Este capitulo vai para todos!
Todos merecem! xD
Beijinhos e divirtam-se! =)
Ponto de vista de Alexander
Larguei Nicholaa na entrada do castelo e com o porte orgulhoso que sempre tive virei-lhe costas e caminhei lentamente para o meu quarto. Cruzei-me com alguns súbditos que baixavam a cabeça como sinal de respeito, e podia ver a duvida deles no olhar. Estaria o Rei Alexander realmente de volta?
Caminhei em velocidade mais lenta que humanos, sem qualquer expressão no rosto.
Até que entrei no meu piso. Até que o aroma dela se sentia no ar. Rugi desesperado, agradecido por tudo ser á prova de som, agradecido por ninguém me ver em queda de novo.
De novo e de novo.
As pernas falhavam-me ligeiramente, sentia vertigens.
Ela foi-se. Para sempre.
Nunca mais a ia ver.
E essa era a simples razão por chorar como um bebé imundo e humano.
Eu era um falhado.
Tinha raiva dela, raiva de mim.
Abri a porta do quarto dela, fechei os olhos e inalei o seu aroma. Sentia cortes dentre de mim, navalhas que me cortavam e mutilavam. Lágrimas caiam pelo meu rosto, lembranças invadiram a minha mente.
Ela ali deitada, comigo.
Amava-a.
E ela mentia-me. Enganava-me. A mim! Que tanto fiz por ela. O que rai ela podia querer mais?
Eu na verdade não a conhecia. Eu amava uma miragem, uma mentira degradante que tinha como objectivo fazer-me cair.
Corri asostado do quarto dela, era um covarde.
Assim que entrei no meu quarto, onde passei horas amargurado ansiando por ela, desejando-a!
Desatei a partir tudo, moveis voavam, esmurrava a parede, numa fúria cega, num desespero ridículo! Como eu fiquei assim? Como me resumi a esta merda?
Cansado, não fisicamente, mas cansado de tudo desabei no chão e dei vazão ás lágrimas furiosas que não melhoravam nada. Só conseguia tremer como se estivesse a morrer de frio, enroscado numa bola no chão do quarto destruído.
Eu tinha raiva. Raiva dela.
Mas principalmente, raiva de mim.
O que mais me enojava, era que apesar de ela ser uma miragem, uma maçã envenenada eu ainda ansiava por ela. Ainda a queria.
A minha vontade, era correr para ela e abraça-la, afundar o rosto no seu pescoço e senti-la quente e frágil nos meus braços. Sentir a sua respiração quente.
Senti-la comigo.
Eu era tão patético. Depois de tudo, eu tinha de me controlar, de segurar-me a algum orgulho para não a trazer de volta para mim, depois de tudo! Mesmo sabendo que ela era uma vádia mentirosa, uma prostituta barata que me traíra eu ainda a queria.
Queria-a.
A paixão insana que sentia por ela tornava-me fraco, um ser deprimente e sem orgulho próprio.
Cravei os meus dentes num punho fechado e tugi desesperado.
Eu não a podia ter. Não podia.
Parecia um humano dependente de drogas, em abstinência.
Ela começou a chamar por mim, aos tropeções levantei-me e olhei pela janela.
Lá estava ela, a minha beleza particular, todo o meu mundo. Tudo destruído.
Chovia, e ela chamava por mim.
E eu tinha que me segurar para não ir lá, porque eu queria! Depois de tudo eu ainda pensava em ficar com ela!
Porra!
O meu corpo escorregou pela parede, e apoiei a cabeça nas mãos, enquanto atravessava o inferno.
Então, percebi que ela se levantava e ia embora.
Controlei-me para não a ir buscar e prende-la a mim para sempre.
Nikka partia para sempre, e apesar de ser a minha morte, tinha que ser assim.
O tempo passava, e cada segundo parecia um milénio para mim. Não tinha descanso. Fechava os olhos e via o seu rosto, ouvia a sua voz. Sentia o seu cheiro, lembrava-me da suavidade da sua pele, lembrava-me do que sentia ao colar os meus lábios aos dela.
Em algum momento tinha ido ao quarto dela, e pegado numa camisola dela, e como um maníaco estava deitado no chão do meu quarto enroscado e com a sua camisola no meu rosto. Desesperado por ela. Só implorando para a obsessão terminar.
Não fazia ideia que dia era, estava perdido no tempo. Não sabia como o meu reino estava, não sabia de nada e não queria saber. Queria morrer.
Ainda não percebia como ela me fez aquilo. Primeiro eu tinha-me rebaixado perante o meu reino ao amar, ainda mais uma humana. Fui alvo de chacota, eu que sempre liderei e implantei o terror á minha volta. Tornara-me fraco.
