o seu corpo estava tenso e meio que tremia pelo esforço de não se mover – Porque não me dizes-te? – apoiou-se no cotovelo para o seu corpo não pesar no meu – Porque nunca disseste que nunca tinhas estado com um homem? Podia ter evitado ter-te magoado…
- Desculpa… Não te zangues… - pedi com medo – Não queria desiludir-te…
- Nunca me zangaria por isto… - afirmou docemente. – E nunca ficaria desiludido contigo.
- Não pares… - implorei a acreditar que morreria se ele se detivesse.
- Não pretendia. – gemeu Alexander.
Alexander apoiou o seu corpo nas suas mãos que ficaram ao lados meus ombros, como se estivesse a fazer flexões e depois lentamente investiu em mim.
Gemeu pelo prazer que sentiu.
Observava cada expressão do meu rosto e moveu-se lentamente.
Sem deixar de me beijar na boca penetrava-me lentamente, saia para depois voltar a preencher-me fazendo-me acolhe-lo dentro de mim e acomodar-me com a sensação.
A dor começou a desaparecer face ao amante extraordinário que Alexander era. Ele sabia onde, como e quando devia tocar. Sabia fazer o meu corpo responder exactamente como ele queria. Rápido gemia para ele e balançava os quadris ao encontro dos seus, procurando aquele prazer soberbo.
- Gostas? – perguntou entrando mais fundo em mim.
- Sim! – gritei e gemi.
Empurrei o meu quadril mais para ele, para o sentir melhor. Esfreguei-me nele com ânsia, exigência e com urgência.
- Calma meu amor… - gemeu – Não quero magoar-te…
- Alexander! – soltei um gritinho e arranhei as suas costas.
Ele queria ser terno e não me magoar, mas eu não permiti. Soltei a minha paixão e exigi tudo dele. Alexander tornou os movimentos mais fortes, mais rudes e eu adorei. Delirei enquanto os meus gemidos se juntavam aos dele.
A boca dele beijava-me a todo o momento. Deixando os lábios para tomar ar e fazendo-me tremer com a sua língua na minha pele.
O meu corpo estava perto de algo bom, eu sabia. Os nossos corpos procuravam algo, tornando aquela dança intima e antiga que existia desde o inicio dos tempos, em um emaranhado de sensações loucas e que nunca imaginei sentir. Cravei mais as unhas na pele das costas de Alexander fazendo-o gemer o meu nome e investir poderoso contra mim. Sentia os impulsos dele, a minha pele a queimar de tanta paixão. Ouvir os sussurros apaixonados em forma do meu nome, que saiam dos lábios do meu amor.
- Eu não suporto mais! – gemi enquanto arranhava as suas costas.
O meu corpo parecia que ia rebentar, a minha visão parecia ficar turva e tudo o que sentia era o homem que amava tocar-me fundo atingindo todos os meus pontos sensíveis e beijar-me ardentemente. Parecia que ia morrer. Nunca senti nada tão bom.
- ALEXANDER! – Gritei cravando mais as unhas nele e colando o meu corpo ao dele.
Atingi o clímax. Foi inimaginável e consumiu-me. Apertei-me contra o seu corpo quente enquanto o orgasmo me consumia. Escondi o rosto no seu ombro e fechei os olhos ainda a tremer depois de tamanha experiencia. As ardentes sensações a dispararem por todo o meu corpo.
O meu grito de prazer provavelmente seria ouvido na rua se alguém passa-se.
Alexander não se controlava, os seus impulsos, as suas investidas ficaram mais rápidas. Com o meu orgasmo senti-o atingir o seu. Esvaziar-se em mim enquanto sentia a sua semente quente.
O nosso orgasmo assombrou-nos. Ficamos vários minutos em silêncio aproveitando os últimos espasmos de prazer que afloravam o nosso corpo.
- Estás bem? – Perguntou-me Alexander enquanto alisava o meu rosto.
Soltei um suspiro extasiado como resposta.
Ele sorriu arrogante, convencido consigo próprio e rolou para o lado puxando-me para o seu abraço. Aconcheguei-me nele, abraçando-o e repousei o rosto no seu peito sentindo mais feliz que nunca.
O fogo ainda ardia, mas não tão intensamente provocando uma aura de romantismo evidente. Ou seria eu que via dessa forma?
Era tão bom estar com Alexander assim…

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- Foi bom para ti pequena? Tinha medo de te magoar… - perguntou enquanto nos cobria com o lençol preto.
- Foi maravilhoso Alexander. – ergui o olhar para ele e sorri para perceber que falava absolutamente verdade.
Reparei que agora os seus olhos estavam intensos, mas não mais vermelhos. Estavam relaxados e neles brilhava a felicidade.
Ele sorriu de volta e beijou-me lentamente.
- Foi bom para ti? – perguntei com a incerteza a apoderar-se de mim.
- Foi magico Nikka. Melhor do que algo que já tenha feito… Nunca pensei poder sentir algo assim.
- Não é como se fosses um virgem. – recriminei-o – Não precisas de mentir para me sentir bem. Com a experiencia melhorarei.
Ele sorriu e mordiscou a minha orelha.
- Sua louquinha. Claro que já tive muitas mulheres. Muitas. Mais do que me poderei lembrar .- o ciúme apoderou-se de mim. Claro que em 5510 anos ele teria que ter feito muito isto…
- Não suporto pensar que ouve alguém com quem partilhas-te isto! – resmunguei.
- Não me deixaste terminar. – apertou-me carinhosamente – Apesar de milhares de mulheres terem feito sexo comigo, nenhuma fez amor, Nikka. Nenhuma me deu a mão enquanto estava com ela. Nenhuma me olhava nos olhos com o amor que tu me olhavas. Nenhuma tocava a minha pele ao mesmo tempo que tocava o meu coração gelado e apodrecido. Ninguém tinha o meu coração na pequena palma da mão, como tens. E por mais milénios que viva, o teu toque nunca se poderá comparar à mais habilidosa das meretrizes. Nenhum gemido me poderia fazer perder a razão como o teu. Nenhuma mulher teve de mim o que tu tiveste. Tiveste-me por inteiro Nikka, vulnerável e perdido na paixão. Garanto-te que nunca me senti tão satisfeito. E nunca tão desesperado por mais. - emocionada abracei-o forte. Como poderia pensar em não o ter? Como poderia colocar a ideia de nunca mais ficar com ele?
Aconcheguei-me novamente nos seus braços e fiz círculos no sei peito ao redor do mamilo, brincando com os seus pelos do peito.
Alexander colocou a mão dele sobre a minha, impedindo-me de continuar.
Olhei-o interrogativa.
- Não podemos fazer amor tão cedo Nikka. Não me provoques. – disse tenso.
Eu corei.
- Na verdade sinto-me um pouco dolorida – Admiti. – Quando… - deixei que ele percebesse o que eu queria saber pois dize-lo envergonhava-me. Apesar de tudo o que se tinha passado entre nos…
- Nunca tinha estado com uma virgem antes. Nem em humano nem depois que despertei… - parecia pensativo – Mas segundo li algures em um livro acho que não poderemos voltar a fazer amor antes de dois dias…
- Oh… - suspirei desanimada.
Alexander riu e beijou a minha testa.
- Logo vamos recuperar o tempo perdido. – sussurrou e eu estremeci fazendo-o rir.
Beijou o meu nariz e a minha bochecha corada.
- Sentes-te bem com aquilo que sou? - Alexander perguntou depois de algum tempo em silêncio enquanto percorria a minha coluna com o seu dedo levemente, como uma brisa suave.
- Confesso que ainda me é estranho e talvez demore um pouco a aceitar e perceber tudo… Mas se vim ter contigo e me entreguei a ti é porque estou disposta a tentar.
- Pensava que nunca mais me irias querer… - afirmou com dor.
- Eu amo-te. E então aceito-te como és. – beijei o seu peito e voltei a aconchegar-me nele.