Depois transformei-a e mais uma vez fui humilhado por ela, com a sua constante rejeição.
Quebrei regras inquebráveis por ela!
E depois o ultimo golpe. Todos pensavam que era uma anedota., Alexander King, o inalcançável rei tinha sido atraiçoado mesmo debaixo do seu teto, e ainda assim não conseguira matar a traidora.
E eu estava louco. Umas vezes louco pela raiva que me fazia atacar todos que se cruzavam comigo, outras tremia de dor e chorava como um bebé, depois queria ir procura-la e acabar com o meu sofrimento. E voltava ao inicio, ficava raivoso para depois chorar de saudades e pela traição, para depois querer ir encontra-la. Tudo de novo e de novo num circulo sem fim.
Agoniava, rugia, e não sabia como ainda me mantinha em pé. Como aguentava o passar dos dias, das semanas que me enlouqueciam e fazia co m que batesse com a cabeça nas paredes, desesperado.
Ela tinha matado Alexander King. Quando a coloquei para fora, quando descobri quem ela realmente era, algo em mim morreu.
Ela salvara-me quando me seduziu com aquele jeito doce e tímido, com as bochechas coradas e planos mirabolantes e língua afiada, fez-me sentir aparvalhado e louco da cabeça, só pensando nela. Fez algo renascer em mim, em pouco tempo fiquei apaixonado por ela de tal forma que não existiam palavras para isso.
E depois, ela profanou-me.
Retirou o que eu julgava ser a única coisa de divino em mim. Tirou o amor que aprendi a sentir, sai do meu mundo!
Ela dizia que eu a tinha Profanado, que tinha tirado o melhor dela. Gargalhei. O plano era mesmo eu ter feito isso, tudo meticulosamente pensado.
E fora ela que no fim me Profanara. Desde o inicio tinha isso como objectivo, profanar o meu trono, e acabou por profanar a minha existência, condenando-me a ser nem uma sombra do que era.
Ouvi a porta do meu quarto ranger para se abrir.
- SAI! – rugi com ódio – SAI ALAIN ANTES QUE ARRANQUE AS TUAS ENTRANHAS! EU ORDENEI QUE NÃO VOLTASSES A PISAR AQUI!
Alain já tentara antes chamar-me á razão, mas eu não conseguia ouvir, até o tinha atacado e quase morto. Parei ao ver que ele fugia do meu quarto e nem tive forças para correr atrás dele.
Ele tinha desrespeitado uma ordem mim! Levantei-me pronto a acabar com a raça dele, então estagnei.
- Que fazes aqui? – questionei raivoso.
Ela sorriu. Gargalhei.
Ela tirou-me a camisola das mãos e jogou-a longe, para depois ajoelhar-se aos meus pés.
- Deixe-me consola-lo Rei…
Olhei para os seus olhos negros, a sua boca carnuda e pintada de vermelho, a pele negra em contraste com os dentes brancos que exibiam um sorriso exuberante.
E eu só conseguia pensar numa pele branca como a lua, tão branca como a neve. Nuns olhos grandes e verdes-esmeraldas, numa boca avermelhada naturalmente e numas bochechas coradas.
- Não estou com disposição Kawit.
Ela levou as mãos para as minhas calças, tentado desapertar o botão.
Segurei a sua mão com força.
- Eu disse que não quero.
Ela ergueu-se e começou a tirar o top justo e escandaloso em tons de vermelho. Lançou-o para longe, fazendo os seus seios cheios saltarem e chamou-me com um dedo. Aquela beleza negra tinha estado na minha cama, mais vezes do que me podia lembrar. Ela era bela sim. Muito bela.
Apenas era suplantada pela beleza deslumbrante e irreal de Nicholaa. Aquela que fazia o meu sangue ferver, como mais ninguém conseguia.
Observei Kawit livrar-se da sai minúscula dourada e ficar nua, de saltos altos na minha frente.
Segurei fortemente os seus braços e joguei-a no chão. Observei o tom da sua pele e percebi que ao fitar aquele corpo exuberante só imaginava um corpo pequeno e esguio, branco como a pureza da neve.
Fechei os olhos e rugi.
Abri-os imediatamente, pois uns olhos verdes que sempre me assombravam estavam de volta.
Maias uma vez fitei Kawit que estava expectante ali no chão, á minha espera.
Então, comecei a tirar a minha camisa.
Eu precisava de perdão. De absolvição.