- Não imaginas como isso me faz sentir Nikka!
Por acaso imaginava. A voz dele resplandecia de entusiasmo e vida como nunca.
- Espero que da mesma forma que me faz a mim.
- É tão bom não ter que esconder nada de ti… Poder ser apenas o que sou… - desabafou.
- Assim espero! – afirmei feliz – Chega de mentiras!
- Prometido! – acariciou o meu cabelo e olhou-me divertido – Nunca que iria imaginar que a menina rebelde ainda era uma virgenzinha…
- Muito engraçado! – fiz uma careta – Queria que fosse com alguém especial. Embora agora veja que não és essa pessoa… - olhei-o divertida.
-Claro que sou! – riu – É maravilhosos saber que fui o primeiro.
- Foste o meu primeiro em tudo. – confessei.
Ele olhou-me sem entender.
- Foste o meu primeiro amor, o meu primeiro amante e até o meu primeiro beijo.
Ele sorriu convencido e beijou-me ternamente.
- Espera! – parei o beijo alarmada – Nos não usamos protecção! Tenho que ir á farmácia…
Pela minha cabeça já passava ideias que me faziam tremer. Podia ter engravidado! Pior! De um vampiro! Oh Meu Deus! Teria um bebé com dentinhos afiados? Seria um bebé? Céus! Sentia-me quase a desmaiar.
- Relaxa. Não podemos ter filhos. – beijou-me lentamente acalmando-me. – E as doenças não me afectam.
-Certeza? Vê lá Alexander!
- Certeza. Caso contrario já teria filhos por todos os cantos…
- Isso! Joga na cara! Mostra mesmo que és um mulherengo! – olhei-o chateada.
Ele riu e beijou a minha boca. Beijei o seu pescoço e dei-lhe um abraço rápido.
- Já estava a fazer altos filmes na minha cabeça! Que envolviam bebés chorões, com fome. De sangue!
- És incrível. – revirou os olhos.
- Incrível como? – porque tinha a ideia de ele pensar que era louca?
- Não funcionas com o baralho todo.
- Alexander!
Ele simplesmente gargalhou. Revirei os olhos e apoiei a cabeça no seu peito. Se não me tivesse dado tanto prazer, batia-lhe.
Agora que reparava, não ouvia nada no seu peito. Só o som da respiração. Nada. Não batia um coração ali. Como nunca tinha reparado? Sabia a resposta. Estava sempre com o coração alucinado que nem reparava se o dele batia descompassado como o meu.
Beijei o seu peito quente e duro...
Espera… A pele dele é quente?
- Alexander? – levantei o rosto para o encarar interrogativa – Os vampiros não deviam ter a pele fria? A tua é tão quente… Quer dizer… Morto e tal…
Ele riu suavemente. Aquele som fez um sorriso aparecer nos meus lábios.
- Na verdade sim. Sou o único vampiro que tem a pele quente…
- O único? – perguntei surpresa – Porque?
- Bem… Deve-se ao meu poder…
- Poder? – arregalei os olhos alarmada.
- Lembras-te da historias dos puros, não é? - Assenti.
- Controlo o Fogo.
Na palma da sua mão fez aparecer uma bola de fogo. Depois fechou a mão e aquilo desapareceu.
Fiquei feita imbecil a olhar para a mão dele.
- Como… - estava baralhada.
As imagens do corpo que ele tinha feito cair no beco pegou fogo… Afastei aqueles pensamentos.
- Por controlar o fogo a minha pele é quente. – explicou.
- Como funciona? – perguntei curiosa. Esqueci o facto de perguntar como era possível. Porque… Bem ele era vampiro…
- Posso fazer arder em chamas o que quiser. Não preciso de o tocar vasta ter contacto visual. O meu corpo pode ficar coberto pelas chamas. O mais conveniente é que o fogo não me magoa.
- Wow… - fiquei sem palavras.
Agora tudo fazia sentido! O seu toque quente como fogo.
Quando ele a brincar falou nos vampiros… Lembrei-me do que ele disse “Eu acho que existe aquilo a que se chama puros. E esses são muito superiores aos vampiros “normais”. Eles não sofrem com alho, sol, água benta, ou estacas. Água benta, serve para se molharem. E também não dormem durante o dia. A noite serve perfeitamente. Mas não gostam muito de fogo. A maioria. Além de terem algum poder especial. Não seria divertido?”
- Mas… - olhei-o desconfiada – se a única maneira de matar um vampiro puro é o fogo, e tu és imune, então…
- Exacto. – olhou-me malicioso.
- Oh! É-és… - engoli em seco - indestrutível?
- Por isso governo á tanto tempo. Não posso morrer. Até hoje via isso como algo bom, mas… agora não. Se te perdesse, não conseguiria seguir-te para onde quer que foces… Estaria amaldiçoado a viver para sempre… sem ti.
Ficamos em silêncio. Eu a assimilar aquilo e Alexander a pensar provavelmente em como seria se algo me acontecesse. Afinal eu era sortuda. No final, não teria de viver sem ele.
- Olha só… - olhei interrogativa para ele.
Ele fez um ligeiro gesto com a cabeça indicando-me para olhar para a minha mão no seu peito.
Assustei-me quando vi. Na minha pele andava um fio de fogo. Mas eu não sentia dor nenhuma! Só um pouco quente… Como uma carícia. Ele fez desaparecer e depois puxou o meu queixo para o encarar.
- Também posso fazer com que não magoe quem não quero…
- Parece que nunca morrerei queimada ao teu lado! – brinquei.
- No que depender de mim, nunca morrerás.
Gelei.
- Claro que morrerei. É a ordem lógica da vida. Nascemos, crescemos e morremos.
- Não quando te posso dar a imortalidade.
- Não a quero. – afirmei com medo.
Não queria falar sobre aquilo. No fundo eu temia que ele me propusesse algo assim. Temia de mais isso.
- Falamos disso noutra ocasião. – assegurou, certamente por ter ouvido o bater assustado do meu coração – Agora vem cá e deixa-me aproveitar a tua doce boca.
E assim com beijos fez-me esquecer aquela conversa.
Percorria o seu estômago com a palma da minha mão e quando estava a ir demasiado para baixo, ele apanhou a minha mão e levou-a ao lábios, enquanto ofegava.
- Ainda é cedo para ti, Nikka.
Resmunguei e aconcheguei-me para dormir, já que não podia fazer outra coisa…
- Alexander?
- O quê?
- Sempre que fizermos amor vai doer ao inicio?
- Não.
Lancei uma perna em cima dele para apreciar aquele calor maravilhoso.
- Nikka?
- Sim?
Ele suspirou.
- Esquece…
- Diz… - pedi. Estava quase a dormir.
- Dói para um homem quando querer fazer e não pode…
- Oh! – senti-me corar. – Podemos tentar… Tu sabes… - ele saberia que eu estava a ponderar entregar-me a ele novamente…
- Nikka?
- Sim?
- Dorme.
- Mas…
-Boa noite.
Ri suavemente na escuridão e ainda abraçada a ele fiz o que mandou.
Foi a primeira vez que dormi nos braços dele a saber que o meu amor era um vampiro.
E… estava bem com isso. E isso talvez não fosse uma boa coisa.





Meu Deus! Não posso explicar o quanto estou nervosa!
Então? O-o Que tal?
Bem, vou explicar umas coisitas…
O capitulo hoje foi assim para o grande, pork as pessoas que não lessem as partes intimas iriam ler pouquinho. Por isso, para não fazer diferenciações escrevi mais. E além disso este era um capitulo especial para a história e para mim. O próximo será mais curto.
Não sei se gostaram das partes, bem… hot… Eu avisei para quem não gostar não ler… :S Mas eu bem sei que os menores aqui (:P) leram á mesma (se fosse eu, teria lido mesmo com os avisos! :P) e gostariam que dessem a sua opinião também. Por favor é muito importante que comentem!