Caminhava sozinha por uma estrada qualquer, encharcada pela chuva e pelo sangue das minhas lágrimas. Não me lembrava bem de como tinha vindo aqui parar. Devia ter andado umas horas quando finalmente percebi que Alexander não viria atrás de mim.
Eu tinha perdido o seu amor, assim fácil.
De repente. Tal como o tinha ganho.
Preferia a morte. Sem duvida. Seria tão mais fácil…
E não porque estava sozinha, mas porque cada paço arrastado que dava era uma agonia permanente.
Nunca algo tinha doido assim. Nem sabia que tal dor existia.
Talvez por ser uma vampira e sentisse mais. Mas a dor era bem vinda. Eu merecia tudo aquilo. Simplesmente estava a colher aquilo que plantara.
Eu não merecia ter vivido, Alexander devia ter feito comigo o que fez com Joanne. Seria rápido.
Assim a dor era arrastada.
Doía-a de mais estar sem ele. E eu ainda não tinha recuperado todo o sentimento antes tinha por ele, ainda não o amava.
E já estava a morrer aos poucos.
Nem queria tentar acabar com o que sentia por ele, sentimentos confusos eu nem sabia dar nome.
Sentia-me cruel, muito mais do que quando matei aqueles alimentadores. Eu tinha ferido o meu Alex. Porque ele era meu!
Eu queria morrer de bom grado, mas eu tinha medo de acabar com a minha própria existência.
Não tinha medo da verdadeira morte. Não era isso.
Tinha medo que algum dia ele percebesse que ainda me queria, que percebesse que não éramos nada um sem o outro, por mais problemas que tivéssemos.
Se ele me procurasse , mesmo que fosse apenas por desejo ou até para me castigar, qualquer coisa, eu teria de lutar para mostrar a verdade, a verdade era que ambos erramos mas não podíamos existir um sem o outro. Se eu morresse não poderia esperar por ele.
Então, tinha que sofrer, receber a minha pena, dar paços arrastados até um futuro reencontro.
Mas doía tanto!
Eu estava tão arrependida, embora tarde – demasiado tarde – eu tinha percebido.
Sabia que demoraria muito, talvez anos para ele me procurar. Talvez séculos. O tempo para ele não tinha significado, já era imortal á tanto tempo… Se eu o queria, tinha que me aguentar e esperar que algum dia ele me pudesse perdoar.
Não podia pensar noutras coisas.
Eu sabia que estava fraca de mais, sentia a cabeça a latejar, o corpo a entrar em choque. Estava a ter uma crise. A minha mente trabalhava a mil, com pensamentos nojentos que envolviam uma Kawit a tentar ocupar o meu lugar.
Então, caminhei para a floresta, mesmo sendo de dia e tentei dormir. Não resultou.
Mas a dor física foi na verdade libertadora, ajudava na dor da perda.
Soltei ruídos, gemidos, chamei o nome dele. Lembrei-me dele.
E quando dois dias se passaram, pelo numero de vezes que vi o por do sol, penso que foram dois dias. Mas não estava segura, não tinha certeza.
Só sabia que cada vez doía mais estar longe dele.
E então, então senti fome.
Os meus instintos fizeram-me enrijecer, alerta á procura de alguma coisa que me alimentasse.
A ultima vez que me alimentei foi dois dias antes de o Alexander me expulsar. Engoli em seco com a lembrança. Agora que saia da crise, a fome atacava-me sem piedade.
Era uma recém-nascida, todo o meu corpo ficava em frenesim pelo sangue. E o que faria?
Costumava-me alimentar por bolsas de sangue que Alonzo me dava, mas e agora?
Teria de caçar algum humano?
Eu queria.
Eu tinha medo.
Voltei para a estrada e caminhei naquele lugar deserto. Não sabia o que fazer, estava sem documentos, sem nada!
E tinha fome.
Eu nunca podia chegar a ter fome, tinha sempre cuidado para me alimentar antes. Mas agora eu não tinha as bolsas de sangue, tinha que matar algum humano e estava petrificada de medo.
Umas luzes de carro apareceram ao longe. Uma carrinha na verdade, azul escura.
A carrinha parou e saiu de lá um homem, devia ter uns 33 anos á volta disso. Vestia roupa de empresário. Alto, moreno, e olhava-me preocupado. Falou alguma coisa, não percebi a língua.
- Só falo inglês. – informei baixinho.
- Meu deus, estás a sangrar! – Dominou completamente a minha língua, apenas tinha um sotaque. Abriu o casaco e tirou de lá um lenço e começou a limpar o rasto das minhas lágrimas vermelhas. Fechei os olhos e senti o cheiro dele. Um cheiro que me fazia salivar. Respirei fundo. Péssima ideia. – És tão linda! – soltou um grito de surpresa.