Eu sei que provavelmente não gostaram de ver a intimidade de Nikka e Alexander ser descrita. Mas eu tinha que o fazer. Não seria hipócrita ao ponto de não o fazer. Critico os escritores que “pulam na porta do quarto” e só sabemos o que aconteceu pela manha. Descrevem beijos intensos e depois… nada. Para o leitor é frustrante (pelo menos para mim) E como tal, se critico não faria igual.
Mas uma coisa é certa, é difícil de escrever essas coisas. Portanto se não estava o tal hot, e não passou as emoções desculpem…
Eu ainda não tenho experiencia no campo sexual e talvez por isso tenha sido tão difícil, portanto se descrevi algo incorrecto ou fisicamente impossível, avisem! :P
(mas também nunca estive apaixonada e escrevo romance, não é? E isso é que dá gosto escrever. O constante desafio. Tentar sempre passar o que acontece da melhor maneira possível.)
Tive que pensar muito em como iria fazer isto. Li livros onde o acto não é tabu e vi como escreviam essas coisas. E daí imaginei a cena dos nossos protagonistas e escrevi à minha maneira. Espero que tenha ficado do vosso agrado.
^ Valeu pelo desafio. Foi uma prova a superar. para quem escreve estas coisas são um desafio! ^
Foi muito bom tentar supera-lo e queria saber se foi com êxito ou não! Comentem, ok? Por favor! Mesmo aqueles k não comentam normalmente, abram uma excepção hoje!
E também queria saber se devo continuar com estas cenas ou não. Depende dos vossos gostos! :P
Eu escrevo a história, se vocês não gostarem desta parte eu não posto. É só dizerem! :P
No entanto eu tinha mesmo que por a primeira vez da Nikka. A primeira vez deles os dois. Isso era fundamental na história. Quer dizer, imagino que numa mulher deve marcar imenso a sua primeira experiencia e que ninguém deve esquecer. E além disso um amor como o deles merecia ser descrito no aspecto intimo. Também acho que o sexo não deve ser um tabu. É uma coisa natural da vida. E como tal não iria fazer dele uma coisa impossível de ser descrita. Fiz o melhor que pude. E sexo não é uma coisa que deve ser evitada (como o pai da Nikka acha ;) )quando duas pessoas se amam tão profundamente como eles os dois e quando se desejam ardentemente. Tinha que descrever essa experiencia que marcará uma revolta no relacionamento deles. O sexo é perfeitamente natural. Afinal eles amaram-se sem mentiras. Ela sabia que estava com um vampiro que amava e ele sabia que amava a uma humana como jamais amaria ninguém. Talvez não tivessem futuro, mas ali eram só dois seres que se amavam.
E quanto ao resto do capítulo também quero saber a vossa opinião, o poder do Alex e tal…
Comentem muito! O-o
As partes favoritas...
Sorprendi? O-o Ou fui prevesivel?
Imaginavam k a 1ª vez deles ia ser neste capitulo e nestas circonstancias, e k o poder dele era o fogo?
Não gosto de ser previsivel... --'
Viram como desde k ela sente o toque dele, eu dava dicas? :P Não achavam estranho ele ser quente? O-o
Estou super nervosa!
Desculpem se o capitulo não está bom e se está muito cansativo, mas é que é difícil tentar sempre prender o interesse do leitor, só espero conseguir, e não estiver, por favor avisem!
Beijos :*
P.S-) Comentem também o vídeo! Deu muito trabalhinho mesmo! :P
P.S 2-) Desculpem o testamento, hoje deu-me para escrever! ;) e não se deve parar a imaginação enquanto ela vêm! Ás vezes queremos e não sai nada! --'


Aqui está o video que fiz, com o nosso gato do Alexander e a rebelde da Nikka. Espero k gostem. Podia estar melhor, mas foi o meu primeiro video. No proximo melhoro!

Comentem, pois foi dificil de fazer... Arranjar as cenas, editalas, e blablabla....

Foi feito para os leitores! :D Espero k gostem! :P