- Obrigada. – respondi mecanicamente e percebi que a minha voz o atraia. O seu coração batia acelerado pela minha presença. E por mais que ele me desejasse, me apreciasse como todos os humanos e vampiros, ele não se aproveitou. Pelo contrario, tirou o seu casaco e colocou nos meus ombros. – Estás toda molhada e a arder de febre! – disse assustado. – Deves estar cheia de frio!
- Não. – olhei nos seus olhos verde musgo - Eu não tenho frio, nunca tenho.
- Estás com febre, tenho de te levar a um hospital…
- Não tenho febre. – aproximei-me dele, e ele deu um passo para trás – Sou naturalmente quente.
Ele soltou um risinho, pensando que estava a seduzi-lo. Eu queria-o, mas não dessa maneira. Alías, eu já podia imaginar como seria morder o seu pescoço.
- Está bem menina, és muito linda mas muito novinha. Vá, porque estás aqui sozinha?
Deu de ombros e fitei o seu pescoço.
- Alexander expulsou-me.
- Vá, tenho a certeza que o teu namorado assim que perceber que estás no hospital vem atrás de ti! – tentou animar-me – Anda, podes confiar. Levo-te ao hospital, alias… - tirou um telemóvel topo de gama do bolso – Liga para ele!
- Não posso…
- Olha, tens mesmo de ir a um hospital, não te posso deixar aqui sozinha…
- Eu estou sozinha - murmurei – Como te chamas?
- Eriko. E tu?
- Nicholaa ou podes chamar-me por Nikka… - tentava arrastar o inevitável, mas não podia aguentar muito tempo. Numa ultima tentativa disse: - É melhor ires Eriko. Eu fico bem. Vai. Vai.
- Não te posso deixar assim… - aproximou-se de mim e colocou uma mecha molhada do meu cabelo atrás da minha orelha totalmente deslumbrado – És muito linda…
-Obrigada de novo. – aproximei-me do seu rosto e encarei os seus olhos dilatados.
Ele tossiu embaraçado, murmurando algo como podia ter idade para ser filha dele e que não devia sentir coisas dessas, que devia ter juízo.
- Eriko – triste coloquei uma mão no seu pescoço e aproximei-me mais, sentindo o sangue dele correr, ouvindo cada pulsação do seu coração – Pareces ser uma óptima pessoa. – cheirei o seu pescoço, fazendo o seu corpo tremer – Desculpa. – beijei o seu pescoço, sentindo as minhas presas alongarem.
- Porque? – ofegou enquanto as suas mãos trementes percorriam as minhas costas.
- Por acabar com a tua vida. – e mordi-o.
Ele soltou um pequeno grito e enquanto delirante bebia o seu sangue grosso e forte o corpo dele enfraquecia, fazendo-me sentar no chão e agarra-lo forte, como um animal que se preocupa com a presa que pode escapar. O sangue dele era tão rico, iria manter-me saciada por uns 3 dias. E embora estivesse absolutamente num frenesim para beber até a ultima gota, sentia um pesar imenso. Especialmente quando ele sussurrou totalmente fraco:
- Pelo menos morro nas mãos de um anjo…
- Não sou um anjo. Sou um monstro. – murmurei sem nunca parar de o morder.
E quando o seu corpo deu o ultimo espasmo, afastei-me e limpei os lábios. E o remorso vinha.
Eriko era bom, e eu suguei a vida dele, como se o mundo não precisasse de pessoas como ele.
E agora o que faria com o corpo? Não queria deixa-lo ali, assim… Mas, tinha de ser. Pensariam que foi um animal que o atacara e bebera o seu sangue, algum tipo de animal louco. E teriam razão.
Ele deichou o carro ligado e eu entrei, respirei fundo e liguei o carro. Parei um momento, com os pensamentos a mil, ponderando para onde devia ir. O que deveria fazer.
Então, tomei atenção e ouvi uma respiração. Alarmada olhei para trás.
NÃO!
Estava uma criança no banco de trás, numa cadeira e dormia tranquilamente. E eu tinha matado o seu pai! Tapei a boca horrorizada!
Oh meu deus, o que fizeste?
Fiquei a encarar a menina por uns 20 minutos, sem saber o que fazer. E só pensava que a sorte da pobre criança era que o sangue de o seu pai me tinha saciado, se não…
Então a menina acordou e olhou-me ensonada. E depois alarmada. E começou a fazer perguntas.
- Prointo, não chores… Vai ficar tudo bem…
- Quem +és tu? – a menina começou a falar perfeitamente em inglês – Onde está o meu pai?
- Falas inglês?
- A minha mãe era de Inglaterra… - respondeu assustada – O meu pai?
- Ele… Ele teve uns negócios, e pediu-me para te levar a casa… Sou, a tua babá!
- Mas… - estranhou, muito desconfiada – Nos vamos visitar a minha madrinha…
- Pois! Eu vou levar-te á tua madrinha! Ah… Só que eu perdi-me… Mas não tenhas medo… Achas que tenho cara de fazer mal a alguém? – olhei-a tentando ser charmosa, parecendo um anjo em quem ela poderia confiar.
- Não! – soltou um risinho, também deslumbrada – És tão bonita…
- Obrigada. – liguei o carro, ainda sem saber o que faria com a miúda. Só não a queria assustar nem traumatizar. Ela não podia saber quem eu era, ou teria de a matar. Ela não podia ver o pai.
Arranquei e segui a estrada, tremia ligeiramente.
- Estás toda molhada! – riu – O que foste fazer lá fora?
- Ah… Fui ligar ao teu pai… Não sei o caminho… - engoli em seco – O Eriko não atendeu…
- Eu acho que tens de andar sempre em frente, até aparecer a aldeia… - olhou pela janela e animada completou – Não falta muito! Lembro-me da outra vez ter visto ali aquela casa de caçadores!
- Hum… como te chamas?
- Rachel. Como a minha mãe. – eu tinha morto um pai e um marido.
- E a tua mãe está com a tua madrinha?
- Não. – disse triste – Morreu quando eu nasci.
Sufoquei um gemido e as lágrimas. Eu tinha matado o único pai daquela menina que deveria ter apenas 7 anos.
- A minha mãe também morreu. Quando tinha 5 anos. Sei que é difícil.
- Mas o pai toma bem conta de mim! – sorriu, mostrando os dentes que nasciam novos.
Não tomaria mais.
- Desculpa Rachel.
-Porque?
- Tens o cabelo parecido com o meu. – mudei de assunto, ainda totalmente transtornada.
- Oh, o teu é mais bonito! – riu alegremente – Não gosto do meu é quase como se diz… da cor dos limões!
- Loiro. Diz-se loiro… ham… Devias gostar. As loiras arruivadas são mais bonitas que as ruivas! – ri tentando animar o ambiente – Vais ver que vais ser muito bonita quando fores crescida!
- Como tu?
- Mais ainda!
- Uau!
- Oh! Estamos a chegar, olha! – apontou para umas casas que apareciam lá ao fundo
Soltei um gemido de alivio. Conduzi até lá, com a Rachel sempre a falar e nervosa estacionei a carrinha em frente á casa que ela indicou. Saí e abri a porta dela ajudando-a a se libertar dos cintos que a prendiam.
Ela saltitou para fora e disse para batermos á porta logo, para ir para a lareira que estava toda molhada.
- Rachel – abaixei-me e apertei os ombros da menina – Ouve, bates á porta e entras na frente, eu vou estacionar, está bem?
- Sim! – sorriu desdentada. Fechei os olhos e dei-lhe um rápido abraço, não podendo prolongar o contacto pois podia sentir fome.
- Desculpa.
- Estás sempre a dizer isso! – riu de mim – Está bem, eu desculpo! – deu um risinho.
- Lamento tanto miúda… Vai, vai lá para dentro – entrei na carrinha e vi ela saltitar para bater á porta.
Arranquei rápido dali. Lágrimas escorriam pelo meu rosto.
- Oh Alexander, preciso tanto de ti…
Eu queria o seu abraço, a sua protecção. O amor dele!
Mas estava sozinha, e não sabia o que fazer. Tinha matado um homem bom, tinha deixado uma menina adorável órfã.
Então, gostaram?
Desculpem só ter saído hoje, mas só deu mesmo agora!
Curiosa para saber o que acharam!
A 1 musica é uma das minhas musicas preferidas de sempre! Acho linda o.O dos bom jovi, se tiver que escolher uma talvez arrisque e diga que Bed Of Roses é a minha preferida! xD
O que acham que vai acontecer agora? =O
A Nikka trincou um humano ;)
E o Alex, tadinho… =S
E a Kawitt? =O OMG!
Lol
Muito obrigada a todos que comentaram o ultimo posto e me perceberam, a quem falou no chat e quem enviou e-mail! Obrigada queridas! E é verdade, eu sou fã de Harry Potter xD Já vi que aqui tem muitos fãs dele tambem! Quando virem o filme, digam-me o que acharam! =)
Beijinhos grandes! Comentem! :)
=*